RIO - Pesquisadores americanos anunciaram ter descoberto como o vírus zika é transmitido da mãe para o bebê durante a gestação. A descoberta abre caminho para compreender e potencialmente evitar as mais devastadoras consequências da infecção pelo zika: as profundas lesões cerebrais no feto em desenvolvimento que levam à microcefalia e outras alterações incapacitantes, algumas delas, letais.
Uma nova pesquisa realizada por cientistas norte-americanos revela que a infecção por zika mata células-tronco neurais em camundongos adultos. De acordo com a pesquisa, publicada nesta quinta-feira, 18, na revista científica “Cell”, ainda não foi estudado se a morte dessas células tem algum efeito de curto ou longo prazo nos animais adultos.
Os fetos têm quantidade muito maior das células que dão origem aos neurônios e já foi provado que o vírus zika as destrói, causando microcefalia e outras más-formações. Em adultos, em menor quantidade, essas células são fundamentais para a memória e para o aprendizado.
A infecção causada pelo vírus da zika afeta células-tronco neurais de camundongos adultos, segundo estudo publicado nesta quinta-feira (18) na revista “Cell Stem Cell”. Os pesquisadores ainda devem analisar se o efeito tem consequências a médi
A epidemia do zika já contabiliza 1.638 casos confirmados de bebês com microcefalia como provável resultado da infecção pelo vírus e mais 3.061 bebês sob investigação. Foram confirmados 87 óbitos fetais ou neonatais por microcefalia e/ou alteração no sistema nervoso central em função do zika e 184 casos seguem sob investigação.
O Centro de Estudos de Vetores e Doenças Infeciosas (CEVDI) do Instituto Ricardo Jorge elaborou um artigo com o objetivo de alertar para importância do diagnóstico e métodos utilizados no diagnóstico laboratorial de infeções por vírus Zika. Neste trabalho é também apresentada a casuística de infeção por Zika identificados no CEVDI de junho de 2015 a junho de 2016.
Durante o período em causa, foram enviadas ao laboratório 388 amostras com pedido específico de diagnóstico de Zika. A maior parte dos pedidos de diagnóstico coincide temporalmente com a confirmação da ocorrência de infeções congénitas assim como da transmissão por via sexual realizada pela Organização Mundial da Saúde (fevereiro) não se tratando provavelmente de casos de suspeita de doença mas de diagnóstico diferencial ou exclusão de infeção nas grávidas.
Depois que pesquisadores da Bahia confirmaram a presença do zika no Nordeste há um ano, o vírus avançou para quase todo o país. Pegos de surpresa, os pesquisadores e autoridades de saúde tiveram de se mobilizar e direcionar esforços para conhecer o vírus e buscar formas de detê-lo. Os primeiros resultados começam a aparecer e são promissores.
Em meio a dengue e zika, pouco se fala sobre a febre Chikungunya, infecção também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Mas, apesar de não haver tanto alarde, a incidência dessa doença também está crescendo exponencialmente. Entre os anos de 2015 e 2016, houve um aumento de 900% nos casos. Entenda por que isso aconteceu.
Sergipe possui notificados 255 casos de Microcefalia. Em relação ao informe anterior, houve o registro de um novo caso no estado. Desse total, 74 estão em processo de investigação, 120 já foram confirmados e 61 estão descartados. Os casos notificados estão distribuídos em 56 municípios.
“A região de Aracaju aparece com maior número de casos (91), seguida pelas regiões de Nossa Senhora do Socorro (41), Estância (36) e Itabaiana (27)”, explica Mércia Feitosa, coordenadora do Núcleo de Doenças Transmissíveis da Secretaria de Estado da Saúde.
Dos sete casos de microcefalia provocados pelo vírus da zika entre os meses de outubro de 2015 e agosto de 2016 em Mato Grosso, seis são de Cuiabá, segundo boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde do estado nesta sexta-feira (19). Isso significa que 85% do total dos casos estão concentrados somente na capital.
Secretaria de Estado da Saúde faz um alerta à população piauiense para o crescente número de casos notificados de chikungunya. Em um comparativo que compreende os meses de janeiro a agosto de 2016 ao mesmo período do ano passado, o estado registrou um aumento de 740,4% de casos prováveis. Ao todo, foram 2.143 casos notificados, sendo 736 já confirmados por exames laboratoriais.
Para mobilizar, mais uma vez, os municípios no de combate as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, a Secretaria de Estado da Saúde realiza, no dia 31 de agosto, o 2º Seminário Estadual de Contingência da Dengue, Zika e Chikungunya e de abordagem emergencial de Microcefalia para 2º semestre de 2016, no auditório da Associação dos Municípios Piauienses (APPM).
Mato Grosso já registrou 25.846 casos de dengue neste ano. No mesmo período de 2015 foram 22.238 notificações, o que representa um aumento de quase 16%. Diante disso, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) reforça o alerta para a intensificação das ações de prevenção e controle da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus aos 141 municípios.
Desde 2007, quando foi detectada a primeira grande epidemia do zika, em Yap, na Micronésia, 70 países e territórios já notificaram a transmissão do vírus por mosquitos — sendo 67 deles a partir do ano passado.
Os dados estão no mais recente relatório de situação sobre zika, microcefalia e Síndrome de Guillain-Barré, divulgado na quinta-feira (18) pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
O Instituto Butantan, em parceria com a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, iniciou os testes clínicos da primeira vacina brasileira contra a dengue, desenvolvida pelo próprio Instituto.
Cerca de 1,2 mil voluntários, de 18 a 59 anos, participarão do experimento, que integra a terceira e última etapa de testes antes de a vacina ser submetida à aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) faz um alerta à população piauiense para o crescente número de casos notificados de chikungunya. Em um comparativo que compreende os meses de janeiro a agosto de 2016 ao mesmo período do ano passado, o estado registrou um aumento de 740,4% de casos prováveis. Ao todo, foram 2.143 casos notificados, sendo 736 já confirmados por exames laboratoriais.
A s ações educativas e de combate ao mosquito Aedes Aegypti, coordenadas pela Sala Estadual de Situação e realizadas desde o fim de 2015, surtiram efeito. Nos últimos oito meses, o Amapá apresentou uma redução significativa no número de casos de dengue e de febre chikungunya, 35% e 91%, respectivamente. Na cidade de Oiapoque, fronteira do Brasil com a Guiana Francesa, a queda nos casos de chikungunya foi ainda maior: 97%.
RIO - Viajantes precisam estar sempre atentos a datas e prazos de documentos essenciais, como vistos e passaporte, que devem estar sempre dentro da validade. Pelo menos com a renovação da vacina contra a febre amarela, item obrigatório para boa parte das viagens internacionais feitas por brasileiros, não é preciso mais se preocupar. Desde julho, de acordo com uma nova determinação da Organização Mundial da Saúde (OMS), uma única dose passa a valer por toda a vida do viajante, não mais apenas por dez anos. Vale ressaltar que o que caiu é a obrigação da renovação, não da vacinação, que deve acontecer até dez dias antes da viagem.
Mais de 600 novas notificações de zika vírus foram feitas em Mato Grosso num intervalo de apenas uma semana. De 23.570 notificações, o número passou para 24.240 – total até o dia 13 de agosto. Os dados fazem parte do boletim epidemiológico lançado semanalmente pela Secretaria de Estado de Saúde. O monitoramento aponta uma incidência de 742,3 casos a cada 100 mil habitantes. No acumulado, 84 cidades (59,6%) apresentam incidência de 300 casos a cada 100 mil.
O Ceará confirmou seis óbitos em decorrência da febre chikungunya. Quatro mortes foram registradas em Fortaleza, uma em Quixadá e uma em Cratéus. De 1 de janeiro a 13 de agosto, 18.140 casos da doença foram confirmados em diferentes municípios. As informações são da Secretaria de saúde do Estado do Ceará (Sesa).
Os casos de dengue sofreram uma redução de 82,15% no Alto Tietê nos primeiros sete meses de 2016 em comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com informações das prefeituras. O G1 questionou todas as cidades, mas não recebeu respostas de Biritiba Mirim, Salesópolis e Santa Isabel.
Considerada uma das ameaças ao sucesso da Olimpíada do Rio, a incidência do vírus zika na cidade caiu drasticamente na primeira semana de agosto, antes do início do evento. Apenas um caso da doença foi registrado no município no período, último dado disponível, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) carioca. O balanço mostra que em todo o mês de julho houve 249 casos.