Influência do clima no comportamento da malária
A dinâmica epidemiológica da malária não pode ser resumida às variáveis climáticas, mas a situação epidemiológica da doença pode ser agravada por variáveis como chuva, temperatura e umidade. Destaca-se a presença mais abundante do vetor nas estações de transição entre seca e chuva e vice-versa.
As chuvas na região contribuem para a formação de criadouros e influenciam a dinâmica de cheia e vazante dos rios. A variação do nível d’água dos rios contribui para a formação de coleções hídricas favoráveis à reprodução dos mosquitos. Com isso, a distribuição dos mosquitos pode flutuar seguindo as variações nos níveis dos rios. A alteração do regime de cheia e seca da Amazônia pode estar relacionada a fenômenos climáticos como o El Niño. Essas situações podem influenciar direta ou indiretamente a transmissão de malária. Entretanto, é importante ressaltar a relevância da atuação dos serviços de saúde local no combate à doença.
Glossário
1- Epidemiológico - Estudo das epidemias em seus sintomas, causas, etc. Fonte: Dicionário Priberam.
2- Vetor - Ser vivo que pode transmitir parasitas, bactérias ou vírus a outro: Mosquitos são vetores de vários tipos de vírus. Fonte: Dicionário Caldas Aulete.
3- Etiológico - Ref. a etiologia, que estuda a causa de algo: Os fatores etiológicos da gripe. Fonte: Dicionário Caldas Aulete.
4- Compulsório - Que compele, obriga; que tem caráter obrigatório. Fonte: Dicionário Caldas Aulete.
Fonte: Análise de Situação de Clima e Saúde - Módulos 1 e 2