O protagonismo social aperfeiçoa a democracia. Na área da saúde, há experiências consolidadas de instâncias sociais que promovem o controle de políticas públicas do setor, como os conselhos comunitários. Fortalecer a cultura da gestão participativa é vital para que a sociedade civil seja um ator efetivo na elaboração, implementação e monitoramento dessas políticas.
No que diz respeito à organização de informações sobre a questão das mudanças climáticas e de seus possíveis impactos sobre a saúde, desde 2009, o Observatório Nacional de Clima e Saúde vem reunindo dados ambientais, climáticos, de saúde pública e socioeconômicos de diversas fontes, que constituem a plataforma Armazém de Geodados de Clima e Saúde. Entendemos que uma plataforma dessa relevância deve abrir espaço para a participação da sociedade civil e permitir que todo cidadão venha a ser um colaborador efetivo, tanto na “alimentação” da plataforma quanto no diálogo sobre os dados disponíveis.
Mantemos contato e contribuímos com a integração de redes de instituições e Organizações Não Governamentais (ONGs) envolvidas com o tema. A participação das escolas também é muito bem-vinda no Observatório de Clima e Saúde. O fortalecimento do tecido social e o estabelecimento de redes de proteção são opções importantes e eficazes como mecanismos de prevenção.