Dados preliminares do Ministério da Saúde divulgados nesta quarta-feira (20) com informações sobre as arboviroses transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti – dengue, zika vírus e febre chikungunya – mostram que o ritmo de transmissão das doenças começou a apresentar uma leve queda no País.

As doenças provocadas pelo Aedes aegypti estão transformando a vida de muitas pessoas. Além da dengue, o mosquito é responsável pela transmissão da Zika e da Chikungunya e pelo crescente número de casos de microcefalia e da síndrome de Guillain-Barré.

O inverno chegou oficialmente no dia 20 de junho, mas o frio veio com tudo, de norte a sul do País, muito antes desta data. As baixas temperaturas têm forçado os brasileiros a retirarem do guarda-roupa os casacos, as toucas, os gorros e até as luvas. Para quem descobre estar despreparado para enfrentar a mudança brusca e não quer nem pensar em bater o queixo, o jeito é ir às compras.

Há mais de nove meses sem chuva, o Sul da Bahia sofre as consequências da falta de abastecimento de água para a população. A cidade de Itabuna teve situação de emergência decretada pela prefeitura municipal desde dezembro de 2015 e, no início de junho, o decreto foi prorrogado por mais 180 dias, devido à gravidade da situação.

O fim do El Niño – que provoca chuvas no Sul e no Sudeste do País; e seca no Nordeste – e a tendência de fortalecimento da La Niña (fenômeno inverso), ainda este ano, podem encerrar o ciclo de quase cinco anos consecutivos de seca no Estado.
Identificado por instituições de climatologia, o fenômeno pode aumentar as precipitações nos reservatórios de Sobradinho, Três Marias e Itaparica, alimentados pelo Rio São Francisco e responsáveis por gerar energia elétrica para o Nordeste. Se a previsão se concretizar, o Sertão de Pernambuco pode sentir os efeitos já no próximo período chuvoso, marcado para iniciar em novembro, e o Agreste somente em 2017, quando a quadra chuvosa recomeça em junho.

O número de casos confirmados de febre chikungunya em Fortaleza subiu, em uma semana, de 800 para 1.585, que representa um aumento de 99%, segundo o último boletim da Secretaria Municipal da Saúde (SMS). Só este ano, foram notificadas 3.097 suspeitas da doença. No total, 903 casos suspeitos ainda estão sendo investigados e 494 foram descartados.

O número de mortes por dengue no Distrito Federal chegou a oito nos cinco primeiros meses deste ano, segundo balanço da Secretaria de Saúde. No mesmo período foram confirmadas 14.782 ocorrências da doença – o número é 1º dobro do registrado até maio do ano passado, 7.377.

Duas universidades gaúchas anunciaram hoje (2) uma parceria com o Grupo FK-Biotec para desenvolver tecnologias de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, chikungunya e do vírus Zika. O contrato de colaboração foi assinado pelos reitores da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e da Universidade Feevale, instituições que compõem a parceria.

Apesar da chegada do inverno, quando diminuem os ataques do mosquito Aedes aegypti - transmissor de dengue, zika e chikungunya -, ele aposta que as doenças continuarão sendo a principal fonte de problemas para o governo do presidente interino Michel Temer.

No estado de Alagoas, o número de casos da Síndrome de Guillain-Barré, doença neurológica grave caracterizada pela inflamação dos nervos e fraqueza muscular e que pode estar associada à complicações dos vírus da zika e febre chikungunya, e mortes suspeitas da enfermidade tem chamado a atenção.

Um aumento de quase mil novos casos confirmados de dengue e febre chikungunya foi registrado na última semana em Pernambuco. Os dados foram divulgados no boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) nesta terça-feira.

O novo boletim dos casos de dengue, zika vírus e febre chikungunya, referente ao mês de maio, mostra redução de 77% se comparado com os números de abril. Foram 12 notificações de dengue, sendo 3 casos confirmados, 8 sob investigação e um descartado. Em abril havia sido registradas 40 notificações e 17 casos confirmados.

O Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), informa que, de 1º de janeiro a 4 de junho deste ano, 21.059 casos de dengue foram notificados no Maranhão, 5.243 de febre chikungunya e 3.048 de zika vírus. Os dados são do Programa Estadual da Dengue da Secretaria Adjunta da Política de Atenção Primária em Vigilância em Saúde da SES, com base no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

Além das perturbadoras dores nas articulações, a febre chikungunya começa a revelar uma face ainda mais cruel na população brasileira. Ontem, o jornal Diário do Nordeste divulgou que 14 crianças com até 28 dias de vida tiveram a doença, que é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. O foco estaria nas mulheres que tiveram a doença, principalmente, muito próximo ao parto.

Nos últimos dois anos o Brasil tem se deparado com duas novas epidemias transmitidas pelo Aedes aegypti que se somaram a dengue, que já completa décadas de retorno ao Brasil.
A cada dia, novas descobertas mostram o quão perigosas são estas doenças, que no início imaginava-se apenas ser um quadro sintomático e temporário. Sobre as novas descobertas a respeito do Zika vírus já discorremos no mês passado, abordaremos agora a Chikungunya.

Em coletiva para correspondentes da mídia estrangeira, o ministro da Saúde, Ricardo Barros fez questão de explicar que conforme estudos divulgados pela Universidade de Cambridge, a expectativa é de menos de um caso de infecção entre os 500 mil turistas que devem chegar ao Brasil para as Olimpíadas. O Secretário ainda comparou a possibilidade de contaminação pelo Zika vírus com a ameaça que houve com a dengue na Copa do Mundo de 2014.

O Ministério da Saúde publicou em seu site um boletim epidemiológico que cita 3 novas mortes em decorrência do vírus da zika no país. Após a publicação da reportagem, o ministério informou que este dado "possivelmente" está errado e que somente nesta terça-feira (14) poderá confirmar se está mesmo incorreto.

Dados da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (CVS) do Amapá mostram que no estado 170 pessoas contraíram na Guiana Francesa doenças como chikungunya, malária e zika. O estudo diz respeito aos cinco primeiros meses de 2016.

Minas Gerais registrou 502.385 casos prováveis de dengue e 133 óbitos até a última terça-feira (14), data em que foi publicado pelo Estado o mais recente Boletim Epidemiológico de Monitoramento dos casos de Dengue, Chikungunya e Zika Vírus.

O Paraná será o primeiro Estado das Américas a vacinar contra a dengue. Nesta quinta-feira (16), o governador Beto Richa recebeu o vice-presidente do laboratório francês Sanofi Pasteur, Guillaume Leroy, para definir os detalhes da aquisição das vacinas pelo Governo do Paraná.