SÃO PAULO, 10 de novembro de 2016 – Dengue, Zika Vírus e Chikungunya. O que as três doenças têm em comum já é de conhecimento de boa parte da população: são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, e em gestantes o Zika Vírus está relacionado à microcefalia no bebê. Porém, quando o assunto é prevenção, a dengue, possivelmente pelo fato de ser mais antiga, estudada, divulgada e combatida, está mais presente na memória da população, uma vez que pode levar a óbito. Entretanto, o Zika Vírus, um dos problemas de saúde pública mais preocupantes da atualidade, ainda não faz parte do conhecimento do brasileiro.

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou, nesta sexta-feira (11), que Sergipe possui 11.448 casos de dengue, zika vírus e chikungunya notificados este ano. A secretaria afirma que realiza um processo de enfrentamento contra o mosquito aedes aegypti em locais com índices de infestação mais elevados, assim como na ampliação de acesso aos exames laboratoriais que confirmam, ou não, os casos.

A Secretaria de Saúde e Saneamento, por meio do departamento de Vigilância em Saúde divulgou nesta manhã (11), os dados relativos às notificações das doenças transmitidas pelo aedes aegypti em 2016. Segundo a coordenadora do departamento, Sílvia Fleming, desde o início de janeiro até o momento, foram notificados 1.842 casos suspeitos para dengue com 408 casos confirmados; 384 notificações para zika vírus com 311 casos confirmados e 46 notificações de chikungunya com dois casos confirmados.

No dia 11 de novembro de 2015, o Brasil declarava emergência nacional pelo Zika. Temos, assim, um ano de uma das maiores tragédias de saúde pública da história do País e chegou a hora de um balanço. Nesse período, os talentosos profissionais da ciência brasileira conseguiram comprovar e revelar ao mundo, por exemplo, que o Zika é causa direta das alterações neurológicas verificadas em recém-nascidos, mas o saldo dos esforços de investigação ainda é incerto. Simpósio internacional realizado recentemente pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) mostra que há muito mais perguntas do que respostas, apesar dos avanços. Com anomalias de tamanha gravidade, que os cientistas entendam nossa ansiedade.

A Secretaria de Saúde do Piauí publicou portaria que orienta os profissionais de saúde a informarem os casos de doenças neurológicas relacionadas à infecção viral, em sistema específico, para posterior investigação. A iniciativa surgiu diante das notificações. Os casos serão investigados tendo como foco as arboviroses, viroses transmitidas por mosquitos, especialmente o Aedes aegypti. A portaria nº1767/16 entrou em vigor na data da publicação, em 31 de outubro de 2016.

O Piauí registrou 73 casos de doenças neurológicas relacionadas à infecção viral no período de um ano. Em cerca de 36% dos casos, o motivo das síndromes neurológicas fazem relação com à dengue, zika ou chikungunya. Diante os resultados das notificações a Secretaria de Estado da Saúde resolve abrir um protocolo para investigar os casos.

A seca transformou o agreste de Pernambuco . Com a falta de chuvas regulares há cinco anos, a região tem sofrido mais do que o sertão com a estiagem.
Se mais um dia termina sem chuva, outro começa com fila em frente ao poço público da cidade.
Em Pernambuco, 27 cidades passam por uma grave crise de falta dágua. Vinte e quatro delas ficam no agreste. Uma área entre o sertão e a zona da mata do estado e que já teve água suficiente para enfrentar os períodos de seca.

Cinco anos de chuvas escassas deixam estados nordestinos em alerta. Crise atinge também cidades grandes, que aguardam transposição do rio São Francisco, afetado pela seca. Projeto só deve ser concluído em 2018.Em Irecê, na Bahia, a hora mais aguardada da semana é a entrevista dada pelo meteorologista na rádio. É quando os moradores esperam ouvir notícias sobre a chegada da chuva, tão aguardada no semiárido para amenizar a severa seca que assola o Nordeste há cinco anos.

Até o dia 8 de novembro (Semana Epidemiológica 45), foram notificados 2.702 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em Santa Catarina. Destes, 738 (27,3%) foram confirmados para influenza, sendo 715 (96,9%) pelo vírus influenza A (H1N1), seis (0,8%) pelo vírus influenza A que estão aguardando subtipagem (para identificar se o vírus é do tipo H1N1 ou H3N2), um (0,1%) por influenza A (H3N2) e 16 (2,2%) pelo vírus influenza B. Outros 1.916 casos de SRAG tiveram resultado negativo para influenza A e B (SRAG não especificada), e 37 casos se encontram em investigação, aguardando confirmação laboratorial.

A segunda fábrica no mundo que produz mosquitos Aedes aegypti geneticamente modificados abriu as portas na cidade paulista de Piracicaba no final de outubro. O inseto, que transmite o vírus da zika, a dengue e o chikungunya, está sendo produzido pela empresa Oxitec, em parceria com a prefeitura.

A Secretaria de Estado da Saúde (SES-PB) divulgou, mais um boletim da dengue, zika e chikungunya. De acordo com os dados, de 1º janeiro a 5 de novembro de 2016 (44ª semana epidemiológica de início de sintomas) foram notificados 35.938 casos prováveis de dengue. Em 2015, no mesmo período (até 44ª SE), registrou-se 19.380 casos, evidenciando um aumento de 80,25%.

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) divulgou o 15º Informe Epidemiológico de 2016 sobre os casos registrados de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti no Pará. Até o dia 14 de novembro seis mil casos de dengue, além de 2.336 de zika e 615 de febre chikungunya foram registrados. Na região oeste do Pará, os municípios de Alenquer e Oriximiná aparecem no ranking dos municípios que mais registram casos de dengue, ocupando a terceira e sexta colocação respectivamente. Não houve registro de mortes no Estado em função dessas doenças.

Segundo dados divulgados pelo Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS) este ano foram notificados no setor 1.692 casos de dengue e 46 de chikungunya.
O Boletim do CIEVS, divulgado nesta quinta-feira (17), traz informações sobre os dados acumulados de 2016 e também os dados relacionados à 44ª Semana Epidemiológica, correspondente ao período de 06/10 a 12/11/2016.

A Secretaria Estadual de Saúde divulgou, nesta sexta-feira (18), Boletim Epidemiológico dos casos de dengue no Piauí. Segundo o balanço, 154 municípios piauienses registraram 5.127 ocorrências da doença entre janeiro ao dia 15 de novembro deste ano.
Apesar do alto índice, a Sesapi afirma que houve redução de 31,6% dos casos de dengue no Estado em relação ao mesmo período do ano passado, onde foram registradas 7.496 ocorrências da doença.

A Secretaria Municipal de Saúde de Petrolina através da sua Diretoria de Vigilância Epidemiológica se reunirá nesta sexta feira dia 18, na Facape (Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina) com os professores, alunos e seus familiares com objetivo de sanarem questionamentos e dúvidas sobre o fato ocorrido no último dia 17.

De janeiro a outubro deste ano, Alagoas notificou cerca de 70 novos casos de dengue por dia, conforme panorama divulgado pelo setor de vigilância epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). No mesmo período, foram 26 registros diários do vírus zika e mais 57 da febre chikungunya, doenças que são transmitidas ao ser humano pelo mosquito Aedes aegypti. Com a aproximação do período mais crítico do ano em relação à incidência de notificações, as autoridades de saúde estão se mobilizando para uma campanha de combate ao vetor, a ser lançada no próximo domingo, 20 de novembro.

A Comissão de Finanças e Tributação aprovou em proposta que cria a Política Nacional de Combate à Dengue, à Febre Chikungunya e à Febre Zika. Essas doenças têm em comum o fato de serem transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. O texto aprovado é o substitutivo da Comissão de Seguridade Social e Família ao Projeto de Lei 1861/15, do deputado Luiz Lauro Filho (PSB-SP).
Conforme a proposta, a execução da política nacional será de responsabilidade dos governos federal, estaduais, municipais e do Distrito Federal. Deverão ser beneficiários da política, preferencialmente, mulheres, idosos, crianças e pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.

Os dias de tempo chuvoso exigem cuidados redobrados para evitar a proliferação do Aedes aegypti, transmissor da dengue zika e chikungunya. Outubro ainda é um dos meses com o menor número de casos de dengue em Fernandópolis, porém, é preciso ficar atento.

Nesta quinta-feira, a Câmara Municipal de Goiânia aprovou em segunda e última votação o projeto de lei que visa impedir a proliferação do Aedes Aegypt, mosquito transmissor da dengue, Zika e Chikungunya.

Um bebê de 4 meses que nasceu prematuro e morreu no dia 1º de outubro, em Campo Grande, foi a quarta vítima de influenza B em Mato Grosso do Sul, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria do Estado de Saúde (SES) desta quinta-feira (27).