Assis, SP, enfrenta um grave problema de dengue em 2013. A cidade já registrou 900 casos. E as temperaturas mais baixas não diminuem o alerta das autoridades. Os agentes continuam fazendo nebulização e passando casa a casa para limpar possíveis criadouros. Os números de casos já são os maiores da história do município.
A Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa) divulgou nesta quinta-feira (23), o novo Boletim Epidemiológico da Dengue. Os dados da semana (até 18 de maio) mostram que Goiás tem 135.093 casos notificados da doença e 17 óbitos confirmados. Nenhum novo óbito foi confirmado nas últimas duas semanas, no entanto, existem 58 óbitos suspeitos sob investigação. A quantidade de casos em 2013 supera os números do ano passado em 675,46%.
A Secretaria de Saúde de Belo Horizonte registrou 29.171 casos confirmados de dengue no último balanço de ocorrências na capital, divulgado nesta sexta-feira (24). Mas, de acordo com o levantamento, destes casos, 19.459 foram verificados a partir de exames laboratoriais. Outras 9.713 contaminações foram adicionadas ao levantamento por meio de uma análise chamada vínculo epidemiológico.
A Secretaria Municipal de Saúde informou nesta quinta-feira (23) a confirmação de 201 novos casos autóctones de dengue. Assim, o município totaliza em 2013, até o momento, 5.111 casos, sendo 5.100 autóctones, 11 importados, duas mortes.
As notificações de suspeita de dengue aumentaram 279% no primeiro trimestre de 2013, na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Estudos indicam que, no Brasil, a dengue está presente em todas as regiões. Talvez isso se relacione com o clima quente e úmido do país, o que propicia as condições ideais para a proliferação do pernilongo que transmite a doença.
Resolução da Secretaria de Estado do Meio Ambiente que será publicada nesta quarta-feira, 22, proíbe a queima da palha da cana-de-açúcar em todo o Estado de São Paulo no período das 6 às 20 horas, a partir do dia 1º de junho. Também determina a suspensão da queima em qualquer período do dia ou da noite quando a umidade relativa do ar, medida entre 12 e 17 horas nos postos oficiais, for inferior a 20%. A portaria vigora até o dia 30 de novembro. A área a ser colhida com o uso do fogo no Estado até o final do ano é de dois milhões de hectares, equivalente a 14 vezes o município de São Paulo.
De acordo com a Secretaria, a previsão de um inverno mais seco agrava o risco das queimadas em todo o Estado de São Paulo. Conforme dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o número de focos de calor em 2013 está 15% superior ao ano passado. De janeiro até esta terça-feira, foram detectados 406 focos de queimadas, ante 359 no mesmo período de 2012. O levantamento leva em conta o satélite usado como referência pelo INPE. O número inclui o fogo controlado, usado nos canaviais paulistas para facilitar a colheita.
A prefeitura de Corumbá assumiu o compromisso de contribuir para o combate as queimadas no Pantanal, e lançou a campanha “Bom para o Meio Ambiente e para o produtor rural”. Nesta terça-feira, 21, o município sediou uma audiência pública sobre “Os impactos das queimadas no Pantanal Sul-Matogrossense”.
Corumbá, abrange 60% do Pantanal Sul-Matogrossense e 37% do Pantanal brasileiro, o município conquistou no ano passado o ingrato posto de cidade com maior número de queimadas do Brasil.
Um balanço apresentado pelo Corpo de Bombeiros de Uberlândia, no primeiro quadrimestre de 2013, mostrou que houve aumento de 131% no número de queimadas em vegetações na região, se comparado ao mesmo período do ano passado. Em lotes vagos, as ocorrências subiram 75%.
O clima seco contribui para as queimadas em terrenos baldios e pastagens. Mas, segundo o tenente do 5° Batalhão de Bombeiros, Relson Miguel, não foi somente o clima que contribuiu para o aumento destes números. "As pessoas, por uma questão de comodidade, ao invés de pagar alguém para fazer a limpeza do lote, preferem esperar o tempo seco e para colocar fogo. Isso é um procedimento errado. Ela prejudica o meio ambiente, aumenta o nível de concentração de gás carbônico na atmosfera e prejudica a si própria”, orientou.
O conjunto de ações na capital para reduzir riscos de desastres naturais resultou no prêmio Sasakawa 2013, da Organização das Nações Unidas (ONU), para Belo Horizonte. A conquista foi divulgada nessa quarta-feira (22), em Genebra, na Suíça. A série de ações, que têm como lema “A Defesa Civil Somos Todos Nós”, reúne trabalhos de prevenção, preparação e recuperação de áreas a fim de evitar ou minimizar desastres naturais. Além disso, o trabalho de prevenção realizado pela Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) unifica todos os órgãos da Prefeitura de Belo Horizonte e conta com a ajuda da população e de empresas da iniciativa privada. O prêmio foi compartilhado com um consórcio de ONGs de Bangladesh e com a organização TDMMO, de Teerã, capital do Irã.
De acordo com o coronel Alexandre Lucas, o trabalho da Defesa Civil de Belo Horizonte é realizado de forma integrada e conta com a contribuição de todos os órgãos municipais na gestão de risco e prevenção de desastres. “Belo Horizonte foi reconhecida internacionalmente com essa premiação e, com certeza, seremos convidados para compartilhar essa experiência com o mundo inteiro. A repercussão na ONU foi muito grande”, salientou. Para o secretário Humberto Viana, a premiação demonstra que o Brasil possui profissionais preparados para aplicar boas experiências e práticas em relação à defesa civil. “O momento agora é de celebração do sucesso das ações que realizamos conjuntamente em todo o país, mas o destaque é de Belo Horizonte, que foi reconhecida pela ONU como uma das experiências mais bem sucedidas no mundo”, frisou.
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e a empresa de telefonia Vivo assinaram hoje (23) um acordo para monitoramento de desastres naturais. O acordo de cooperação técnica para implementação de rede de coleta de dados vai disseminar informações e alertas sobre eventos climáticos extremos. O sistema estará voltado para a ocorrência de cheias, inundações, deslizamentos de terras, secas e estiagens.
De imediato, a parceria vai instalar 252 pluviômetros em 19 estados brasileiros. A região serrana do Rio de Janeiro receberá os primeiros equipamentos, que devem estar em funcionamento antes do verão, quando acontecem as piores enchentes no local. Ao todo, 3 mil pluviômetros serão instalados em edifícios do governo federal e em torres de celular (estações Rádio Base – ERBs).
A cidade de Santos, no litoral de São Paulo, já registrou 9.120 casos de dengue desde o início do ano, segundo dados da Secretaria de Saúde. O número supera os 8.270 registrados no ano de 2010, quando o ocorreu a última epidemia da doença no município.
A Secretaria Estadual de Saúde do Paraná (Sesa) divulgou, na segunda-feira (20), boletim atualizado sobre a situação da dengue no Paraná. De agosto de 2012 até maio deste ano foram registrados 40.688 casos de dengue em todo o estado, um aumento de quase seis mil casos, desde o último boletim, divulgado no início do mês, que apontava 34.856 casos.
A epidemia de dengue em Campinas (SP) chegou a 3.065 casos confirmados, conforme balanço divulgado nesta segunda-feira (20) pela Secretaria de Saúde. A região Sul é a mais afetada, com 1.376 vítimas. Em 2012, a cidade confirmou 972 registros durante todo o ano.
A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), através do Programa Estadual de Controle da Dengue, divulgou nesta segunda-feira (20), um novo boletim com os números atualizados da doença. As informações, referentes à Semana Epidemiológica nº 19, representa os dados notificados desde o início do ano até o dia 11 de maio.
O último relatório da Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive) aponta que até este domingo (19) 227 pessoas foram diagnosticadas com dengue em Santa Catarina. Do total, apenas 17 contraíram a doença no estado. As demais foram infectadas em diferentes estados, como Mato Grosso, São Paulo e Rio de Janeiro, e até mesmo outros países, como Paraguai e Angola.
Morte ou tratamento de cães infectados com calazar. Esse foi o principal assunto discutido durante toda a semana passada, no Congresso Mundial de Leishmaniose, em Porto de Galinhas, Pernambuco.
A estiagem provocou o aumento no número de queimadas no estado de São Paulo. Um problema para o meio ambiente e também para a saúde da população.
Respirar fica insuportável. “Me dá falta de ar, parece que estou morrendo não dá nem para falar”, diz uma mulher
“Os olhos ardem, chora, nariz entupido, entendeu, respiro mal”, comenta um homem.
Em São Carlos, a fumaça que começa no matagal em pouco tempo está na porta das casas. “Estou assim por causa da fumaça”, afirma uma mulher.
O mundo precisa acordar para os riscos de uma alta acentuada de desastres naturais vinculados às mudanças climáticas e se esforçar para encontrar formas de reduzir seus custos humanos e econômicos, advertiu a ONU esta terça-feira, 21.
"Nós vivemos em uma época de enormes desastres naturais, que pioram devido às mudanças climáticas", afirmou o vice-secretário-geral das Nações Unidas, Jan Eliasson, em declarações à imprensa no início de uma conferência de três dias sobre a redução dos riscos em Genebra.
"Os desastres naturais não só estão se tornando mais frequentes, como estão ficando mais violentos", alertou.
Um relatório publicado na semana passada pela Estratégia Internacional das Nações Unidas para a Redução de Desastres (UNISDR, na sigla em inglês) informou que as perdas podem ter alcançado US$ 2,5 trilhões até agora neste século.
Mato Grosso registrou 33.608 casos de dengue neste ano, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (16) pela Secretaria de Saúde do Estado. Houve aumento de 431 novos registros em relação à semana passada. Uma morte, que estava sob investigação, foi confirmada, somando 16 vítimas fatais da doença em 2013. Outros cinco casos ainda estão sob investigação.
O trabalho intensivo da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), através do Programa Municipal de Controle da Dengue, garantiu que não ocorressem 95,60% dos casos de dengue esperados para o período de janeiro a abril deste ano. A coordenadora do programa, Taíse Cavalcante, disse que em números absolutos eram esperados 5.370 casos, mas foram notificados apenas 236. Esse número de mais de cinco mil casos esperados ocorre porque o Ministério da Saúde (MS) calcula que 2% da população tenha dengue durante o ano.