O número de casos de dengue em Porto Alegre subiu de 110 para 123 em uma semana, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Destes, 80 são autóctones (doença contraída na própria cidade) e os outros 43 foram adquiridos fora da capital. Os novos casos da doença foram divulgados nesta terça-feira (9).
Os casos de dengue na Baixada Santista já representam quase 20% do número de casos registrados em todo o Estado de São Paulo. Na região, Santos é a cidade que tem o maior número de pessoas com dengue. Até o momento, já foram 4.045 pessoas infectadas. Mais de 8 mil pessoas já tiveram dengue, neste ano, na Baixada Santista.
Balanço divulgado hoje (10) pelo Ministério da Saúde revela que 11 estados brasileiros concentram 74,5% dos casos de dengue notificados nos primeiros três meses deste ano: 532.107 de um total de 714.226 casos considerados suspeitos.
O número de casos de dengue notificados no Rio Grande do Sul nas 14 primeiras semanas de 2013 é 406,8% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Conforme dados da Secretaria Estadual da Saúde (SES), em 2012, foram confirmados 44 casos no Estado. Neste ano, o número saltou para 223.
Com o aumento do número de casos de dengue nos últimos dias no Oeste Paulista e na Baixada Santista, os municípios de Santos e São José do Rio Preto decretaram situação de epidemia. De acordo com informações da Secretaria Estadual da Saúde, até a última quinta-feira (4) foram registradas 12 mortes este ano em todo o Estado e há 42.445 casos confirmados. O número representa uma taxa de incidência da doença considerada média (102,9 casos para cada 100 mil habitantes). De acordo com o Ministério da Saúde, há Estados em que essa taxa chega a 3.105 casos.
Considerada a segunda doença parasitária mais devastadora do mundo pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a esquistossomose infectou mais de 63 mil brasileiros no ano de 2011, segundo dados do Ministério da Saúde. Popularmente conhecida como barriga d’água, a doença está diretamente relacionada às condições de vida das famílias e afeta principalmente populações socialmente vulneráveis, com baixo nível de escolaridade e renda. A esquistossomose compõe uma lista de doenças negligenciadas, que estão diretamente relacionadas à pobreza, assim como a Doença de Chagas e o Tracoma.
Apontada como base da economia alagoana há mais de um século, a indústria canavieira exerce seu poder e pressão sobre o poder público para obter mais espaço para a plantação da cana-de-açúcar.
Essa expansão tem deixado apenas vestígios de Mata Atlântica, que dominava a paisagem alagoana, mas é pouco a pouco substituída pelas plantações de cana.
O primeiro simulado de desastres naturais do ano, que contou como treinamento da Defesa Civil estadual e municipal, realizado na comunidade do Bubu-Cal, no bairro de Antônio Bezerra, serviu para detectar falhas das mais diversas, como por exemplo o atraso de 1h30 do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu Ceará 192).
Ação pede também que Justiça determine prazo de 90 dias para que réus apresentem plano de manejo para tratar a situação.
O Ministério Público Federal em Jales (SP) ajuizou ação civil pública ambiental, com pedido de liminar, para tentar conter a proliferação do molusco Limnoperma fortunei, vulgarmente conhecido como "mexilhão dourado", no Reservatório de Água Vermelha. A ação pede que a Justiça Federal determine que a AES Tietê S.A., a União, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Estado de São Paulo elaborem um plano de monitoramento, controle e erradicação da proliferação da praga.
A cena é conhecida dos brasileiros. De tempos em tempos, o mar fica agitado e fortes ondas atingem a costa brasileira. Junto com a elevação das marés, essas ondulações invadem as praias e quebram bem próximas das ruas e de construções localizadas na orla.
Quando as ondas e a maré recuam, boa parte da areia que compõe essas praias é levada para o fundo do mar (ou para outros pontos do litoral), ameaçando a integridade dos calçadões, ruas e casas litorâneas pelo Brasil afora. O fenômeno é conhecido como erosão marinha e afeta muitos pontos do litoral brasileiro.
O Ceará é bastante afetado pela erosão. A própria existência das famosas falésias do litoral leste cearense já é um indicativo desse fenômeno. Segundo o geólogo Luís Parente Maia, diretor do Instituto de Ciências do Mar da Universidade Federal do Ceará (UFC), que estuda o assunto, em alguns lugares do Ceará, a erosão causada pelo mar avança 10 metros por ano.
Em Caucaia, município onde foi decretada situação de emergência no último dia 3, o avanço varia de 8 a 10 metros. Em Caponga, no município de Cascavel, a leste de Fortaleza, a taxa anual de erosão chega a 13 metros. Já em Icapuí, na divisa com o Rio Grande do Norte, o avanço do mar ameaça a existência de uma comunidade inteira de pescadores.
O desmatamento provocado por queimadas na região amazônica brasileira pode gerar um agravante ainda desconhecido. A ameaça acaba de ser esclarecida por uma pesquisa inédita da Unicamp. O estudo revelou que, além da destruição do bioma, as queimadas na região provocam elevadas emissões de mercúrio na atmosfera, elemento altamente tóxico aos seres vivos.
A investigação demonstrou que são liberados, anualmente, 12 toneladas de mercúrio com a queima da vegetação e do solo superficial da floresta. O cálculo considerou a taxa anual de desmatamento da região, estimada em 1,7 milhão de hectares no período entre 2000 e 2010. O trabalho foi coordenado pela oceanógrafa Anne Hélène Fostier, docente do Instituto de Química (IQ) da Unicamp.
O número de casos de dengue confirmados em Porto Alegre subiu para 110, de acordo com levantamento divulgado nesta terça-feira (2) pela Coordenadoria-Geral de Vigilância em Saúde (CGVS), da Secretaria Municipal de Saúde. Do total, 43 são de pessoas que adquiriram a doença em viagem a outros estados e 67 são autóctones, ou seja, voltaram de viagem com dengue. A maioria dos pacientes, 32, vive no bairro Partenon. Cinco moram no Santana, cinco no Santo Antônio, cinco no Bom Jesus, quatro no Jardim Botânico, quatro no São José, três no Navegantes, dois no Santa Maria Goretti, dois no Chácara das Pedras, dois no Cristal, um no Humaitá, um no Rio Branco e um no bairro Coronel Aparício Borges.
A primeira morte por dengue hemorrágica em Santos (SP) foi confirmada hoje (2) pela prefeitura. Segundo Carolina Owaza, chefe do Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde do município, a vítima era um homem de 76 anos, que já havia contraído a doença na sua forma não hemorrágica. A identidade dele a data da morte não foram divulgadas a pedido da família.
A dengue matou cinco pessoas este ano no estado do Rio. De acordo com o boletim da secretaria estadual de Saúde, divulgado hoje (2), a capital fluminense tem dois mortos e Magé, Volta Redonda e Itacoara, um morto cada um. O documento também informa que em todo o estado foram registrados, do início do ano até o dia 30 de março, 79.587 casos suspeitos da doença. Ainda segundo o boletim, dos 92 municípios fluminenses, 45 estão em situação de epidemia.
A incidência de casos de dengue neste ano deverá ser um pouco maior do que a do ano passado. A estimativa do secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, é que os números de maio fiquem um pouco acima dos números do ano passado, mas uns 60% abaixo dos casos registrados em 2010""."
O número de casos notificados de suspeita de dengue teve aumento 279% entre 1º de janeiro e 23 de março de 2013 na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados do Ministério da Saúde. As notificações recebidas nacionalmente passaram de 167,2 mil para 635,1 mil nas 12 primeiras semanas de cada ano. As secretarias municipais de saúde acompanham se as suspeitas se confirmam ou não - do total de notificações em 2013, 70 mil foram descartadas.
Os números da dengue no Brasil não param de crescer. Pelo menos dez estados enfrentam epidemia da doença. Só no Rio de Janeiro, metade dos municípios está nessa situação.
Cinco das nove cidades da Baixada Santista decretaram estado de epidemia de dengue nas últimas semanas. Foram confirmados 6.685 casos em toda a região neste ano e ao menos uma morte foi causada pela doença -outras quatro estão em análise.
A Coordenadora Nacional do Programa de Controle da Malária, do Ministério da Saúde (MS), Ana Carolina Santelli, esteve no Acre avaliando as ações para o combate e controle da doença, principalmente no Vale do Juruá, onde concentra o maior número de casos. A visita foi solicitada pela secretária de Estado de Saúde, Suely Melo, com o objetivo de avaliar as estratégias usadas no Acre para redução dos casos.