Bairros das regionais Norte, Venda Nova e Pampulha, em Belo Horizonte, são os que mais preocupam a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) para o risco de dengue, chikungunya e zika. As residências dessas localidades apresentam os maiores índices de criadouros do mosquito que transmite as três doenças.
O perigo está atestado no Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2016, finalizado recentemente na capital mineira. O estudo completo – que mapeia as áreas da cidade em situação de alerta – será divulgado nos próximos dias, mas o secretário da SMSA, Fabiano Pimenta, antecipou alguns dados.
Com a proximidade do verão aumenta a preocupação com a incidência de doenças transmitidas pelos mosquitos. O governo federal iniciou a atuação contra o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, com diversas ações em todo o país. São atividades integradas e simultâneas, desenvolvidas em articulação com prefeituras, governos estaduais e população.
No período de 1 de janeiro a 3 de dezembro de 2016 foram notificados 13.555casos suspeitos de dengue em Santa Catarina. Desses, 4.379 (32%) foram confirmados (3.477 pelo critério laboratorial e 902pelo critério clínico epidemiológico), 619 (4%) estão inconclusivos (classificação utilizada no SINAN nos casos em que após 60 dias da data de notificação, ainda estiverem sem encerramento da investigação), 8.438 (62%) foram descartados por apresentarem resultado negativo para dengue e 119(1%) casos suspeitos estão em investigação pelos municípios.Do total de casos confirmados (4.379) até o momento, 3.994 (91%) são autóctones, com transmissão dentro de Santa Catarina, 288 (7%) são importados (transmissão fora do estado) e 97(2%) estão aguardando definição
Apesar de o CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos) ter encontrado relação científica entre o zika e casos de microcefalia, a proporção de causa e efeito entre zika e microcefalia ainda é alvo de estudo de pesquisadores espalhados por todo o país.
Com uma média nacional de 1,5 milhão de novos casos em 2015 e mais de 800 mortes, e um patamar parecido em 2016, a dengue neste contexto de arboviroses, que no último ano, priorizou zika e chikungunya, não pode deixar de ser lembrada e cuidada. Isso porque ainda é a doença transmitida pelo Aedes aegypti com maior risco de morte.
Sorocaba contabiliza 20 casos confirmados de dengue em 157 dias de análises feitas pela Secretaria da Saúde (SES). O levantamento teve início em 3 de julho e foi atualizado no dia 7 de dezembro, no terceiro Boletim Epidemiológico 2016 - 2017.
Nesse período, a Área de Vigilância em Saúde de Sorocaba recebeu 1.184 notificações de dengue. Dos 20 confirmados, 17 são autóctones (transmissão ocorreu dentro da cidade) e três importados. Os demais 1.164 foram descartados.
Rio - O risco de uma tríplice epidemia de dengue, zika e chikungunya no verão 2016/ 2017 já preocupa autoridades em saúde, especialmente o crescimento nos casos de chikungunya, que já são 15 vezes superiores a 2015. Só o Estado do Rio de Janeiro concentrou mais de 15 mil casos de zika e chikungunya, dos 255 mil registrados até o mês de outubro. Para piorar, outro fantasma ronda o Rio: a febre do Mayaro, doença hemorrágica parecida com a chikungunya. Os principais sintomas são febre, erupções na pele e dores nas articulações.
A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) inaugurou nesta sexta-feira (9) um centro que vai produzir testes para diagnóstico de dengue, zika e chikungunya e biofármacos - remédios biológicos.
Pesquisadores do Instituto de Bioquímica Médica Leopoldo de Meis, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), estudam a inativação do vírus da zika como um possível caminho para o desenvolvimento de uma vacina contra a doença. Ainda em fase inicial, a pesquisa foi um dos estudos sobre arboviroses apresentados, nesta terça-feira, 6 de dezembro, durante seminário que reuniu a comunidade científica para divulgar e avaliar os resultados da Rede Zika, programa criado pela FAPERJ diante dos problemas causados pela epidemia da doença. No evento “Resultados e Avanços da Rede de Pesquisas em Zika, Chikungunya e Dengue no Estado do Rio de Janeiro”, realizado na Academia Nacional de Medicina (ANM), no Centro do Rio, os integrantes das seis redes apoiadas pela Fundação discutiram os avanços científicos e tecnológicos decorrentes do programa. "
O Piauí registrou uma redução de 32% nos casos de dengue, segundo o novo boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde. Os dados referentes ao período de janeiro a 7 de dezembro mostram 5.156 notificações, em 149 municípios piauienses, contra 7.472 registrados em 2015.
Chikungunya tem um potencial para provocar epidemia maior e mais grave do que todas as que foram causadas pela dengue no País até hoje. O vírus é mais agressivo, se espalha de forma mais rápida, é suspeito de causar mais mortes e, a exemplo do zika, pode ser transmitido da mãe para o feto durante a gestação, afirmam especialistas. "Há ainda muitas perguntas a serem respondidas, mas não há dúvidas de que a epidemia por esse agente pode provocar estragos até então nunca vistos com a dengue", diz o epidemiologista André Ricardo Ribas Freitas, da Sociedade Brasileira de Dengue e Arborivorose.
O número de casos confirmados de chikungunya chegou a 22 em Mato Grosso do Sul, segundo o boletim epidemiológico da Secretaria do Estado de Saúde (SES), divulgado nesta quarta-feira (30). No estado, foram notificados 452 casos suspeitos em 2016.
Levantamento realizado pela Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), por meio do Departamento de Vigilância Epidemiológica, aponta que os casos suspeitos de dengue tiveram uma redução significativa no período de 2014 a 2016.
No ano de 2014 foram notificados 36.374 casos suspeitos de dengue. Em 2016, até novembro, foram notificados 8.667 casos suspeitos de dengue no Acre – uma redução de 76,18%. Já de abril a novembro deste ano, a redução foi superior a 30%.
Ao participar hoje (1º) do 2 º Seminário Dengue, Chikungunya e Zika: Desafios na Atenção à Saúde na Chikungunya, no auditório da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), em Manguinhos, no Rio, o diretor regional da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no Mato Grosso do Sul, Rivaldo Venâncio, disse que epidemias das doenças zika e chikungunya, ambas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, serão ainda maiores no verão de 2016/2017 do que foram na última temporada.
O Piauí mais uma vez se une contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Em Teresina, a grande mobilização do Dia D de combate à Dengue será realizada nesta sexta, 2, a partir das 7h, no Poty Velho. O governador Wellington Dias, juntamente com a equipe do governo, além do Governo Federal, representado pela Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), Exército, Prefeitura e toda a sociedade vão estar unidos para reforçar os cuidados que todos devemos ter em nossas casas e no ambiente de trabalho e assim evitar a proliferação do mosquito.
Seis macacos foram encontrados mortos em Catiguá nas últimas semanas. Em um dos animais foi constatado que a causa da morte foi a febre amarela.
Segundo a secretária de Saúde da cidade, Célia Talhari, o macaco contaminado foi encontrado em uma fazenda de Catiguá há duas semanas. Foram recolhidas as vísceras do animal para os exames e posteriormente foi constatada a febre amarela como a causa da morte do animal.
Pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) estão produzindo o que pode ser a primeira vacina no mundo diretamente contra o Aedes aegypti.
"A gente conseguiu, nesse trabalho, interferir no inseto que é o transmissor de várias arborviroses, como zika, dengue e chikungunya. E, por essa razão, essa vacina é particularmente importante para o Brasil, já que os virologistas apontam para o risco iminente de chegar aqui novas arboviroses que são também transmitidas por este mosquito," afirma Rodolfo Giunchetti, pesquisador do projeto.
Nesta sexta-feira (2), Dia de Mobilização Nacional contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, febre chikungunya e vírus da zika, autoridades participaram de uma reunião em Porto Alegre para debater as ações que são realizadas no Rio Grande do Sul. O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, esteve presente.
Devido ao início do período chuvoso, alguns bairros de Goiânia foram acometidos por inundações. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio do Centro de Informações Estratégicas e Respostas em Vigilância em Saúde (CIEVS), divulga à população um Alerta Epidemiológico e uma cartilha informativa, a fim de atentar para possíveis surtos de leptospirose nas regiões afetadas pelas fortes chuvas.
Levantamento do Ministério da Saúde, realizado em conjunto com os municípios brasileiros, aponta que 855 cidades encontram-se em situação de alerta e risco de surto de dengue, chikungunya e zika. Isso representa 37,4% dos municípios pesquisados, enquanto que 62,8% dos municípios (1.429) estão em situação satisfatória. Os dados fazem parte do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2016 divulgados pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, nesta quinta-feira (24). Na ocasião, também foi divulgada a campanha deste ano para combate ao mosquito transmissor das três doenças. A nova campanha chama a atenção para as consequências das doenças causadas pela chikungunya, zika e dengue, além da importância de eliminar os focos do Aedes.