As nuvens que fecharam o tempo durante toda a terça-feira não trouxeram alento para o Rio das Velhas, manancial que sofre com a estiagem prolongada na região de Nova Lima, onde a Copasa retira água para abastecer a população da Grande BH. Dados dos últimos três dias disponibilizados pela empresa atestam que em 13 e 15 de agosto, o Rio das Velhas alcançou vazão de 9,5 e 9,3 metros cúbicos por segundo em Honório Bicalho, índice que, se repetido por sete dias seguidos, é suficiente para colocar o manancial em estado de alerta e já configura a situação de escassez de água.

A empolgação de ganhar uma medalha olímpica falou mais alto que qualquer preocupação com a qualidade da água — ontem, Isaquias Queiroz, que conquistou o bronze na canoagem, e a dupla Martine Grael e Kahena Kunze, vencedora do ouro na vela, deram um “tchibum” merecido em comemoração ao feito, respectivamente na Lagoa Rodrigo de Freitas e na Marina da Glória. Embora o risco dos atletas seja quase nulo, já que passaram pouco tempo dentro d’água, especialistas alertam para os perigos de se banhar numa água contaminada.

O diagnóstico do médico Marcus Vinicius Guimarães de Lacerda, feito durante a abertura do 52° Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, no domingo (21), em Maceió, foi preciso e dolorido: “O Zika mostrou ao mundo as nossas mazelas mais profundas”, disse Lacerda, que preside a entidade. “Mostrou também que o Brasil tem autossuficiência científica para dar respostas em saúde pública e não precisa da tutela internacional para isso”, enfatizou. “Foi o epicentro da epidemia, mas também o epicentro da resposta”, reforçou ainda Carlos Campelo de Melo, da Organização Pan-americana de Saúde.

O diretor do Instituto Nacional do Semiárido (INSA), Salomão Medeiros, comentou sobre a escassez de água que está sendo registrada nos últimos tempos e apontou que os órgãos responsáveis precisam atuar como agentes que tragam alternativas para a população que sofre com a crise hídrica.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) dará início aos estudos clínicos de Fase II da vacina brasileira para esquistossomose, chamada de Vacina Sm14, em etapa realizada em parceria com a empresa Orygen Biotecnologia S.A. A vacina é um dos projetos de pesquisa e desenvolvimento em saúde priorizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), visando garantir o acesso da população dos países pobres a ferramentas de medicina coletiva com tecnologia de última geração.

A primeira vacina contra a esquistossomose, que afeta mais de 200 milhões de pessoas em todo mundo, estará pronta em 2020. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável pela pesquisa anunciou hoje (26), em entrevista coletiva, que, após 30 anos de estudos, a produção em larga escala e distribuição da vacina da SM14 pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) começará em aproximadamente três anos.

A continuidade do modelo econômico atual na Bacia do Rio São Francisco, com atividades que consomem muita água e provocam devastação dos biomas, e a falta de informações sobre a real necessidade por água podem atrapalhar ou mesmo inviabilizar a revitalização do manancial.

Depois de 30 anos de estudos, pesquisadores brasileiros deram um passo importante para a produção de uma vacina contra a esquistossomose, uma doença que tem mais de 200 milhões de infectados no mundo todo. No Brasil, ano passado, foram 26 mil casos.

Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) divulgou nesta terça-feira um relatório no qual alerta que até 323 milhões de pessoas na África, na Ásia e na América Latina estão correndo risco de contrair doenças devido à crescente contaminação da água nessas regiões do planeta.

Há uma semana os irmãos Guilherme, de 10 anos, e Gustavo, 5, sofrem com febre, garganta inflamada, mal estar e o olho do mais velho está também vermelho. Os dois esperavam por atendimento na tarde desta segunda-feira (15), com a mãe, a vendedora Keliane Santana, 27, na UPA da Morada do Ouro. É a segunda vez em menos de uma semana que ela leva os meninos ao médico, porque não sararam de primeira. Segundo ela, o mais novo, nesta época do ano, sempre tem algum problema de saúde. Mas Guilherme nunca tinha “arruinado” assim.

Do total de notificações de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) constatadas até o mês de julho no Paraná, mais de 90% são de H1N1. De acordo a chefe do Centro estadual de Epidemiologia, Júlia Cordellini, esse é o vírus que está em maior circulação no Estado.

A Prefeitura de Capivari (SP) confirmou, nesta terça-feira (16), a primeira morte causada por gripe H1N1 no município. A vítima tinha 36 anos e morava em (SP). Ela tinha doenças crônicas e estava internada na Santa Casa de . O óbito ocorreu no dia 19 de maio deste ano, mas o laudo com o resultado dos exames foi divulgado na segunda (15). Notificações e mortes Capivari tem 34 notificações da doença, sendo que 18 casos foram confirmados.

Gripe fez mais um vítima em Campo Grande e número de mortes pela doença neste ano já chega a 90 em Mato Grosso do Sul. De acordo com boletim epidemiológico hoje, vítima morreu em maio e caso foi informado tardiamente pelo município.

O boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), nesta quinta-feira (18), mostra aumento de três mortes pelo vírus da gripe, H1N1, nas regiões do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e Noroeste do estado. No total, são 26 óbitos neste ano.

Uma segunda morte por H1N1 foi confirmada em Muriaé, de acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES), divulgado nesta quinta-feira (18). Esta é a oitava morte por H1N1 na Zona da Mata e Vertentes. No total, foram registrados 15 óbitos por diferentes vírus da gripe em 2016. O G1 solicitou informações sobre caso à Prefeitura de Muriaé e aguarda retorno.

Minas Gerais registrou 547 óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave, sendo 175 mortes causadas por gripe desde janeiro de 2016. Os dados são da Secretaria de Estado da Saúde.

Subiu para sete o número de mortes por complicações da gripe em Maringá. O novo óbito aconteceu em junho, mas só ontem foi confirmado pela Secretaria Municipal de Saúde. No ano, 115 pessoas foram internadas por contrair o vírus cidade.

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou, através de informe epidemiológico da gripe divulgado na última quinta-feira (18), mais uma morte em decorrência da gripe influenza A H1N1 em Muriaé, a segunda no ano.

A atleta indiana Sudha Singh, de 30 anos, que disputou os 3.000 metros com obstáculos na Olimpíada do Rio, foi internada em um hospital de Nova Délhi, na Índia, com suspeita de uma infecção viral. Exames mostraram que ela está com H1N1.

De janeiro a 23 de agosto de 2016, o Piauí registrou 170 casos suspeitos de Influenza A H1N1, segundo relatório epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde. Desses, 31 evoluíram para óbitos suspeitos. Do total de casos, quinze são de pacientes provenientes do estado do Maranhão, um da Bahia e outro do Ceará.
De acordo com o relatório epidemiológico semanal, os municípios de Teresina, José de Freitas, Parnaíba, Piripiri, Timon (MA) e Santa Luzia (MA) mantêm o maior registro da doença. Em relação ao gênero, do total de casos notificados, mais de 62,5% foram em pessoas do sexo feminino e 37,5% do sexo masculino.