Boletim Epidemiológico de Monitoramento dos casos de dengue, chikungunya e zika vírus divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES) indica que nos últimos quatro anos, no estado, foi registrado aumento no número de casos prováveis (casos confirmados + suspeitos) de dengue. De acordo com o levantamento da SES, em 2012, foram registrados 31.611 casos, enquanto em 2016, o número foi de 528.244 casos. Em 2015, o número foi de 192.040; em 2013, foram 413.743; e em 2014, 57.856 casos prováveis de dengue foram registrados. Em 2017, até o dia 9 de janeiro, já foram registrados 193 casos prováveis de dengue.
A Vigilância Epidemiológica de Taubaté divulgou, nesta segunda-feira (16) os números da dengue na primeira quinzena de 2017. Das 61 notificações, cinco já foram analisada, com apenas um caso positivo. Outros 56 casos aguardam o resultado dos exames, mas o número já é consideravelmente menor do que no mesmo período do ano passado, em que foram registrados 114 casos positivos.
A febre amarela é uma doença grave e que acarreta chances altas de morte. Transmitida pela picada de três mosquitos diferentes, está presente em um vasto território do Brasil, principalmente na Amazônia e em áreas rurais do Sudeste e Centro-Oeste, onde pode reaparecer ano a ano em surtos cíclicos.
Dados da Secretaria Municipal de Saúde apontam que pelo quarto ano consecutivo o município registrou epidemia de dengue. Em 2016 foram 2.270 notificações e 1.854 casos confirmados. Em 2017 foram notificados apenas sete casos e a situação está sob controle.
O ano de 2017 iniciou com 855 cidades brasileiras em situação de alerta ou de risco de surto de dengue, chikungunya e zika, de acordo com o último Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) do Ministério da Saúde. Com esse cenário, já é possível apontar uma necessidade de redobrar os cuidados de combate aos criadouros do vetor dessas doenças, para evitar que número de casos cresça cada vez mais.
Manaus (AM) apresentou queda no número de casos de malária em 2016. De acordo com o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde, no ano passado foram notificados 8.400 casos da doença na cidade. Já em 2015, foram 8.500, ou seja, 100 registros a menos.
Um ano após a explosão da epidemia de zika no Brasil e com boa parte da população protegida por anticorpos, a volta do forte calor no verão ameaça disparar outra doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti: a chikungunya.
A infecção pelo vírus da chikungunya, recente na América Latina, provoca sintomas parecidos aos do zika e da dengue, como febre alta, dores musculares e articulares e manchas pelo corpo, e costuma ser mais grave em pessoas mais velhas.
O Brasil está em alerta contra o vírus H1N1. O número de mortes no ano passado foi quase o mesmo de 2009 – quando houve uma pandemia.
Por que tantos casos de morte agora que já tem a vacina?
No ano passado, o Ministério da Saúde começou a vacinação no fim de abril, quando muitos casos já tinham sido notificados.
Passou de 36 mortes em 2015 para quase 2 mil mortes no ano passado.
A cada dois dias uma pessoa morreu com a supergripe H1N1 na capital em 2016.
Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, no ano passado, 153 mortes foram registradas em decorrência da doença.
Além disso, pacientes com 50 anos ou mais representaram 64% das mortes: 98 no total.
O ano passado foi o mais crítico desde 2009, quando ocorreu a primeira pandemia da doença e 130 pessoas morreram.
Os casos de malária em 2016 tiveram redução de 7% no Amapá em relação a 2015, de acordo com dados divulgados pela coordenadoria de vigilância em saúde do estado. Apesar disso, a doença causada pelo protozoário plasmodium falciparum, forma que agride mais o organismo, teve aumento significativo passando de 645 casos em 2015 para 1.195 no ano passado.
O zika vírus é uma infecção transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, conhecido popularmente por também transmitir a dengue, febre chikungunya e febre amarela. Sua primeira aparição deu-se no ano de 1947, sendo o vírus encontrado em macacos da Ziika Forest, ou Floresta Zika, em Uganda, no Leste da África. Sete anos depois, a doença foi diagnosticada em humanos, na Nigéria.
Técnicos da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) estiveram em Palmeira dos Índios, nesta quinta-feira (12), para discutir medidas que resultem na melhoria da qualidade da água consumida pela população. Durante o encontro, que ocorreu na Prefeitura municipal e contou com a participação do prefeito Júlio Cézar, foram apresentadas ações para minimizar os problemas decorrentes da crise hídrica do município, que tem resultado no rodízio do abastecimento.
RIO - No atual surto de febre amarela, especialistas veem sinais de mudança numa velha doença que nunca deixou de trazer desafios. A manifestação da forma silvestre em Minas Gerais confirma a hipótese de que o problema está em expansão. E especialistas propõem que a vacina seja oferecida a crianças de todo o país, mesmo fora das áreas de recomendação. Para pesquisadores do Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, há ainda sinais de uma transformação de perfil em curso.
O jornal norte-americano The New York Times traz em sua edição desta terça-feira (17) uma matéria onde especialistas refletem sobre as consequências da epidemia de Zika no último ano. Há quase um ano atrás, a Organização Mundial da Saúde declarou estado de emergência de saúde global, iniciando uma campanha épica contra um vírus que poucos já tinham ouvido falar. Ao se espalhar para quase todos os países do hemisfério ocidental, cientistas e funcionários de saúde em todos os níveis de governo entraram em ação, tentando entender como a infecção causou defeitos de nascimento e como ele poderia ser interrompido.
Infectologista que acompanhou os 12 primeiros casos da doença (ainda enigmática) na Bahia, Antônio Bandeira, 54 anos, investe em duas hipóteses (vírus ou toxina) para explicar os mistério que intriga os médicos e a população. "Tem nada a ver com o Aedes aegypti", diz Bandeira, nesta entrevista exclusiva à jornalista Cinthya Leite.
Mato Grosso do Sul registrou o primeiro caso de febre chikungunya em 2017, segundo o boletim epidemiológico da Secretaria do Estado de Saúde (SES), divulgado nesta quarta-feira (18). A confirmação foi em Campo Grande e há um caso suspeito em Bonito, no sul do estado.
Segundo a assessoria da SES, a paciente é uma mulher de 27 anos que foi diagnosticada no dia 2 de janeiro. Conforme informações, ela já recebeu alta. O outro caso ainda aguarda o resultado de confirmação.
O primeiro Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa) do ano em Muriaé mostrou que a guerra contra o mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika, dentre outras doenças, continua. O Índice de Infestação Predial (IIP) obtido foi de 2,4 – considerado de risco médio e que coloca o município em situação de alerta. Vale lembrar que o IIP considerado é considerado satisfatório somente quando fica abaixo de 1,0.
O Rio Paraíba do Meio que nasce na Serra do Gigante, na região de Bom Conselho, em Pernambuco e que passa por cidades alagoanas, perdeu totalmente a vazão.
Apesar da água não ser utilizada para o consumo humano, a situação é preocupante porque o rio era utilizado pelos os agricultores da região na irrigação. Além disso, ele é responsável pelo o abastecimento dos lençóis freáticos da Zona da Mata alagoana, que fica localizada na região da Bacia Hidrográfica do Paraíba.
Ratos podem transmitir doenças como a leptospirose, uma doença que chega a 40% de letalidade nos casos mais graves. Atrair ratos urbanos para perto de sua residência é uma coisa que ninguém quer, mas nem todos sabem como evitar que isso aconteça. A limpeza do ambiente e o correto manejo do lixo doméstico ajudam a evitar a presença dessa e de outras pragas.
Um remédio contra a Hepatite C é a mais nova aposta dos cientistas pro tratamento da zika. O estudo é coordenado pela Fundação Oswaldo Cruz.
Foram apenas oito meses de pesquisas e um resultado que pode salvar vidas.
A descoberta é de pesquisadores da Fiocruz, do Instituto DOr, da UFRJ, do Instituto Nacional de Doenças Negligenciadas, em parceria com indústrias farmacêuticas.
Thiago Moreno, especialista em antivirais, partiu da semelhança entre os vírus da zika e da hepatite C. Os dois têm uma enzima chamada RNA polimerase, que ajuda a multiplicar o vírus.