A Secretraria Estadual de Saúde (Sesau) confirmou cinco casos de zika no Tocantins este ano. Foram constatadas três ocorrências da doença em Palmas, uma em Araguaína e outra em Colinas do Tocantins. A enfermidade, ainda pouco conhecida, é viral e tem sintomas parecidos com os da dengue e da febre chikungunya. Os primeiros casos no Brasil só foram confirmados no início do ano.
Febre alta, dor na cabeça e atrás dos olhos, manchas e erupções na pele, náuseas, vômito e tonturas. Esses sintomas são bem conhecidos por quem já foi acometido pela dengue, doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti que tem o verão como período de maior transmissão.
De acordo com Antônia Zacarias Campelo, da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), os primeiros casos de dengue ocorreram em 1995, em Rio Branco. Entretanto, somente no ano 2000 foram registrados os primeiros casos autóctones, ou seja, com origem local.
O secretário Municipal de Saúde, Ivandro Fonseca, alerta para um possível risco de epidemia de dengue em Campo Grande em 2016. Segundo ele, nos dois últimos dias, foram notificados 58 novos casos na capital sul-mato-grossense.
“Nos últimos dois dias, nós tivemos 58 casos notificados. Diante deste cenário, nós já tínhamos comunicado com duas semanas que nós poderíamos ter no ano de 2016 uma epidemia de dengue”, explicou o secretário.
Segundo o último boletim da Secretaria de Saúde do DF foram 870 novos casos de dengue confirmados no Distrito Federal somente no mês de novembro. Desde o início do ano, já são 12.500 casos suspeitos da doença. Desse total, 9.983 casos foram confirmados. Vinte e cinco pessoas morreram.
A Vigilância Epidemiológica Municipal (VEM) confirmou, nesta terça-feira (1°), mais 74 novos casos de dengue em Presidente Prudente. Agora, o município contabiliza 2.644 registros positivos da doença. O órgão informa ainda que existem 101 exames aguardando resultados e outras 5.584 notificações.
De 1° de janeiro a 23 de novembro de 2015 (47ª semana epidemiológica) foram notificados na Paraíba 25.845 casos suspeitos de dengue, sendo 87 classificados como dengue com sinais de alarme e 12 casos de dengue grave. Os números representam um aumento de 266,51% no número de casos, em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 7.301 casos da doença. Segundo o boletim, o pico da incidência dos casos ocorreu no mês de maio (161,43 casos/100 mil habitantes), seguido de uma redução em julho (73,73 casos/100 mil habitantes).
BRASÍLIA - A Organização Mundial da Saúde (OMS) e Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) lançaram um alerta epidemiológico para que os países membros fiquem vigilantes para detectar e confirmar casos de infecção pelo vírus zika. Também recomenda ações de vigilância para doenças relacionadas ao vírus, como a microcefalia e a síndrome de Guillain-Barré. O alerta recomenda ainda o combate ao mosquito Aedes aegypti, que transmite o vírus zika e ainda mais duas doenças: dengue e chikungunya.
Teresina notificou 4.889 casos de dengue em 2015. Desse total, 4.535 foram confirmados. Dentre os 20 bairros mais afetados 2015 estão: Santa Maria da Codipi, com 326 casos; Parque Brasil, 219; Mocambinho, 202; bairro Buenos Aires, 171.
O que é a microcefalia?
A microcefalia não é um agravo novo. Trata-se de uma malformação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Neste caso, os bebês nascem com perímetro cefálico (PC) menor que o normal, que habitualmente é superior a 33 cm.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu alerta mundial nesta terça-feira (1º) para que seus mais de 140 países-membros reforcem a vigilância para o eventual crescimento de infecções provocadas pelo zika vírus. Também sugeriu o isolamento dos pacientes. O Brasil já planeja protocolo específico para gestantes.
A Coordenadoria de Vigilância em Saúde (CVS) do Amapá informou que 4.086 casos notificados de dengue foram registrados no estado até sexta-feira (27), desde janeiro de 2015. A instituição faz o monitoramento de infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como a dengue, a chikungunya, a febre amarela urbana, a malária e o zika vírus.
A Secretaria Municipal de Saúde Pública confirmou nesta quarta-feira (2) a terceira morte por dengue em Campo Grande. A vítima, uma mulher de 44 anos, recebeu atendimento na Unidade de Pronto Atendimento do bairro Vila Almeida, onde morreu no mês passado.
Considerado uma das espécies de mosquito mais difundidas no planeta pela Agência Europeia para Prevenção e Controle de Doenças (ECDC, na sigla em inglês), o Aedes aegypti – nome que significa "odioso do Egito" – é combatido no país desde o início do século passado.
Pelo menos 250 pessoas estão desalojadas em Santo Antônio de Pádua, noroeste do estado, depois de uma forte chuva alagar a cidade nesta terça-feira (1º). Duas horas de chuva foram suficientes para causar as enchentes.
Mesmo depois de a enxurrada de lama da Barragem do Fundão, da mineradora Samarco, já ter chegado ao mar, no Espírito Santo, a população de municípios atingidos pelos rejeitos ao longo da Bacia do Rio Doce, em Minas, continua sofrendo restrições no abastecimento de água. O problema ocorre porque há impedimento da captação normal no curso d’água, que ainda apresenta níveis de metais fora do padrão de normalidade para consumo humano, ainda que com tratamento. De acordo com relatório de ontem do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), a situação piorou nos últimos dias, já que a chuva arrastou parte da lama estacionada às margens do rio e precipitou materiais depositados no leito
Os níveis virais de dejetos humanos nas águas onde ocorrerão parte dos eventos olímpicos estão próximos ao observado em um esgoto bruto, contaminação que representa riscos para a saúde dos atletas e das pessoas que entrarem em contato com a água. O estudo elaborado pelo virologista Fernando Spilki, professor da Universidade Feevale do Brasil, em Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, foi encomendado pela agência de notícias Associated Press.
O assunto que está preocupando o Brasil: o mosquito Aedes aegypti está transmitindo três vírus perigosos. E agora, além da microcefalia, há outra doença associada ao vírus zika: é a Síndrome de Guillain-Barré, que pode provocar paralisia e até a morte.
Santa Catarina tem sete casos confirmados de zika vírus, transmitido pelo mosquito aedes aegypti, o mesmo vetor da dengue. Segundo o superintendente de Vigilância em Saúde Fábio Gaudenzi, todos os casos foram contraídos fora do estado.
As novas descobertas a respeito do zika vírus levaram os pesquisadores a uma conclusão inédita. Antes conhecida por ser transmitida apenas pelos mosquitos, agora já há a certeza de que a doença também pode ser transmitida pelo leite materno, além das relações sexuais.
Durante o caminho que percorreu do continente africano até a América – passando pela Ásia e cruzando o oceano Pacífico –, o Zika vírus (ZIKV) passou por um processo de adaptação ao organismo humano, adquirindo certas características genéticas que tornaram cada vez mais eficiente sua replicação nas células do novo hospedeiro.