Visando avaliar os contextos locais das relações entre as mudanças climáticas e os problemas de saúde, foram definidas áreas de vigilância (ou sítios sentinelas) a partir dos distintos biomas do Brasil. Os resultados desses estudos, mais localizados e aprofundados, permitirão validar e estabelecer padrões para o comportamento dessas doenças em escala nacional, além de acompanhar tendências de alguns problemas ambientais e de saúde ao longo dos próximos anos.
Na Mata Atlântica, o direcionamento se dá para as doenças transmitidas por vetores, como, por exemplo, a dengue, e a expansão da sua área de transmissão;
No Pampa, o foco é direcionado para os eventos climáticos extremos (desastres naturais) e a mortalidade por causas externas. A área do Pampa está sendo reformulada.
Na Caatinga, busca-se prever o impacto das secas na desnutrição e na migração. O Monitor de Saúde do Semiárido visa rastrear e exibir a magnitude, ou seja, o grau de intensidade, e a extensão espacial da seca e seus impactos na saúde das populações.
A área de vigilância transfronteiriça entre Amapá e Guiana Francesa contribui para um maior conhecimento das situações epidemiológicas, sociodemográficas e ambientais na região.