O desastre socioambiental do Vale do Rio Doce trouxe para nós, brasileiros, o sentimento de tragédia humana, no seu sentido mais amplo, associada à violação dos direitos humanos, como direitos sociais, ambientais, econômicos e culturais.
Uma violação que não diz respeito somente ao Brasil e aos brasileiros. Expressão disto foi o comunicado da ONU ao Brasil cobrando da empresa Samarco, das suas controladoras Vale e BHP, e do governo brasileiro ações mais efetivas para a reparação do crime ambiental, bem como uma ação mais firme do governo brasileiro na investigação e punição dos culpados.
A chegada do vírus Zika ao Sudeste é inevitável, segundo o infectologista Ralcyon Teixeira, supervisor do Pronto-Socorro do Hospital Emílio Ribas, em São Paulo. Ontem (27) foram anunciados dois casos de microcfalia, na capital, em gestantes que vieram de Pernambuco e da Paraíba.
O primeiro caso de morte por zika vírus no Brasil foi divulgado pelo IEC (Instituto Evandro Chagas), localizado no Pará, nesta sexta-feira (27). A vítima morava no Estado do Maranhão e morreu no mês de junho deste ano. Dados do Ministério da Saúde indicam que 18 Estados brasileiros tiveram confirmação laboratorial de casos de zika vírus.
Pernambuco enfrenta um surto de microcefalia e agora registra o aumento de casos de uma síndrome neurológica rara. Os médicos investigam uma associação das duas doenças com o zika vírus.
Anderson só ouviu falar da síndrome de Guillain-Barré quando pegou a doença em maio e passou 11 dias internado no hospital. “Eu fiquei com a boca troncha, os pés dormentes e as mãos dormentes e a voz embolou”, conta Anderson Cleyton dos Santos, autônomo.
Neste ano, o Recife registrou 15.168 casos confirmados de dengue até o dia 14 de novembro. No mesmo período do ano passado, a Secretaria de Saúde da cidade registrou 693 casos confirmados. Os números representam um aumento de mais de 20 vezes de um ano para o outro. Para lidar com o crescimento da doença no município, a prefeitura anunciou nesta sexta-feira (27) um mutirão envolvendo todas as
No Ceará, 92% dos 184 municípios tiveram casos de dengue em 2015. Em 75 cidades, a doença chegou a um nível epidêmico, segundo boletim divulgado nesta sexta-feira (27) pela Secretaria da Saúde do Estado. A Organização Mundial da Saúde considera escala epidêmica quando há 300 ou mais casos da doença para cada 100 mil habitantes.
Apontado como um dos principais causadores do surto de microcefalia no Nordeste brasileiro, o Zika vírus pode chegar a Minas Gerais em breve. O Estado ainda não tem nenhum caso registrado, porém, São Paulo, Estado vizinho, já apresentou ocorrência de microcefalia que pode estar relacionada ao vírus.
Transmitida pelo mesmo vetor causador da Febre Chikungunya e do Zica Vírus, a dengue é hoje considerada uma epidemia em Mato Grosso. Dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES) mostram que, de janeiro a 14 de novembro corrente, o Estado registrou 25.062 casos da doença. Comparado a 2014, houve um aumento de 133,46% e, os números atuais, mostram uma incidência de 777 casos para 100 mil habitantes.
Os casos de microcefalia no Maranhão subiram para dez. Um relatório divulgado pela Secretaria de Saúde local aponta que três novos casos foram registrados nas cidades de São Luís e Santa Inês. Os outros sete municípios onde a doença em recém nascidos foi identificada são Coroatá, São Francisco do Brejão, Buriticupu, São José de Ribamar, Barra do Corda, Chapadinha e Dom Pedro.
RIO - Toda catástrofe tem seu preço. No Brasil, os eventos extremos climáticos custaram, entre 2002 e 2012, aproximadamente R$ 278 bilhões. O número de pessoas afetadas no período por enxurradas, inundações e deslizamentos de terra equivale a 25% de toda a população. A conta está no relatório “Valorando tempestades”, publicado hoje pelo Grupo de Economia do Meio Ambiente da UFRJ.
Um estudo divulgado pela WWF-Brasil pode ajudar o Acre na redução do impacto causado por enchentes durante o período de chuvas.
O projeto intitulado “Análise das vulnerabilidades ambientais das bacias hidrográficas do rio Acre e do igarapé Judia” coletou e analisou dados das cheias que ocorreram entre 1972 a 2012.
Segundo Ângelo Lima, especialista em conservação de água doce da WWF-Brasil, dados apontam que mais da metade da bacia hidrográfica do rio Acre, de 310 mil quilômetros quadrados, e do igarapé Judia apresentam altos níveis de degradação.
Um mesmo mosquito, extremamente bem adaptado ao ambiente urbano, é capaz de transmitir sete variantes de vírus, de quatro doenças diferentes - algumas delas com potencial para desenvolver complicações graves e até a morte de seres humanos. Não se trata de uma nova descoberta ou mesmo de um inseto exótico com nome estranho.
Ribeirão Preto (SP) e outras três cidades da região estão em estado de alerta para epidemias de dengue, zika vírus e febre Chikungunya em 2016, segundo levantamento divulgado pelo Ministério da Saúde na terça-feira (24). Nenhum município da região está em situação de risco.
Além de Ribeirão, Pontal (SP), Sales Oliveira (SP) e São Joaquim da Barra (SP) também estão no mesmo nível. O alerta ocorre porque nessas quatro cidades entre 1% e 3,9% dos imóveis visitados apresentaram larvas do mosquito Aedes aegypit, transmissor das doenças.
O Ministério da Saúde divulgou a lista de cidades com risco de nova epidemia de dengue com a chegada do período chuvoso de verão. Oito cidades do Vale do Paraíba estão em estado de alerta, sendo quatro delas do litoral norte. O índice vai de 0 a 8 pontos.
A cidade com o maior índice de alerta é São Sebastião com 3,6; seguida de Ilhabela com 2,5, depois Caraguatatuba, com 1,7 de índice, e por fim está Ubatuba 1,4. O índice de estado de alerta vai de 1 a 4.
O resultado do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) indica 199 municípios brasileiros em situação de risco de surto de dengue, chikungunya e zika. Isso significa que mais de 4% das casas visitadas nestas cidades continham larvas do mosquito. Os dados do novo LIRAa foram divulgados pelos ministro da Saúde, Marcelo Castro, ontem, em Brasília. Além do levantamento, também foram divulgados a campanha de combate ao mosquito, o balanço da dengue e chikungunya, além da investigação dos casos de microcefalia. Durante a apresentação, o ministro destacou que a principal preocupação, neste momento, é informar a população, com esclarecimentos sobre como prevenir novos casos.
População do Espírito Santo terá que lidar com aumento no número de dias secos
O Espírito Santo poderá apresentar uma significativa diminuição no volume de chuvas, sendo que na maioria dos municípios a redução deverá ser superior a 20%.
Este dado será apresentado no Seminário Indicadores de Vulnerabilidade ao Clima, evento que será realizado no dia 26 de novembro, às 9h, no Hotel Golden Tulip Porto Vitória.
Dois especialistas das Nações Unidas em direitos humanos – sobre meio ambiente e resíduos tóxicos – pediram nesta quarta-feira (25) ao governo brasileiro e às empresas envolvidas que tomem medidas imediatas para proteger o meio ambiente e a saúde das comunidades em risco de exposição a substâncias químicas tóxicas, em decorrência do colapso catastrófico de uma barragem de rejeitos no dia 5 de novembro de 2015.
A cobertura da rede de esgoto de Teresina está abaixo do ideal. Apenas 18% das residências estão ligadas ao sistema sanitário, segundo dados do Tribunal de Contas da União (TCU) divulgados em 2015. Se analisados os dados do Piauí como um todo, a situação é ainda mais preocupante: somente 2,5% das residências possuem cobertura de coleta e tratamento de esgoto.
A cidade de São Paulo registrou dois casos de gestantes com microcefalia, que podem ter relação com o zika vírus, segundo a Secretaria Municipal da Saúde. A microcefalia faz com que o bebê nasça com o crânio menor do que o normal.
As gestantes vieram de estados do Nordeste e tiveram a microcefalia identificada durante o ultrassom intrauterino. Um terceiro caso de possível microcefalia por suspeita de zika vírus está sendo investigado e ainda não foi confirmado.
Um novo boletim epidemiológico divulgado na manhã desta quinta-feira (26) pela Secretaria de Saúde de Sorocaba aponta que a cidade registrou, de julho a novembro, 22 casos confirmados de dengue. Segundo o secretário Francisco Antônio Fernandes, os dados representam uma queda de aproximadamente 46% em relação ao ano passado e vários meses foram considerados com zero casos.