A Lei 11.445, conhecida como a Lei do Saneamento Básico, completou 10 anos neste janeiro com pouco a comemorar: estudo realizado pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES demonstra que houve melhora na situação do saneamento no país, porém, movida por avanços tímidos em algumas regiões. O instrumento estabelece as diretrizes nacionais e a política federal para o setor. Seu advento gerou grandes expectativas quanto à melhoria da prestação e gestão desses serviços e a tão desejada universalização. Dez anos depois, os indicadores monitorados anualmente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) por meio da PNAD (Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios) apontam um grande contingente de pessoas ainda sem acesso aos serviços.
Testes em humanos da vacina contra a zika no Brasil podem começar ainda no fim do próximo mês de junho. O imunizante em questão é o que está sendo estudado conjuntamente pelo Instituto Evandro Chagas (IEC), em Belém, e uma universidade do Texas, nos Estados Unidos. O produto que começou a ser desenvolvido em abril de 2016, e já está na fase de experimentação em macacos. A fase de avaliação com os primatas tem previsão de conclusão daqui a quatro meses, em maio.
Surtos de febre amarela no interior de Minas, do Espírito Santo e de São Paulo, numa rota em direção ao litoral, já são um fato muito grave em si. Quando o colocamos no contexto da sequência de outros surtos de doenças transmitidas por mosquitos, a situação piora. A febre amarela, no passado relacionada a florestas distantes, entra em cidades depois da volta da dengue ao Rio, na década de 80, transmitida pelo Aedes aegypti. Em seguida, houve a migração do mosquito e da doença para outros estados, até chegarmos ao ponto em que zika e chicungunha vieram se juntar à dengue, com um arsenal de efeitos colaterais perigosos, como a microcefalia em fetos. E vem, agora, a febre amarela silvestre, que contamina macacos e, destes, a doença é passada para humanos por meio do mosquito Haemagogus. Mas não só: o Aedes também pode espalhar o vírus, mosquito que já infesta parte do país. A questão é saber se as autoridades sanitárias estão aptas a enfrentar esta situação.
A seca na Região Nordeste, que já dura cinco anos, deve se agravar ainda mais no período de fevereiro a abril, de acordo com a Previsão Climática Sazonal. O documento foi elaborado pelo Grupo de Trabalho em Previsão Climática Sazonal (GTPCS), do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).
A Região Nordeste já enfrenta uma estiagem há cinco anos, mas a situação pode piorar e há previsão da seca se agravar entre os meses de fevereiro e abril. Há também uma possibilidade de esvaziamento dos açudes e barragens até janeiro de 2018.
O clima é um conjunto de tempos acompanhados por muito tempo em determinado lugar. Essa é a definição geográfica do tema. O clima reflete na vida e na rotina das pessoas e nem sempre é uma ciência exata. Quem nunca ouviu falar em El Niño ou La Niña? Esses são fenômenos climáticos que afetam as estações, como estamos acostumados a lidar ano a ano.
A malária representa um dos principais problemas de saúde pública no mundo em desenvolvimento e, no continente americano, o destaque ainda é o Brasil. O país tem cerca de 42% dos casos da doença registrados nas Américas. Em 2014, foram cerca de 144 mil casos confirmados no Brasil, com 41 mortes
[EcoDebate] O ano de 2016 foi o mais quente já registrado. Desde o início da série de medição regular da temperatura do planeta, que começou em 1880, é a primeira vez que a temperatura atinge 0,94º Celsius acima da média do século XX e, ao mesmo tempo, o aquecimento global aumenta por seis anos seguidos.
As temperaturas ficaram, acima da média do século XX, em 0,58º C em 2011, 0,62º C em 2012 e 0,67º C em 2013. Mas, nos 3 casos, as temperaturas foram menores do que em 2010 que estabeleceu a marca de 0,70º C acima da média do século XX. Nos anos seguintes, pela primeira vez a temperatura bate recordes sucessivos por três anos seguidos, 2014 com 0,74º C, 2015 com 0,90º C e 2016 com 0,94º C. Estes 3 anos foram os mais quentes já registrados.
Dados divulgados nesta terça-feira (24) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) apresentam redução nos casos de dengue e febre chikungunya nas duas primeiras semanas de 2017. Não foi registrado nenhum caso de zika neste ano. Ambas doenças são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, que se prolifera na água parada.
Foram registrados 36 casos no período de 1 a 14 de janeiro, o que significa uma redução de 99% em relação ao mesmo período de 2016, quando 4.091 casos foram registrados.
O Caminhos da Reportagem busca respostas para uma doença que afeta milhares de pessoas todos os anos, principalmente no verão: a dengue. Os brasileiros convivem há 31 anos com essa epidemia transmitida pelo mosquito Aedes Aegypt. Além dos quatro sorotipos da dengue, é ele o transmissor de outras quatro doenças: o zika vírus, a chikungunya, a febre Mayaro e a febre amarela.
SÃO PAULO - O quadro de seca na região Nordeste, que já se estende por cinco anos, deve se agravar entre os meses de fevereiro e abril, de acordo com a Previsão Climática Sazonal, divulgada e realizada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). "O que mais preocupa é o Nordeste. É o quinto ano de seca e a tendência
Deve ser concluída até março deste ano a análise laboratorial de oito amostras coletadas em saguis e macacos-pregos no Ceará, onde foram detectados o vírus zika. Os animais foram capturados por pesquisadores de São Paulo e do Ceará entre julho e novembro de 2015 em Fortaleza e em outros municípios do estado, como mostra a reportagem da Tribuna Band News FM.
A ideia inicial do projeto, iniciado em 2014, era estudar a raiva em animais silvestres da região Nordeste, quando foram surpreendidos com a presença do vírus.
FERNANDÓPOLIS - A Secretaria Municipal de Saúde de Fernandópolis fez um balanço dos casos de dengue, zika e chikungunya confirmados no ano de 2016.
Ao todo, foram: 795 de dengue, 17 de zika e 01 de chikungunya. Em 2017, por enquanto, nenhuma confirmação das três doenças. Foram notificadas 13 suspeitas de dengue, com sete descartados e seis ainda aguardam resultados de exames; de zika houve uma notificação que foi descartada por análise laboratorial e de chikungunya, nenhuma suspeita.
O número de pontos propícios a incêndio cresceu desde 2012 no Ceará. A Fundação Cearense de Metereologia e Recursos Hídricos (Funceme) aponta que a evolução é um dos impactos negativos do cinco anos consecutivos de seca no estado.
Somente em 2016, foram identificados 61.038 focos de calor, quantidade 47% maior que os 41.412 contabilizados em 2015.
O secretário de Saúde em Paulínia (SP), George Burlandy, defendeu na tarde desta quarta-feira (25) que moradores da região tenham cautela na busca pela vacina contra a febre amarela. O município confirmou nesta semana que foi notificado sobre dois casos suspeitos da doença de pacientes que visitaram regiões de contágio e foram atendidas em Campinas (SP). Uma delas estava internada no Hospital de Clínicas da Unicamp e morreu na terça-feira, segundo a família.
O quadro de seca no Nordeste deve se agravar entre os meses de fevereiro e abril, de acordo com a Previsão Climática Sazonal do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). O documento reforça a preocupação com o cenário hídrico da Região, porque a tendência é que os reservatórios não devem ter recuperação significativa durante a estação chuvosa e que as precipitações ocorram abaixo da média histórica. A notícia não é nada boa para os setores produtivos do Agreste e do Sertão de Pernambuco, que já convivem com a estiagem por seis anos consecutivos.
Os mosquitos Aedes aegypti estão se multiplicando neste exato momento no bairro onde você mora, na sua casa, no imóvel do vizinho e no seu local de trabalho espalhando doenças como dengue, zika e a dolorosa chikungunya. Esta última, inclusive, foi tema do 2º Ciclo de Arboviroses promovido pela Santa Casa de Maceió em parceria com a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) e Sociedade Alagoana de Reumatologia (SAR).
Dados divulgados nesta quinta-feira (26) pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) indicam que, nas três primeiras semanas de 2017, houve uma redução de 76,3% nas notificações de dengue em relação ao mesmo período de 2016.
Até o dia 25 de janeiro deste ano, a Sesapi registrou 44 casos prováveis da doença, contra 186 no ano passado.
Dos 44 casos, seis foram confirmados e não houve registro de ocorrência de óbitos. Dos 12 municípios que notificaram a dengue, Teresina, Picos, Patos do Piauí, Campo Grande do Piauí e Ribeiro Gonçalves foram os que apresentaram maior número de casos prováveis notificados da doença.
Os dados referentes às três primeiras semanas epidemiológicas de 2017 revelam que houve redução de 76,3% nas notificações de dengue em relação ao mesmo período de 2016. Até o dia 25 de janeiro deste ano, a Secretaria de Estado da Saúde registrou 44 casos prováveis da doença, contra 186 no ano passado.
O Espírito Santo teve registro de 942 casos de dengue, 49 casos de chikungunya e 24 casos de zika, de acordo com os boletins divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde, nesta quinta-feira (26). O balanço é do dia 1º ao dia 21 de janeiro deste ano. As doenças são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.