O Ministério da Integração Nacional reconheceu nesta terça-feira (25/07) a situação de emergência de 25 municípios do Piauí, por conta da estiagem prolongada.
Com a medida, as prefeituras poderão solicitar o apoio da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) para ações de assistência à população e restabelecimento de serviços essenciais. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União e têm vigência por 180 dias.
Três Lagoas completa 47 dias sem chuva, nesta terça-feira (25), e o tempo seco predomina na região. O período de estiagem chegou acompanhado do inverno e pode se estender ainda mais, já que a previsão é de que o município fique sem chuva por 60 dias. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) não há previsão de chover até 6 de agosto, na cidade.
O Ceará já tem 98 municípios em situação de epidemia de chikungunya, de acordo com o último boletim Epidemiológico da Secretaria de Saúde do Estado (SESA), publicado no dia 7 (sexta-feira). Esses municípios já registraram incidências maiores que 300 casos por 100 mil habitantes, índice considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como epidemia.
O Ministério da Integração Nacional reconheceu na sexta-feira (7) situação de emergência em mais 19 municípios afetados por desastres naturais em seis estados das regiões Sul, Sudeste, Norte e Nordeste do país. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União nesta sexta-feira e tem vigência de 180 dias.
Estudo feito pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) em parceria com o Instituto Pasteur, da França, mostrou que o Brasil corre o risco de uma reintrodução do vírus da febre amarela no ambiente urbano. A pesquisa envolveu 11 populações de mosquitos transmissores da doença no Brasil (Aedes aegypti, Aedes albopictus, Haemagogus leocucelaenus e Sabethes albipirvus) e uma do Congo, na África, local de origem do vírus. O trabalho foi publicado na revista internacional Scientific Reports e contou também com a colaboração do Instituto Evandro Chagas, do Pará.
Um artigo publicado na revista britânica The Lancet traçou um panorama inédito entre o vírus Zika e a microcefalia e concluiu que é difícil prever os próximos surtos do vírus no país. A pesquisa destacou a necessidade de se esclarecerem as variações dos surtos e de se aprofundar a investigação sobre o assunto.
O material coletado por pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) para fazer análises antes de a lama da Samarco atingir o Rio Doce, em novembro de 2015, está sendo usado para comparar a situação ambiental daquele ecossistema atualmente. Foi constatado que, hoje, já há o dobro de ferro, quatro vezes mais alumínio e três vezes mais manganês.
Desde que se descobriu que o súbito aumento de casos de microcefalia no Brasil - identificado no fim de 2015 - estava relacionado ao vírus da zika, cientistas têm buscado maneiras de proteger o feto da ação desse agente infeccioso. Agora, pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Washington descobriram que a resposta a esse problema de saúde pública pode estar em um remédio que já existe e já está aprovado para o uso em gestantes: a hidroxicloroquina, utilizada contra malária e reumatismo.
Estudo da Unicamp é inédito e foi desenvolvido com o renomado Instituto de Pesquisa de Cingapura, Agência de Ciência, Tecnologia e Pesquisa.
Um estudo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), feito com 100 pessoas infectadas com o vírus da zika, descobriu biomarcadores, uma espécie de assinatura do vírus nas moléculas de defesa do organismo.
Metade dos pacientes acometidos pela febre chikungunya registram dores musculares até dois anos depois da enfermidade ser diagnósticada. Em entrevista no Cidade Verde Notícias desta segunda-feira (10), o infectologista Kelson Veras demonstrou preocupação com o avanço da doença, cujos casos cresceram 34% em 2017, no comparativo com os últimos dois anos.
Mesmo no inverno, os cuidados com a prevenção do mosquito da dengue devem permanecer. Neste período, a população de Aedes aegypti reduz, mas a diretora da Vigilância em Saúde da cidade, Vanessa Dorneles, alerta que o período de intensificação de chuva e temperaturas mais elevadas a tarde são propícias para as larvas.
A estiagem plena ainda está no início, mas o índice de focos de calor (queimadas) no mês de junho no estado de Rondônia já é superior ao que foi registrado no mesmo período no ano passado – 183 contra 169 focos -, com o município de Porto Velho no topo das queimadas sem controle.
Há quase um mês não chove em Três Lagoas. O período de estiagem chegou junto com o inverno e o tempo seco tem causado problemas de saúde a muitas pessoas. Principalmente, agravado a situação em moradores que já possuem problemas respiratórios e sofrem ainda mais neste período. Desde o início de julho, pacientes estão superlotando a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), como também os postos de saúde, espalhados pelos bairros da cidade.
Um estudo da Unicamp, em Campinas (SP), feito com 100 pessoas infectadas com o vírus da zika – entre eles homens, gestantes e bebês – descobriu biomarcadores, uma espécie de assinatura do vírus nas moléculas de defesa do organismo. Algumas moléculas se alteraram nos pacientes mais complicados. Segundo pesquisadores, a descoberta é inédita e esse conhecimento abre portas para descobrir diagnóstico precoce, como se dá a transmissão fetal e estratégias terapêuticas.
Tosse secam indisposição, cansaço. Os primeiros sintomas se confundiram com uma gripe simples. No dia seguinte, entretanto, o estudante de medicina Frank Gregory Cavalcante da Silva, de 25 anos, conta que a tosse piorou e ele passou a ter febre e falta de ar. No pronto socorro, a rápida piora dos sintomas chamou a atenção dos médicos, que logo suspeitaram tratar-se do vírus influenza A
Equipes do Centro de Controle de Zoonoses de Rio Claro (SP) estão visitando residências da cidade para medir a quantidade de larvas do Aedes aegypti. No primeiro semestre do ano, o município registrou 10 casos de dengue e seis de chikungunya.
O índice de infestação do mosquito Aedes Aegypti, vetor de doenças como a dengue, chikungunya, zika e febre amarela, caiu de 2,6% em janeiro deste ano para zero até os dez primeiros dias de julho. É o que revela os novos números apresentados pelo Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, ontem. Com isso, o município conseguiu atingir a meta estabelecida desde o início do ano, que era de zerar os índices.
A Prefeitura de Juiz de Fora assinou na manhã desta terça-feira (11) contrato com a empresa Oxitec do Brasil para iniciar a implantação de mosquitos Aedes aegypti geneticamente modificados na cidade. O anúncio do começo do projeto "Aedes do Bem" ocorreu em evento na Praça CEU, em Benfica. O contrato inicialmente terá duração de quatro anos. No primeiro ano serão pagos R$ 165 mil à empresa, segundo a assessoria.
Da Serra da Canastra, na região Centro-Oeste do Estado, as águas do Rio São Francisco correm rumo à foz na divisa de Alagoas e Sergipe. Ao longo do trajeto, de mais de 2,7 mil km, o Velho Chico sofre com a seca prolongada e os impactos causados pelo desmatamento e a poluição urbana. E para identificar os principais problemas e propor um projeto de recuperação e preservação do leito, cerca de 160 agentes públicos participam até o dia 14 de julho de uma ação inédita de fiscalização em 15 munícipios mineiros, localizados no médio São Francisco.
O que inundações no Sul do Brasil, o aumento da frota de automóveis e a crescente produção de lixo têm em comum? Para os oceanos, tudo! É na porção aquática do planeta que os efeitos das ações cotidianas dos seres humanos são sentidos e também causam reações. Engana-se quem pensa que um papel jogado pela janela, o uso excessivo de produtos descartáveis e combustíveis fósseis não influenciam nos mares do planeta – e, consequentemente, no clima e na qualidade de vida de onde mora.