O Ministério da Saúde (MS) divulgou na sexta-feira (15) as primeiras confirmações de mortes por Febre Chikungunya. “Pela primeira vez no Brasil, foram confirmadas três mortes por chikungunya, sendo duas na Bahia e uma em Sergipe. As três vítimas eram idosas (85, 83 e 75 anos) e apresentavam histórico de doenças crônicas”, informou em nota divulgada no site oficial. No entanto, a assessoria de comunicação da Secretaria de Estado da Saúde (SES) rebateu o comunicado neste sábado (16) e garantiu que em Sergipe não há registro de morte por Chikungunya.
Uma importante inovação permitirá o diagnóstico simultâneo da dengue, do zika vírus e da febre chikungunya. A informação foi anunciada pelo Ministro da Saúde, Marcelo Castro, em visita ao campus da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) na manhã deste sábado (16).
O ministro da Saúde, Marcelo Castro, anunciou na sexta-feira (15) que kits para testes rápidos de detecção do vírus Zika, da febre chikungunya e da dengue serão distribuídos para laboratórios de todo o país em fevereiro.
Pesquisadores da USP de Ribeirão Preto (SP) desenvolveram um exame de sangue capaz de relacionar o zika vírus com casos de microcefalia. O procedimento, ainda em fase de testes na Faculdade de Medicina, consiste da detecção de anticorpos do vírus em materiais coletados na mãe e no bebê.
O Instituto Butantan anunciou que dará início aos testes da terceira fase de uma vacina contra a #Dengue no estado do Ceará.
Dengue, chikungunya e zika são três vírus que estão circulando ao mesmo tempo no Brasil, colocando a saúde pública em alerta. Para ajudar a população a entender melhor a atual situação, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) preparou o infográfico "Aedes em foco: arboviroses em expansão no Brasil", que trata das origens dessas enfermidades, sintomas, complicações e riscos na gravidez e para recém-nascidos.
A chefe do Laboratório de Flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Ana Maria Bispo, disse que desde a identificação de ligação entre o vírus Zika e os casos de microcefalia, o Brasil saiu de uma fase de desinformação total sobre a ocorrência para cerca de 30%, mas admitiu que há um longo caminho pela frente para que pesquisadores e especialistas consigam conhecimento suficiente sobre os efeitos do vírus e os reflexos causados nos infectados. “Que fatores poderiam estar favorecendo para a invasão deste vírus? Atravessar a placenta e infectar o feto. Qual é a célula-alvo desse vírus no feto. Então, esse tipo de perguntas é que a gente precisa [esclarecer]”, completou.
A empresa britânica Oxitec anunciou nesta terça-feira (19) que seu mosquito geneticamente modificado conseguiu reduzir em 82% a quantidade de larvas do mosquito Aedes aegypti espalhadas por um bairro de Piracicaba (SP). A cidade vive um de seus maiores surtos de dengue, mas no bairro de Cecap/Eldorado, em 2015, foram registrados apenas nove casos de dengue após o uso do mosquito modificado – contra 124 notificações antes da ação.
Em um novo avanço da dengue no país, 135 cidades brasileiras terminaram 2015 com epidemia da doença, e enfrentam um cenário que costuma ser esperado apenas para os meses de abril e maio.
Talvez a maior herança que a realização da Copa do Mundo em 2014 tenha nos deixado seja a introdução do zika vírus em território nacional. Passou quase despercebido, mas em maio do ano passado o então ministro da Saúde, Arthur Chioro, afirmava que a chegada da nova doença já era aguardada, trazida na bagagem dos milhares de turistas que aqui aportaram para assistir os jogos. Não é portanto coincidência que o registro de casos de pessoas infectadas tenha ocorrido exatamente a partir de 2014, acentuando-se no ano passado. Na época, Chioro chegou a afirmar que a descoberta do vírus não era motivo de preocupação, por se tratar de uma doença “mais branda” que a dengue…
Segundo dados do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS), da Secretaria de Saúde de Cuiabá, no período de 03 a 09 de janeiro deste ano (1ª semana do ano), foram notificados na capital 41 casos de dengue.
No acumulado do ano já foram notificados 50 casos de dengue. Desse total três casos foram confirmados. Esse número se refere aos casos de dengue notificados no CIEVS, relacionadas a pessoas que residem na capital.
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e da Casa Civil, realizou nesta quarta-feira (20.01) uma ação de mobilização para o combate ao mosquito Aedes aegypti. O evento contou com a presença do governador Pedro Taques, secretários de Estado, gestores municipais, agentes de saúde e de endemias (ACS/ACE), representantes da Policia Militar de Mato Grosso, do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso e da sociedade civil organizada. Na ocasião, foi divulgado o primeiro boletim epidemiológico do ano de 2016 com os dados de dengue, chikungunya e zika em Mato Grosso.
A Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Jaraguá do Sul, no Norte de Santa Catarina, confirmou esta semana o caso de uma mulher de 27 anos com dengue e chikungunya ao mesmo tempo. As duas doenças são causadas por vírus diferentes, mas são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
Os casos de dengue em Brasília tiveram aumento de 110% nas duas primeiras semanas de 2016 em relação ao mesmo período do ano passado. A variação foi impulsionada, especialmente, pelo crescimento de ocorrências da doença em Brazlândia: de três para cem. Os dados constam do informativo epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (20) pela Secretaria de Saúde. Apesar do acréscimo geral, o documento mostra queda em 13 regiões administrativas e estabilidade em nove.
O verão é a estação do ano que mais concentra casos de dengue no Paraná. As temperaturas mais quentes e chuvas constantes favorecem a eclosão dos ovos do mosquito Aedes aegypti. Os ovos geralmente são depositados em locais secos, próximos à água parada, e podem sobreviver por mais de um ano à espera de um clima propício para se desenvolver.As dicas para evitar a proliferação do mosquito já são conhecidas pelos paranaenses: preencher com terra vasos de plantas, armazenar pneus em locais adequados, virar garrafas com a boca para baixo e eliminar qualquer objeto que possa acumular água.
Cinco casos de zika vírus foram confirmados em Santa Catarina até esta terça-feira (19), segundo relatório divulgado pela Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica). Os casos foram registrados em Florianópolis, Braço do Norte, no Sul do Estado, e Ipuaçu, no Oeste. Outro caso confirmado vem de Itapoá, no Norte, e ainda não foi repassado à Dive pela secretaria de saúde da cidade. Em 2016 também já foram confirmados três casos de dengue no Estado e nenhum caso de febre de chikungunya.
BRASÍLIA - O Instituto Carlos Chagas (ICC) - da Fiocruz Paraná, ligada ao Ministério da Saúde - e a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) confirmaram a transmissão intra-uterina do vírus zika. Isso significa que ele é capaz de atravessar a placenta durante a gestação, passando da mãe para o feto. A indicação da ocorrência desse tipo de transmissão já tinha sido apontada em exames feitos anteriormente, mas a nova pesquisa reforça a existência de uma ligação entre o vírus e a epidemia de microcefalia, que atinge principalmente estados do Nordeste.
O fenômeno El Niño deve influenciar o clima no Brasil nos próximos três meses. Isso significa aumento do volume e da intensidade das chuvas na região Sul, redução do volume de chuvas nas regiões Norte e Nordeste, e temperaturas mais altas do que a média histórica em praticamente todo o País até abril. A conclusão é do Grupo de Trabalho em Previsão Climática Sazonal (GTPCS) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), que realizou a primeira reunião do ano nesta terça-feira (19), em Brasília. O ministro Celso Pansera participou da abertura e do encerramento da reunião técnica na sede do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
A chuva dos últimos dias tem provocado prejuízos em ao menos três estados: Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo. São casas desmoronadas, pessoas desalojadas e desabrigadas, alagamentos e bloqueios de ruas e estradas, além de transbordamento de rios.
A chuva que atingiu o Paraná entre sábado (9) e terça-feira (12) causou prejuízos para 18.465 pessoas em 45 municípios, segundo um boletim divulgado pela Defesa Civil Estadual às 10h desta quinta-feira (14). A maior parte das ocorrências foi em virtude das enxurradas, alagamentos e deslizamentos de terra, de acordo com o boletim. O município mais atingido foi Jataizinho, na região norte, com 6.151 moradores afetados.