A febre amarela – doença cuja versão silvestre registrou em Minas Gerais neste ano o pior surto da história recente do país – tem potencial para tornar concreto um dos maiores pesadelos das autoridades sanitárias: voltar a ser uma enfermidade urbana. É o que aponta pesquisa dos institutos Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e Evandro Chagas, em parceria com o Instituto Pasteur, de Paris. O trabalho, publicado ontem na revista Scientific Reports, indicou que mosquitos ambientados nas cidades, como o Aedes aegypti e Aedes albopictus, têm elevada capacidade para a transmissão do vírus da doença.
Mais da metade (51,2%) dos casos de chikungunya registrados no Brasil estão no Ceará, segundo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde. São 41.479 casos confirmados. O estado também lidera o ranking de incidência da doença: 462,7 casos para cada 100 mil habitantes. O Brasil tem 80.949 casos da doença e taxa de incidência de 39,3 casos/100 mil habitantes.
Uma pessoa infectada pelo vírus Zika depois de já ter tido dengue não apresenta necessariamente um quadro mais severo da doença do que alguém que não teve contato com o vírus da dengue. A conclusão é de estudo publicado na revista Clinical Infectious Diseases, no mês passado. A pesquisa foi realizada com 65 pessoas que moravam em São José do Rio Preto, no norte do estado de São Paulo, e teve apoio da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).
Desde o início do ano, Pernambuco tem enfrentado um surto de diarreia. O Consultório do Rádio Livre do dia 29 de junho ouviu a gerente de Vigilância em Riscos Ambientais da SES, Roselene Hans e o infectologista Paulo Batista, para falar sobre o problema.
A Secretaria de Saúde de Catanduva confirmou nesta segunda-feira (17) o segundo caso de febre chikungunya na cidade este ano. Os dois registros são autóctones, isso é, a doença foi contraída dentro do município.
O segundo caso de febre chikungunya foi registrado em Catanduva. Assim como o primeiro caso do ano, o morador teria contraído a doença no município. Outros dois pacientes são investigados, com suspeita da doença. A informação é da Secretaria de Saúde.
Diante dos registros positivos e suspeitos de chikungunya, o setor segue o protocolo determinado pela Superintendência de Controle de Endemias (Sucen). Nesses casos, a Equipe Municipal de Combate ao Aedes aegypti (EMCAa) é acionada e realiza o bloqueio contra criadouros nas imediações das casas das vítimas. O objetivo é o de eliminar materiais de possam acumular água. Nebulização também é realizada.
O mosquito Aedes Aegypti continua a ser motivo de preocupação no Piauí. A redução em 20% nos casos de dengue durante os primeiros seis meses de 2017 contrastam com o aumento de quase 70% em registros de chikungunya, doença que também é transmitida pelo inseto. Para especialistas, o motivo dessa disparidade é o próprio sistema imunológico dos habitantes da região.
Apenas 13 dias depois de a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) confirmar a primeira morte da história por febre chikungunya em Minas Gerais, a pasta informou nesta segunda-feira (17), que mais quatro pessoas foram vítimas da doença.
A Secretaria Estado da Saúde de Minas Gerais (SES) divulgou hoje mais um boletim epidemiológico da dengue, febre chikungunya e zika vírus. Os dados são referentes até a data desta segunda-feira (17). Neste ano, até o momento, Minas Gerais registrou 25.607 casos prováveis de dengue. Desses, sete casos vieram a óbito e outros 17 seguem em investigação.
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) divulgou na tarde desta segunda-feira (17) a confirmação de cinco mortes por chikungunya em Governador Valadares neste ano.
Mais quatro mortes por febre chikungunya foram confirmadas em Minas Gerais, de acordo com boletim epidemiológico divulgado hoje (17) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). Dessa forma, chega a cinco o número de mortes em território mineiro em 2017. Há duas semanas, o órgão havia confirmado o falecimento do primeiro paciente vítima da doença.
Vencedora do Prêmio CLAUDIA 2016 na categoria Ciências e pioneira na comprovação da relação do zika vírus com a microcefalia, a médica Adriana Melo conquistou mais um passo importante em seu trabalho.
Em 1º de julho deste ano, foi inaugurada a sede do Instituto de Pesquisa Joaquim Amorim Neto em Campina Grande (PB). A instituição tem como objetivo fornecer tratamento às vítimas de microcefalia e síndrome congênita do zika vírus, além de prevenção, assistência e pesquisa sobre a doença.
Matéria publicada nesta segunda-feira (17) pelo britânico The Guardian conta que de acordo com um relatório publicado dois meses depois que o governo declarou que o vírus zika não era mais uma emergência, as fraquezas no sistema de saúde pública colocam o país com o risco de enfrentar uma outra epidemia no Brasil.
Uma pesquisa brasileira demonstrou que 58% dos bebês que nascem com problemas de visão possivelmente relacionados à zika são filhos de mães infectadas no primeiro trimestre de gravidez.
RIO – Bebês nascidos de mães infectadas pelo vírus da zika durante a gravidez podem ter lesões oculares graves mesmo que não apresentem outras sequelas relacionadas à doença, como a microcefalia. O alerta é de estudo coordenado por especialistas do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) publicado nesta segunda-feira no periódico científico “Journal of the American Medical Association” (Jama), o que deverá levar a uma revisão da atual recomendação do Ministério da Saúde de realizar exames oculares em bebês com microcefalia, mas que não obriga a investigação dos olhos de todas crianças potencialmente expostas ao vírus no útero materno.
Um macaco foi encontrado morto no bairro de Sussuarana, em Salvador, na última segunda-feira (17), segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Não há informações sobre a causa da morte do animal.
Após o fim da estação chuvosa no Ceará, que ai de janeiro até maio, o quadro de alerta da seca tem uma perspectiva positiva, apesar do cenário ainda preocupante dos reservatórios do estado.
Um ano e meio após o início da emergência sanitária internacional de microcefalia relacionada à infecção congênita do zika vírus, um novo estudo coordenado por especialistas do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF), da Fiocruz, aponta que anormalidades oculares podem ser o único achado inicial dos bebês cujas mães foram infectadas durante a gravidez. De acordo com os pesquisadores, a descoberta sugere a necessidade de se repensar os critérios de avaliação na triagem neonatal, para incluir o exame de fundo de olho de todos os bebês com potencial exposição materna ao vírus.
Fazer queimadas em Rondônia já se tornou comum. Há quem diga que é até questão cultural. Mas o problema vai muito além do que apenas uma prática comum ou hábito da população. O período da estiagem é propício para aumentar os índices de queimadas e sérios problemas são gerados por essa prática. Nesta época do ano, as UPA’s ficam lotadas por conta dos danos respiratórios causados às pessoas, principalmente àquelas mais vulneráveis, como as crianças e os idosos. Outro prejuízo está relacionado aos riscos de acidentes de trânsito, tendo em vista que a fumaça compromete a visibilidade dos motoristas. Isto sem mencionar os danos financeiros e sociais, já que um incêndio pode até acarretar risco de morte.
Pesquisadores do grupo BioPol, dos Departamentos de Química e de Bioquímica e Biologia Molecular da UFPR desenvolveram uma tecnologia que viabiliza o diagnóstico da dengue de maneira rápida e economicamente acessível.
O imunochip é um sensor baseado na tecnologia das microbalanças de cristal de quartzo e é capaz de detectar a presença de moléculas do antígeno NS1 para a dengue no soro sanguíneo. Assim, o exame não revela o vírus da dengue, mas a defesa, os anticorpos que o corpo produz para combatê-la.