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Mudanças climáticas e o aumento no consumo de água ameaçam o abastecimento em algumas das principais cidades, algo inimaginável há alguns anos
Até pouco tempo atrás, no imaginário coletivo dos brasileiros, a seca ainda era um problema exclusivo da região nordeste, uma das mais pobres do país. Novelas, filmes, músicas e outras obras de arte imortalizaram as famílias que, definhando de fome e sede, deixavam seus pequenos sítios para trás. E rumavam para cidades como São Paulo, no sudeste, onde havia mais oportunidades.

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Mais de 162 quilômetros cúbicos de água estão no subterrâneo da Amazônia. Esse é o tamanho do Sistema Aquífero Grande Amazônia – SAGA, que, segundo pesquisadores, é um conjunto de camadas geológicas com reservas expressivas de água subterrânea.
A quantidade surpreendeu o geólogo Francisco de Assis Matos de Abreu, da Universidade Federal do Pará (UFPA), que participou da mesa redonda sobre o tema, nesta sexta-feira, 25, durante a 66ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). “O aquífero é maior do que imaginávamos”, declarou.

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A principal fonte de poluição da Baía de Guanabara é o esgoto doméstico dos 15 municípios que ficam na região e que é despejado nos rios e no espelho d’água sem tratamento adequado. A constatação é compartilhada pelo Comitê de Bacia da Baía de Guanabara, por especialistas em recursos hídricos, pela Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) e pelo Ministério do Meio Ambiente.

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De onde vem e para onde vai a água utilizada na exploração do gás de xisto? Essas questões geram frequentes polêmicas e debates, uma vez que produtos químicos são utilizados nesse tipo de extração. De acordo com o conselheiro da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), o pesquisador Jailson de Andrade, ainda faltam estudos criteriosos sobre o assunto.

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Os tratamentos de água são necessários para águas residuárias de sistemas industriais ou para os esgotos coletados nas áreas com populações. Objetivam devolver características físico-químicas às águas, antes das mesmas serem dispostas ou retornarem aos sistemas hídricos naturais, superficiais ou subterrâneos.

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Contra fatos não há argumentos. O que acontece atualmente com relação ao desabastecimento de água em São Paulo se enquadra na retórica de que uma mentira repetida muitas vezes acaba virando verdade.
O governo paulista insiste em negar que se as obras necessárias tivessem sido realizadas poderia ser menos dramática a atual situação. E insiste ainda em responsabilizar São Pedro pelo caos evidente. A culpa não é da seca! A seca é parte do problema, pois desde sempre se soube que ela poderia vir.

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Um acordo firmado ontem (18) em Brasília pretende garantir o abastecimento de água nos estados do Sudeste. Foi discutido o cenário de abastecimento do Rio Paraíba do Sul, nos municípios que dependem diretamente do rio.
O acordo foi assinado pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e os secretários estaduais de Saneamento e Recursos Hídricos de São Paulo, Mauro Arce, e de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Francisco Portinho , e de Minas Gerais, Alceu José Torres Marques. A reunião também teve a participação do diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp.

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É preciso discutir questão da reserva de água, diz ministra
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, alertou ontem (20) para a baixa reserva de água no país, lembrando a situação vivida no início desta semana pelos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo e Minas Gerais em relação ao abastecimento do Rio Paraíba do Sul.

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O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, disse que o órgão não pretende alterar a decisão de preservar os reservatórios nas cabeceiras dos rios até chegar a estação de chuvas no país. Segundo ele, apesar da escassez, a medida tem dado resultado, mesmo com os conflitos de interesse. Chipp também informou que não é possível avaliar quando começará a recuperação hídrica dos reservatórios.

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A cada 10 litros de água tratada nas 100 maiores cidades do país, 3,9 litros (39,4%) se perdem em vazamentos, ligações clandestinas e outras irregularidades. O índice de perda chega a 70,4% em Porto Velho e 73,91% em Macapá. Os números são do Ranking do Saneamento, divulgado ontem (27) pelo Instituto Trata Brasil, com base em dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento de 2012.

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Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) evitará que condomínios despejem esgoto sem tratamento no rio
O Ministério Público Federal em Campos (MPF/RJ) celebrou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a Concessionária Águas do Paraíba e três condomínios em Campos (edifícios Barcelos Martins, Tancredo Neves e João Paulo II) para que parem de despejar esgoto sem tratamento nas águas do rio Paraíba do Sul. Os prédios existem há mais de 25 anos e possuem mais de 360 apartamentos, com cerca de 1.400 moradores.

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Na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, o reuso de águas servidos na agricultura tem sido alvo de estudos. Esse tipo de reuso tem grande aceitação, principalmente quando se trata de redução de impactos ao meio ambiente. De acordo com Ana Paula Alves Barreto Damasceno, autora da tese Desinfecção de águas servidas através de tratamento térmico utilizando coletor solar, “essas águas apresentam como vantagem altos teores de nutrientes que podem ser aplicados em diversas culturas por meio de diversos métodos de irrigação devendo, em alguns casos, ser feito apenas a complementação”.

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A economia e o reaproveitamento da água são preocupações crescentes entre a população. Em São Paulo, medidas de racionamento de água adotadas nos últimos meses mostraram que o uso irracional dos recursos hídricos já atinge índices que comprometem o abastecimento e precisa de soluções eficazes no longo prazo.

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A falta de chuvas dos últimos meses fez com que o volume de água dos reservatórios das usinas hidrelétricas que operam nas regiões Sudeste e Centro-Oeste atingisse na terça-feira (21) o nível mais baixo desde 2001, ano em que o país foi obrigado a adotar o racionamento de energia. Fontes de abastecimento hídrico das principais usinas geradoras de eletricidade do país, os reservatórios atingiram, segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS), 20,93% de sua capacidade máxima nessa terça-feira. Na mesma data de outubro de 2001, o volume registrado atingia 21,39% do limite máximo.

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O problema que gera as crises de abastecimento de água que afetam o estado de São Paulo “jamais será solucionado em sua totalidade”, alerta Altair Sales Barbosa, na entrevista a seguir, concedida por e-mail à IHU On-Line.
Segundo ele, a dificuldade de solucionar tais crises está relacionada a outros dois fenômenos: “o primeiro é a estiagem prolongada provocada por fatores que independem da ação humana, como el Niño, por exemplo. O segundo é a vazão dos rios alimentadores das represas, que não ostentam mais a quantidade de água de tempos atrás. A consequência: com a normalização da precipitação pluviométrica depois de certo tempo (uns quatro anos), os níveis das represas podem atingir a plenitude. Entretanto, com o advento de outra estiagem cíclica, a situação voltará a se repetir”.

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Geólogos da Universidade de São Paulo (USP) elaboram um estudo para saber se é possível retirar água do Aquífero Guarani para abastecer a região de Piracicaba, aliviando o Sistema Cantareira. A proposta é analisar a viabilidade da construção de 24 poços artesianos no município de Itirapina, região oeste do estado, onde o aquífero pode ser acessado de forma rasa. A análise será apresentada, em aproximadamente um mês, ao comitê criado pelo governo estadual para administrar a crise hídrica no Cantareira. Ontem (27), o sistema chegou a 13% da capacidade de armazenamento, após o início da utilização da segunda cota do volume morto.

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Rio - Ainda imune à estiagem prolongada que provoca transtornos no Sudeste, os moradores da região metropolitana do Rio de Janeiro têm motivos para começar a se preocupar. Segundo boletim da Agência Nacional de Águas (ANA), o nível dos reservatórios da bacia do rio Paraíba do Sul chegou, no final de setembro, a 12,9%. É o menor da história, segundo especialistas, que já alertam para a necessidade de consumo racional de água e investimentos para recuperar a bacia. A implantação de um racionamento não está descartada, mas a decisão só será tomada ao final de novembro.

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A chuva que caiu na Serra da Canastra no final de outubro não foi suficiente para alimentar as esperanças de que a nascente do Rio São Francisco, que secou em setembro pela primeira vez na história, se recupere. Mudanças climáticas, estiagem prolongada, incêndios e devastação gradativa do ecossistema da região são algumas das causas da morte do minadouro do rio, um dos mais importantes de toda a América do Sul. Esta nascente era, até então, considerada perene.

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O presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu, disse ontem (5) que a transposição de águas do Rio Paraíba do Sul para o Sistema Cantareira é possível. A proposta foi feita pelo governo de São Paulo como forma de aumentar a segurança hídrica da região metropolitana da capital paulista, que atualmente enfrenta uma ameaça de racionamento.

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A grave crise de abastecimento de água que vem assolando a região metropolitana de São Paulo chamou a atenção do País para um problema que vinha sendo anunciado há muito tempo. A crescente demanda hídrica, seja para o fornecimento de eletricidade, seja para o consumo ou para a produção industrial, aumentou a níveis muito superiores do que as alternativas tradicionais são capazes de suprir.

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