São José dos Campos viveu uma epidemia de dengue nos primeiros sete meses deste ano. Com 14,3 mil casos registrados e 10 mortes em 2015, a cidade se prepara para evitar que o problema se repita no próximo ano. Nesta semana, o município iniciou uma pesquisa em parceria com a Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) para testar a resistência do Aedes Aegypti, mosquito causador da doença, aos inseticidas atualmente em uso.
Pelas estradas vicinais e acessos aos povoados, vilas e distritos dos 144 municípios afetados pela seca na Bahia e que estão em situação de emergência, o tráfego mais comum tem sido o de caminhões do Exército transportando água para as localidades onde já não há qualquer outra forma de abastecimento à população. São 1.100 veículos que diariamente percorrem açudes, pequenas barragens, aguadas e tanques instalados nas sedes municipais em busca de água para abastecer a população.
Os danos ambientais causados pela passagem da enxurrada de lama, provocada pelo rompimento de barragens da Samarco em Mariana (MG), foram drásticos, devem se estender por ao menos duas décadas, e, mesmo assim, a restauração total é tida como impossível, segundo ambientalistas ouvidos pelo UOL.
A lama “cimentou” o bioma e pode até ter causado a extinção de animais e plantas que só existiam ali – a natureza local morreu soterrada.
São Paulo, 14 - Com previsão de 250 mil casos de dengue em 2016, mais do que o dobro do registrado neste ano, a Prefeitura de São Paulo prepara um plano de guerra contra a doença, que vai incluir a entrada à força de agentes municipais em imóveis fechados ou cujos donos se recusarem a abrir as portas, monitoramento das redes sociais para verificar a disseminação da dengue, realização de testes rápidos para acelerar o diagnóstico e a aplicação massiva de um larvicida em cerca de 7 mil imóveis.
A cidade de Itanhaém, no litoral de São Paulo, anunciou nesta semana que deve começar até o fim do mês de novembro, as obras para o reaproveitamento de água da chuva que serão usados no Centro de Pesquisas do Rio Estuário da cidade. Mais de R$ 246 mil serão investidos no projeto.
RIO - O vilarejo de Regência, em Linhares (ES), jamais imaginou profecias tão violentas para o encontro do Rio Doce com o mar. Com o rompimento de barragens da Samarco em Mariana (MG), o temor de ambientalistas é que rejeitos de minério, ao chegarem à região, arrasem um dos mais importantes ecossistemas do Brasil: os recifes de corais de Abrolhos. Acostumados com ações de proteção a golfinhos e tartarugas ameaçadas que vivem e se reproduzem apenas ali, eles passaram a última semana numa força-tarefa. O esforço é para reduzir possíveis impactos dos rejeitos nas mais de 500 espécies na área, entrada para o banco de Abrolhos. Os recifes de corais — considerados “amazônias oceânicas” — estão bem mais próximos que o arquipélago, a 221 quilômetros do estuário.
O município de Santarém, oeste do Pará, ficou em último no ranking dos 11 municípios paraenses com maior ocorrência da dengue. A cidade registrou de janeiro a 5 de novembro deste ano foram 32 casos. Os dados fazem parte do 11º Informe Epidemiológico sobre a situação da dengue, que apresentou um total de 4.362 casos confirmados em todo o Estado.
Com a chegada do calor, a Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina inicia uma campanha sobre os riscos da dengue, já que as temperaturas elevadas favorecem a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus.
Entre janeiro e outubro deste ano, foram confirmados 3.578 casos de dengue, sendo 3.269 autóctones, transmitidos dentro do estado, 253 importados e 56 ainda permanecem em investigação, de acordo com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive/SC). Em 2014, 69 casos foram confirmados, sendo três autóctones e 66 importados.
A Fundação Municipal de Saúde (FMS) notificou, até o dia 13 de novembro, 4.436 casos confirmados de dengue em Teresina. Os gestores em saúde alertam todas as comunidades escolares para continuarem o trabalho rotineiro de combate à proliferação do mosquito causador da dengue, o Aedes aegypti, mesmo quando o período letivo acabar e as escolas ficarem com pouco fluxo de pessoas diariamente.
A população do Agreste alagoano está preocupada com uma possível proliferação de casos da Zika, transmitido pelo mesmo mosquito da dengue, Aedes aegypti. Vários casos de pessoas com os mesmos sintomas vêm sendo registrados diariamente nas cidades de Craíbas e Arapiraca, e, meses após um surto de dengue nas cidades do Agreste a preocupação agora é com o Zika Vírus e a febre Chikungunya.
A mineradora Samarco vai lançar floculantes de origem vegetal no Rio Doce, para decantar os rejeitos de mineração e evitar que eles cheguem à sua foz, depois do rompimento de barragens na cidade de Mariana (MG). A medida foi acordada pela empresa com o governo federal, após análise de técnicos, que chegaram à conclusão que a medida não trará impactos ambientais.
A cada dia aumentam as evidências de que a sangria do rio São Francisco progride a passos largos. As estatísticas oficiais divulgadas pela Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) apontam que Sobradinho acumula apenas 3% de sua capacidade, o menor volume da sua história. O que se fala é que para tirar o rio deste estado agonizante, é preciso chover. A dependência das chuvas por si só já indica que o rio mais importante do Semiárido
Belo Horizonte - O governo de Minas Gerais decretou nesta terça-feira situação de emergência na região da Bacia do Rio Doce e nas cidades afetados pelo rompimento das barragens da Mineradora Samarco, em Mariana, cujos donos são a Vale e a anglo-australiana BHP Billinton.
O aumento da população e do consumo de água são apontados como os principais fatores associados à crise hídrica no Sudeste do Brasil, segundo estudo realizado por uma rede internacional de cientistas, da qual participa o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Intitulado “Factors other than climate change, main drivers of 2014/15 water shortage in southeast Brazil”, o estudo publicado no boletim da Sociedade Americana de Meteorologia não identificou alterações no risco climático induzidas por atividades humanas para a ocorrência de eventos extremos como a recente seca no Sudeste.
O número de casos de dengue aumentou 530% em Ribeirão Preto (SP) em outubro, segundo boletim divulgado pela Secretaria de Saúde, nesta terça-feira (17). No comparativo, a cidade confirmou 63 casos da doença no mês passado, contra 10 no mesmo período de 2014.
Vírus conhecido pela medicina desde o fim dos anos 40, o zika passou a ser assunto nos lares brasileiros depois que foi confirmado que filhos de gestantes infectadas podem nascer com microcefalia, uma má-formação irreversível. Segundo a infectologista da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Eliana Bicudo, já foi relatado na literatura médica que o zika pode ser transmitido pelo leite materno e pelo esperma.
O número total de casos positivos de dengue registrado em Dourados já é quase 40 vezes maior em relação ao ano passado, ou seja, 3.700%. Em 2014, neste mesmo período, a Secretaria de Saúde do município registrou 33 casos positivos de dengue, contra 1.274 este ano, num total de 2.414 notificações, segundo a Vigilância Epidemiologica. Por causa disso, a Secretaria de Saúde, está realizando uma força-tarefa para diminuir o mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, o mesmo vetor da Febre Chikungunya e o Zika Vírus. De acordo com a Vigilância Epidemiologica, até o momento Dourados registrou um caso da Febre Chikungunya e nenhum do Zika Vírus.
A Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau) recebeu 34 notificações de casos suspeitos de zika vírus em Campo Grande desde o início do ano até agora. Segundo os dados, os bairros Nova Campo Grande, Núcleo Industrial, Jardim Noroeste, Nova Lima, Jardim Colúmbia são aqueles com maior número de ocorrências, mas por enquanto, não há confirmação da doença.
Casos de dengue, chikungunya e zika, todos vírus transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti, aumentam no país a cada ano, apesar das inúmeras campanhas de conscientização e mutirões de combate a focos. Em 2015, mais de 1,5 milhão de pessoas foram infectadas com um dos três vírus no Brasil.
Em meio à desinformação sobre os riscos que a lama da barragem de Fundão oferecem à saúde das pessoas, um médico e um biólogo fazem um alerta: Minas pode enfrentar um surto de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Joelson Santos, voluntário na Rede Nacional de Médicos e Médicas Populares, afirma que são altas as chances de surgirem casos de dengue, do zika, da chikungunya e da febre amarela, nas próximas semanas.