Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) comprovaram que a bactéria Wolbachia, quando presente no Aedes aegypti, é capaz de reduzir a transmissão do vírus zika. Publicado nesta quarta-feira, 4, na revista científica Cell Host&Microbe, o estudo integra o projeto "Eliminar a Dengue: Desafio Brasil", que investiga a infecção do mosquito pela bactéria como estratégia para impedir a multiplicação de vírus no Aedes. A pesquisa mostra ainda que a Wolbachia, presente em 70% dos insetos na natureza, também reduz a replicação do zika no organismo do mosquito.
O número de confirmações de zika em gestantes em Uberlândia mais que dobrou na última semana, de acordo com o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde. De dois, o número aumentou para cinco gestantes com o zika vírus no Município. Os casos de febre chikungunya também tiveram um salto e chegaram a 12 confirmações. Antes, eram dois casos confirmados.
Os números de casos de dengue entre janeiro e abril deste ano em Santa Catarina já superaram o total de 2015. A informação é da Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica), que divulgou nesta terça-feira (3) um relatório atualizado sobre os números da doença no Estado.
Até o dia 30 de abril, foram confirmados 3.664 casos de dengue no Estado. Em todo o ano de 2015, Santa Catarina contabilizou 3.605 pacientes com a doença.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), divulgou, nesta quarta-feira (4), o boletim da Coordenação de Vigilância Epidemiológica ligada à Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS), que até 03 de maio foram recebidos 76 casos suspeitos de microcefalia por infecção pelo Zika Vírus. Desse total, 35 foram descartados, 36 estão sob investigação e 05 casos foram confirmados. Não houve registro de óbito.
A Secretaria de Saúde confirmou 12.245 ocorrências de dengue em moradores de Brasília e 1.769 em residentes de outras unidades da Federação desde janeiro. Os dados constam do Informativo Epidemiológico nº 18, divulgado nesta quarta-feira (4).
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) de Alagoas divulgou, nesta quarta-feira (4), um panorama de todos os registros de infecção provocados por dengue, zika e febre chikungunya em Alagoas. De acordo com o levantamento, seis municípios já se encontram em situação epidêmica por causa da dengue. São eles: Carneiros, Junqueiro, Olivença, Pariconha, Poço das Trincheiras e Santana do Ipanema.
Pelo menos 85 dos 141 municípios de Mato Grosso estão com alta incidência de vírus da zika, segundo balanço divulgado pela Secretaria de Saúde na terça-feira (4). No total, já são 20.309 casos suspeitos da doença no estado, o que significa 621 casos a cada 100 mil habitantes. A enfermidade é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, também vetor da dengue e da febre chikungunya.
De janeiro a abril deste ano foram confirmados na cidade 58 casos positivos de dengue. A informação é da Vigilância Epidemiológica de Catanduva. Já de janeiro a março o número de casos positivos era de 48, ou seja, de um mês para o outro o número de pacientes com dengue aumentou quase 21% Isso porque em abril, apenas um caso foi registrado como positivo e mais de 369 aguardam resultados para confirmar ou não se estão com dengue.
O Aedes aegypti infectou mais de 1,5 milhão de pessoas no Brasil no ano passado e já vitimou cerca de 400 mil brasileiros somente nos três primeiros meses desse ano, conforme dados do Ministério da Saúde (MS). O número de casos de 2016 já é 52% maior que o registrado no mesmo período do ano passado. Apesar dos dados alarmantes, o combate ao mosquito no país ainda não considera o uso residencial de larvicidas, contrariando orientações da própria Organização Mundial da Saúde (OMS).
Que são diversas as complicações geradas por doenças transmitidas pelo Aedes aegypti não é novidade. Microcefalia e síndrome de Guillain-Barré, causada pelo zika vírus; dores nas articulações, em decorrência da contaminação por febre chikungunya.
No início do ano passado, o Nordeste brasileiro se deparava com o aumento de casos de uma doença não identificada, caracterizada por um quadro de febre leve, conjuntivite, erupção cutânea e dores nas articulações, que podem durar até sete dias. As suspeitas médicas de dengue e chigungunya, febre viral que foi registrada pela primeira vez no continente americano nas Antilhas, em 2013, não se confirmavam.
Pessoas que já tiveram dengue podem ter um risco maior de desenvolverem uma infecção mais severa pelo vírus da zika, de acordo com um estudo publicado nesta quinta-feira (23) na revista "Nature Immunology".
Testes feitos por pesquisadores do Imperial College London, do Instituto Pasteur de Paris e da Universidade Mahidol de Bangkok sugerem que os anticorpos desenvolvidos contra a dengue são capazes de reconhecer e se ligar ao zika por causa das similaridades dos vírus (ambos são da família dos flavivírus).
LONDRES (Reuters) - Cientistas que estudam o surto de Zika no Brasil disseram que a exposição prévia à dengue, outra doença transmitida por mosquitos, pode exacerbar a potência das infecções de Zika.
Descobertas de laboratório ainda em fase inicial realizadas por pesquisadores da Grã-Bretanha, França e Tailândia levam a crer que o Zika usa as próprias defesas do organismo como um "cavalo de Troia", o que lhe permite entrar nas células humanas despercebido. Uma vez dentro das células, ele se replica rapidamente.
Dengue, zika, chikungunya. Apenas um mosquito pode transmitir essas três doenças – e causar muita dor de cabeça para autoridades, profissionais de saúde e população em geral. Com a aproximação dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, que serão realizados no Rio de Janeiro em agosto e setembro deste ano, os surtos no país vêm ganhando destaque internacional.
A Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul confirmou nesta sexta-feira (24) o primeiro caso autóctone de febre chikungunya, ou seja, contraído dentro do estado. Foi na cidade de Ibirubá, na Região Noroeste.
“Infelizmente, agora temos a circulação deste vírus no RS”, escreveu o secretário João Gabbardo dos Reis em seu perfil no Twitter
Um bebê foi infectado com a febre chikungunya durante a gestação na Paraíba. Esse caso, investigado pela pesquisadora e médica Adriana Melo, confirma que a doença pode ser transmitida verticalmente, ou seja, da mãe para o feto ou recém-nascido.
“Esse é um caso importante porque mostra que o problema não é só com a microcefalia e com o vírus da zika. Foi comprovada uma possibilidade que já vinha sendo levantada pela nossa equipe”, comentou a pesquisadora da Paraíba.
Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) de Belo Horizonte confirmou mais oito mortes devido à dengue em balanço divulgado na noite desta sexta-feira. Agora, já somam 39 óbitos de pacientes contaminados pela doença na capital mineira, e 107.754 registros de pessoas infectadas este ano pelo mosquito Aedes aegypti.
O estudo de anticorpos eficazes no combate ao vírus da dengue também podem ser eficientes, e até com resultados melhores, contra o vírus da zika, abrindo a porta para uma vacina que combata as duas doenças.
A pesquisa de cientistas do Instituto Pasteur e do Centro Nacional Francês de Pesquisa Científica (CNRS), do Imperial College de Londres e da Universidade de Viena, que analisaram como os anticorpos se fixavam de forma idêntica nos vírus da zika e da dengue.
Mais duas pessoas morreram em Fortaleza por dengue este ano. Com estas mortes, o Ceará chega a oito óbitos - metade delas na capital, segundo o último boletim da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), divulgado nesta sexta-feira (24). O Ceará possui 60.686 notificações da doença, sendo que 16.383 casos foram confirmados.
Os testes da terceira e última etapa da vacina contra a dengue, que já vinham sendo feitos desde fevereiro com 1,2 mil voluntários recrutados pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), começaram a ser realizados também, nessa quinta-feira (23), com 1,2 mil voluntários na Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp), no interior paulista.