Dados da Secretaria Estadual de Saúde apontam que Mato Grosso registrou 25.470 casos dengue até o final do mês de novembro. O número corresponde a um aumento de 132,03% em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2014 foram 10.971 infectados pelo Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença.
Entre os municípios com maior número de notificações estão Sinop, Várzea Grande e Rondonópolis. Neste mês registraram 3.524, 2.156 e 1.959 casos, respectivamente.
Com a chegada do período das chuvas, a Prefeitura de Petrópolis, na Região Serrana do Rio, está alertando a população a redobrar os cuidados com a proliferação do mosquito Aedes Aegypti - transmissor da dengue, febre chikungunya e zika. O governo municipal pede que a população temja atenção especialmente à limpeza dos terrenos, evitando deixar água parada. O alerta visa evitar um aumento no número de casos das doenças, em especial do vírus zika, que, de acordo com pesquisas do Ministério da Saúde, podem resultar em seqüelas neurológicas como a microcefalia (condição neurológica em que a cabeça e o cérebro das crianças são menores que o normal para a sua idade).
Terrenos baldios com mato alto e entulhos de obras, móveis velhos, carcaças de carros, pneus usados, além de muito lixo jogado pelas ruas, formando centenas de lixeiras viciadas. Quadro perfeito para a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da Dengue, Febre Chikungunya e o Zika vírus, que pode estar por trás de doenças como a microcefalia. Este foi o cenário encontrado pela reportagem de A CRÍTICA nos bairros Armando Mendes e Zumbi dos Palmares, ambos na Zona Leste.
No Ceará, 40% das 184 cidades enfrentam nível epidêmico de dengue em 2015, de acordo com o boletim de epidemiologia divulgado nesta sexta-feira (20) pela Secretaria da Saúde do Ceará. Neste ano já foram confirmados mais de 52 mil casos da doença, o segundo maior número desde 1986, quando os casos passaram a ser registrados.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, a doença chega a um nível epidêmico quando há 300 ou mais casos por 100 mil habitantes.
A Prefeitura de São Paulo lançou um alerta recentemente sobre a iminência de um surto ainda maior de dengue atingir a capital no ano que vem. Se neste ano os casos confirmados passaram de 100 mil, a previsão da Secretaria de Saúde é de que a quantidade de pessoas infectadas pelo mosquito Aedes aegypti chegue a 250 mil em 2016.
Esperar que 100% dos brasileiros tenham acesso a água e esgoto tratado não é um patamar extraordinário, mas um objetivo a perseguido por governantes que deve ser exigido pela população. Afinal, chega a ser inconcebível constatar que o cheiro de ovo podre, causado por um descaso do poder público em prover saneamento adequado, seja capaz de “anestesiar” órgãos ligados ao olfato através do efeito do gás sulfídrico. O alerta é feito por Pedro Mancuso, professor Doutor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, para quem a questão da coleta de esgotos gerados em áreas carentes precisa ser encarada de forma mais responsável.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse na segunda-feira (23) que o esforço do governo é mitigar o impacto ambiental, mas reconheceu que muitas espécies de fauna vão morrer por causa da lama com rejeitos de minério que vazou do rompimento da barragem da mineradora Samarco, em Mariana (MG), no dia 5 deste mês, já atingiu o mar neste domingo (22) e se espalhou por uma extensão de cerca de 10 quilômetros no litoral do Espírito Santo.
A lama da barragem da Samarco, cujos donos donos são a Vale a anglo-australiana BHP Billiton, já adentrou mais de 10 quilômetros no mar do Espírito Santo, de acordo com o Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema). Nesta segunda-feira (23), a prefeitura de Linhares, no Norte do Espírito Santo, orientou a população para que não entre em contato com a água.
Ainda segundo o Iema, a lama já se espalhou por uma extensão de 40 quilômetros pelas praias de Regência e Povoação.
Na tarde do dia 5 de novembro de 2015 teve início o maior desastre ambiental da história de nosso País, quando 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos do processamento de minério de ferro escaparam pelo rompimento de duas barragens do Complexo de Germano, nos municípios de Mariana e Ouro Preto, na Bacia do Rio Doce, em Minas Gerais. O cenário é desolador e as causas e consequências do evento para a saúde da população e para o meio ambiente estão sendo investigadas pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
O número de casos de dengue no estado do Rio de Janeiro aumentou quase 700%, comparando os 11 primeiros meses de 2014 e de 2015. No ano passado, de janeiro a novembro foram 7.819 registros. Neste ano, os casos subiram para 59.675. Os números são da Secretaria Estadual de Saúde.
Em simpósio realizado no dia 19 deste mês, na Academia Nacional de Medicina, após exposição do Prof. Carlos Brittes, infectologista da Universidade Federal da Bahia, foi amplamente discutida a epidemia pelo vírus Chikungunya, que no momento assola o Brasil, ao lado do vírus da Dengue e do vírus Zika.
Dados do novo Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) apontam Rio Branco como a única, das 18 capitais analisadas, em risco de infestação do mosquito transmissor da dengue.
Os dados foram divulgados, nesta terça-feira (24), pelo Ministério da Saúde e mostram
que além da capital, as cidades de Brasiléia, Epitaciolândia e Xapuri estão na mesma situação. Ao todo, 199 municípios brasileiros estão na mesma classificação.
Foram identificados 1,5 milhão de casos de dengue no país de janeiro até 14 de novembro, um aumento de 176% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 555,4 mil casos.
O Brasil já registrou 1,5 milhão de casos de dengue entre janeiro e 14 de novembro deste ano. O levantamento, publicado nesta terça-feira (24) pelo Ministério da Saúde, revela um aumento de 176% em relação ao mesmo período do ano passado. Com isso, o governo federal está aumentando os esforços para combater o aedes aegypti. Por causa do mosquito, há 199 cidades que podem ter surto de dengue, chikungunya e zika vírus.
São Luís e outros 21 municípios maranhenses estão em “situação de alerta” contra surtos de dengue, zika vírus e febre chikungunya, de acordo com Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) divulgado nesta terça-feira (24) pelo Ministério da Saúde.
Os dados divulgados pelo órgão ministerial revelam que apenas três cidades do estado maranhense estão em situação considerada de risco – São Mateus do Maranhão, Tuntum e Vargem Grande. Ao todo, 199 municípios brasileiros estão na mesma classificação.
O Ministério da Saúde lançou nesta terça-feira (24) uma campanha nacional de combate ao Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue, da chikungunya e do zika vírus – esta última pode ser a causa do aumento de casos de microcefalia no Nordeste. O objetivo da campanha, de acordo com o ministro Marcelo Castro, é alertar a população para a necessidade de fazer um “combate sem trégua ao mosquito da dengue”, depois que o País passou a enfrentar um aumento de 176% de casos prováveis da doença. A estimativa é de 1,5 milhão de casos em 2015, contra 555,4 mil no ano passado.
Um novo balanço do Ministério da Saúde (MS) divulgado nesta terça-feira, 24, aponta 739 casos de microcefalia no país, concentrados em estados do Nordeste. Na semana passada, o MS informou que o surto da doença pode estar relacionado à infecção pelo vírus zika em grávidas durante o primeiro trimestre de gestação.
O estado do Rio de Janeiro registrou até 10h de hoje (24) 60.667 casos suspeitos de dengue, representando um aumento de 676% em relação aos 7.819 registrados em todo o ano passado. Os dados são da Superintendência de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde (SES). No país, o número de casos passa de 1,5 milhão.
Campo Grande está entre as capitais que apresentam índice satisfatório em relação ao Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa). Ao todo, pelo Ministério da Saúde, foram informadas a situação de 18 capitais. A única cidade que apresentou situação de risco foi Rio Branco. As cidades de Macapá, Manaus, Maceió, Natal, Salvador, Vitória, Goiânia, Florianópolis e Porto Alegre não encaminharam os resultados.
Brasil e Venezuela estão entre os países do mundo com maior número de pessoas afetadas nos últimos 20 anos por desastres naturais relacionados ao clima, mostrou um estudo publicado nesta segunda-feira pelo Escritório das Nações Unidas para a Redução de Desastres (UNISDR).
Em função do número de falecidos neste tipo de desastres, comparado proporcionalmente ao número de habitantes, a Venezuela aparece como o segundo país mais afetado entre 1995 e 2015, abaixo somente de Mianmar, com 126 mortos para cada milhão de habitantes.