Rio - Em tempos de escassez de água em diversos Estados do Brasil, a solução para o problema poderia ser óbvia: aproveitar a abundância da água do mar para o uso comum por meio da dessalinização. Os oceanos cobrem mais de 70% da superfície da Terra e contêm 97% da água do planeta.
A Secretaria da Saúde de Ribeirão Preto (SP) confirmou que a cidade registrou em setembro o segundo caso de febre chikungunya deste ano. Segundo o boletim epidemiológico divulgado na quinta-feira (15), trata-se de uma criança de 8 anos que contraiu a doença na Bahia, portanto, um caso importado.
Apesar de responsáveis por 70% das emissões de gases do efeito estufa, que elevam a temperatura da Terra, as cidades caminham lentamente para se tornar sustentáveis. No Rio de Janeiro, obras de aterros agravam o cenário e podem elevar os impactos da alteração do clima, como a transmissão de doenças, problemas de saúde e desastres naturais.
Uma das cidades mais quentes do país, o Rio de Janeiro, onde a temperatura bateu mais um recorde na sexta-feira (16), chegando a 42,8 graus Celsius (Cº), a prefeitura prepara um plano para lidar com eventuais ondas de calor.
Comum na Europa, o fenômeno aumenta problemas de saúde, ocasionando, principalmente, a mortalidade de idosos e crianças. Este ano, na Índia e no Paquistão, as ondas de calor elevaram os termômetros para 45ºC, matando cerca de 3 mil pessoas.
O Ministério da Saúde não descarta o risco de o País viver em 2016 uma nova epidemia de dengue. Uma das maiores preocupações das autoridades sanitárias é o comportamento que a doença apresentou no inverno, quando tradicionalmente o número de casos chega a quase zero.
O prefeito de Porto Alegre (RS), José Fortunati, decretou no domingo (18) situação de emergência na capital gaúcha. Em nota, Fortunati disse que a medida foi tomada considerando o resultado catastrófico do vendaval da última quarta-feira (14) que atingiu toda a cidade, alagando escolas, destruindo postos de saúde, destelhando casas e provocando outros prejuízos. Também pesaram na decisão o aumento do nível das águas do Rio Guaíba, a previsão de mais chuvas e ventos fortes na próxima terça-feira (20) e as dificuldades enfrentadas pelas populações carentes das ilhas e do bairro Humaitá com a enchente.
O longo período de estiagem continua provocando danos para os moradores mineiros. O número de cidades que decretaram situação de emergência por causa da seca aumentou para 114 nesta terça-feira. O último município que entrou para a lista da Coordenadoria Estadual de Defesa Social (Cedec) foi Crisólita, na Região do Vale do Jequitinhonha. A justificativa para o pedido foi a falta de chuva. O decreto vale até 2 de janeiro.
Um grupo de alunos da Faculdade de Medicina de Rio Preto (Famerp) faz uma pesquisa inédita sobre o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. O objetivo é entender o comportamento do mosquito para que seja feito um planejamento mais eficiente no combate à doença. São José do Rio Preto (SP) é uma das cidades com maior número de casos no Estado, somente neste ano foram registrados mais de 21 mil casos da doença e 11 pessoas morreram.
Chuvas intensas e alagamentos, como têm ocorrido nas últimas semanas na região, aumentam o risco de ocorrência de casos de leptospirose. Esta é uma doença grave, causada por uma bactéria presente na urina contaminada de animais, principalmente ratos. Neste ano Blumenau registrou, até o mês de setembro, 73 notificações de suspeita da infecção. Desses, 22 casos foram confirmados.
Mato Grosso teve 23.168 casos de dengue registrados entre 1º de janeiro e 16 de outubro deste ano, segundo o Boletim Epidemiológico da dengue, chikungunya e zika emitido pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). Em comparação com 2014, quando foram notificados 10.312 casos no mesmo período, houve um aumento de 124,69%.
Subiu para 106 o número de municípios gaúchos afetados pelos eventos climáticos que atingem o Rio Grande do Sul há duas semanas. Nesta terça-feira (20), foram incluídos na lista as cidades de Pinheiro Machado, Pedras Altas, Santa Teresa, Herval, Chuvisca e Piratini.
A Secretaria de Saúde de Alagoas (Sesau) informou, nesta quarta-feira (21), que foram confirmados 12 casos de Chikungunya no estado. Destes, onze foram registrados no município de Major Isidoro e um em Arapiraca. Em todos os casos, os pacientes foram tratados e estão curados da doença.
A confirmação foi feita após a avaliação das amostra de sangue dos pacientes no Instituto Evandro Chagas (IEC), que fica no estado do Pará. As amostras de sangue para a realização dos exames foram coletadas e enviadas ao IEC pelo Laboratório Central de Alagoas (Lacen/AL).
Uma riqueza jogada pelo ralo, a opulência dos afluentes mineiros do São Francisco é responsável por nada menos que 80,7% da vazão da bacia, mas é também essa água a principal fonte de contaminação do Rio da Integração Nacional. Só a Bacia do Rio das Velhas, a segunda em volume, depois do Rio Paracatu, descarrega seus 321,9 metros cúbicos por segundo (m3/s) de água cheia de poluição por esgotos – constatada em 54,4% das amostras colhidas em seu percurso – e de mineração, detectada em 28% dos testes, sob a forma de altas cargas de arsênio, um semimetal tóxico que em concentrações elevadas pode provocar câncer de pele, pâncreas e pulmão, abalos ao sistema nervoso, malformação neurológica e abortos
“As pessoas se arretiravam de um lugar pra outro com as famílias, não tinham recurso, chegavam nas fazendas e pediam dinheiro, comida. Muitos morriam, principalmente crianças, desnutridas e com diarreia. Seca mesmo, quando não chove, não tem nada”, conta o agricultor aposentado Manoel Dias Tavares, cujos 72 anos são marcados pelos ciclos de seca no sertão do Ceará.
A mais grave, lembra-se, foi a estiagem de 1978, com cinco anos de duração. A atual é a oitava seca testemunhada por seu Manoel, morador de Quixadá, no sertão cearense.
Se as altas temperaturas representam um motivo para mergulhar em rios, lagos, cavas, pesques-pague e represas, as estatísticas epidemiológicas podem fazer muita gente desistir dessa ideia. Dos 96 casos de leptospirose confirmados em Curitiba – com oito óbitos – em 2014, 19% foram infectados em momentos de lazer nesses locais. Este ano, até agora, a Secretaria Municipal da Saúde registrou 103 casos – com sete óbitos – de leptospirose em Curitiba.
As altas temperaturas registradas desde o início deste ano — e que seguiram mesmo no inverno —, e os numerosos feriados fizeram com que diversas cidade do Paraná registrassem um aumen to nos casos de dengue em 2015. Somente em Curitiba foram confirmados 221 casos até setembro, uma alta de 360,4% na comparação com todo o ano anterior, quando haviam sido registrados 48 casos. No entanto, somente três casos foram autóctones — dois na regional de Santa Felicidade e um na do Bairro Novo. Isso significa que mais de 98% dos enfermos contraíram a doença em outras cidades.
A possibilidade de um surto antecipado da dengue já na primavera coloca em alerta a Vigilância em Saúde de Porto Alegre. É que a combinação de chuvas acima da média e aumento das temperaturas, no inverno, garantiram as condições ideias para a proliferação do mosquito Aedes aegypti na cidade. Como consequência, não houve baixa na população dos mosquitos no inverno.
Menos de oito meses após o problema da seca e estiagem que assolou vários municípios, o Estado já começa a dar sinais de uma nova crise hídrica. Quatro municípios já decretaram situação de emergência após os problemas da seca afetarem principalmente o interior e a zona rural das cidades de Água Doce do Norte, Colatina, Afonso Cláudio e São Gabriel da Palha, confirmou o coronel Fabiano Bonno, coordenador da Defesa Civil Estadual.
O primeiro caso de febre chikungunya de 2015 em Avaré (SP), confirmado na terça-feira (29) pela Vigilância Sanitária, deixou o município em estado de alerta pela Secretaria de Saúde. O órgão promove ações para destruir criadouros do mosquito da dengue, Aedes aegypti, o mesmo transmissor da febre chikungunya. Se um inseto pica a paciente infectada, pode levar a doença para todas as pessoas que picar em seguida.
A Secretaria Estadual de Saúde (SES) está fortalecendo as ações de bloqueio ao vetor e investigação dos casos suspeitos de chikungunya nos municípios do Agreste de Pernambuco. Com apoio das secretarias municipais de saúde, os trabalhos estão sendo focados nas cidades com casos confirmados da doença e municípios vizinhos. As ações do controle do vetor consistem tanto no tratamento casa a casa, ou seja, intensificando as visitas às residências, como o bloqueio com uso de bombas motorizadas costais e carros de fumacê.