O mosquito Aedes aegypti continua colocando Mato Grosso em destaque nacional quando o assunto é zika, chikungunya e dengue. Boletim epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde (MS) aponta que o Estado é o segundo com maior taxa de incidência de zika, registrando 59,4 casos a cada 100 mil habitantes, perdendo apenas para Tocantins (62 casos/100 mil hab.).
Devido ao longo período de estiagem, a diminuição no volume das águas nos reservatórios do Nordeste vêm causando sofrimento e um estado de alerta na população. O maior reservatório do Nordeste, o lago de Sobradinho, está operando com somente 5% do volume útil, além de ter apenas duas das seis turbinas em funcionamento. Pela ausência de chuvas na cabeceira do Rio São Francisco ou dos seus afluentes, o lago pode chegar ao volume morto e não conseguir gerar mais energia até o fim de outubro, segundo previsões da Chesf.
A chuva ácida alertada pela Defesa Civil do Paraná na semana passada causou a morte de peixes em Maringá, no Noroeste do estado. De acordo com o Instituto Ambiental do Paraná (IAP), os animais foram encontrados mortos no Rio Pirapó.
Em nota, o IAP afirmou que a chuva ácida foi apontada como causa da situação porque não há registro de poluentes sendo despejados no local e, além disso, o IAP não chegou a receber nenhuma denúncia de contaminação da água.
Um boletim epidemiológico divulgado na tarde desta segunda-feira, 2, pela Secretaria Municipal de Saúde de Rio Preto, apontou que em relação ao mesmo período do ano passado o número de casos de dengue caiu 97,02% na cidade. Até 29 de setembro de 2017, foram confirmados 476. Até o dia 30 de setembro de 2016, eram 16.006 e três mortes.
O Estado do Pará recebeu do Ministério da Saúde (MS) em setembro R$ 3.875.483,35 para 105 municípios. Esta é a segunda parcela de recurso adicional para o combate ao mosquito Aedes aegypti, informou o Ministério da Saúde neste domingo (1). No total, foram liberados R$ 30,4 milhões para todo o país.
O Amazonas registrou 152 casos de leptospirose este ano, aumento de 36,9% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 111 casos da doença. Manaus lidera as ocorrências, com 104 casos notificados, seguida por Maués e Tefé (4 cada), Iranduba (3) e Barcelos (2). Os dados são do Boletim Epidemiológico da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS).
A cidade de São Paulo vive um surto de hepatite A. De janeiro até o dia 9 de setembro, a Vigilância Sanitária registrou 483 casos da doença, ante 54 no mesmo período do ano passado.
O pico de casos foi em julho, mas o vírus, que ataca o fígado, está circulando na cidade. A doença é transmitida por água ou alimentos contaminados ou contato com fezes (veja quadro).
Preocupada com o alto número de macacos mortos em Jundiaí, a Unidade de Vigilância de Zoonoses alerta a população de que os primatas não humanos são vítimas da febre amarela tanto quanto os homens, e não transmissores da doença.
Nesta terça-feira (3), os profissionais do Centro de Controle de Zoonoses de Uberlândia começaram os trabalhos da pesquisa do Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) do segundo semestre de 2017. O objetivo da ação é detectar os locais com focos de reprodução do mosquito e quais os tipos de criadouros mais encontrados na cidade.
O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) divulgou nesta terça-feira (3) a confirmação de mais 17 casos positivos de Leishmaniose Visceral Canina em Presidente Prudente. Deste total, 16 foram contraídos no próprio município (autóctones) e um é importado. Com este novo balanço, Presidente Prudente já registra 292 casos confirmados de LVC neste ano.
O Ceará já tem 92.752 casos de chikungunya confirmados até o dia 30 de setembro, de acordo com a Secretaria de Saúde do Estado (Sesa). Fortaleza concentra 59% dos casos confirmados: 55.752 casos. Cento e dez pessoas morreram, no Ceará em decorrência da doença, das quais, 89 na capital. Além de Fortaleza, foram registradas mortes em Acopiara, Aracati, Beberibe, Caucaia, Itapajé, Maranguape, Marco, Morada Nova, Pacajus e Senador Pompeu.
Com índice de 99,87%, Campo Grande é a quarta capital do Brasil em abastecimento de água. O dado foi divulgado na tarde desta terça-feira (03) pela Abes (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária). No ranking geral das capitais, que considera outras variáveis, Campo Grande aparece em 10º lugar.
A cidade de Iracema, no interior do Ceará, tem a maior incidência de casos prováveis dengue do país, como mais que o dobro do município que aparece na segunda posição do ranking. De acordo com o Ministério da Saúde, Iracema tem 2.440 casos prováveis da doença para cada grupo de 100 mil habitantes. A cidade de Aparecida do Rio Negro, em Tocantins, tem o segundo maior índice do Brasil, 1.155 casos por 100 mil habitantes.
Com a proposta de combater o Aedes aegypti, que transmite dengue, chikungunya e zika, estudantes da 2ª série do Ensino Médio do Colégio Nossa Senhora das Neves, em Natal, desenvolveram uma pastilha natural que serve como inseticida contra a larva do mosquito. O produto será apresentado ao público nesta terça-feira (19), durante o evento Painel Científico 2017, promovido pela escola.
Uma doença grave, que pode resultar em morte em 90% dos casos quando não tratada adequadamente, volta a ameaçar a saúde pública em Minas. Com dados em queda até 2013, a leishmaniose visceral voltou a crescer no estado, registrando alta de 74% no número de diagnósticos humanos, na comparação com o ano passado. Naquele ano, 319 pessoas tiveram a doença, contra 558 em 2016. E neste ano, até 31 de agosto, 409 pacientes já foram diagnosticados, o que representa 73,2% de todo o ano passado. As mortes provocadas pela doença seguem também no ritmo de alta: foram 37 em 2013, contra 57 três anos depois. Em 2017, até agosto, 43 pessoas perderam a vida pelo agravamento da enfermidade, que atinge também os cães. Para efeito de comparação, até ontem a dengue tinha provocado 13 óbitos neste ano em Minas.
Recentemente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) surpreendeu ao revelar que, nos dias de hoje, cerca de 2 bilhões de pessoas no mundo consomem água contaminada por matérias fecais. Exposta à cólera, disenteria, febre tifoide e pólio, essa população corre risco fatal todos os dias, prova disso é a estimativa do órgão que todos anos ocorrem mais de 500 mil mortes provocadas por diarreia. Em busca de diminuição destes números, em 2015, a ONU e alguns países prepararam uma lista com 17 objetivos de desenvolvimento sustentável para serem executados até 2030, entre eles, garantir a toda população mundial acesso à água e saneamento básico, além de uma gestão sustentável deste recurso.
O número de casos de dengue despencou na Baixada Santista. Na comparação entre janeiro e setembro deste ano com o mesmo período do ano passado, a redução foi de 97%, passando de 3.240 casos confirmados para 92.
Não são só as férias e os dias de calor que o verão traz. A estação mais quente do ano, que começa em dezembro, alerta também sobre um perigo sério: o aumento dos casos de dengue e febre amarela, ambas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti nas áreas urbanas e a febre amarela pelo Haemagogus e Sabethes nas áreas rurais. No início deste ano, o Brasil registrou mais de 400 casos de febre amarela em diversas regiões, principalmente nas cidades de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro, fazendo por volta de 140 vítimas. Segundo dados divulgados na época pelo Ministério da Saúde, também foram registrados mais de 110 mil casos suspeitos de dengue até o final do verão, em fevereiro. Apesar do número alto, as infecções representaram apenas 10% dos casos observados no verão de 2016, que chegaram a mais de um milhão durante a epidemia da doença.
A falta de chuvas, agravada pelo calor, já compromete o abastecimento em ao menos dez cidades do interior de São Paulo. Até em municípios grandes, como Ribeirão Preto, moradores sofrem com falta de água. Nesta sexta-feira, 22, começa a primavera e, de acordo com meteorologistas, a estação deve ser chuvosa no Estado.
O Piauí já regostrou 5.364 notificações de febre chikungunya em 2017. De acordo com o Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (Sesapi), esse número representa um aumento de 154% em relação ao mesmo período de 2016.