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Um estudo da organização S.O.S Mata Atlântica e do Instituto de Pesquisas Tecnológicas mostra que a falta de chuva não é o único motivo para redução do volume de água nos reservatórios de São Paulo.
A dez quilômetros da nascente, o Rio Tietê forma uma represa. Lá, não há reflexo da falta de chuva. O reservatório abastece Salesópolis, no interior de São Paulo, e passou o ano todo praticamente cheio. Para os ambientalistas, a maior aliada foi a presença da mata nativa.

G1

Moradores do interior de SP usam água contaminada de bicas e fontes
Em Itu, estudos detectaram coliformes fecais em bicas e reservatórios de emergência. Consumo pode causar diarreias e infecções intestinais.
Por causa do tempo seco, moradores do interior de São Paulo estão buscando água nas fontes e bicas. O problema é que, em boa parte delas, a água está contaminada.
A placa avisa: a água da mina é imprópria para consumo. Mas até durante a noite os moradores formam fila para levar para a casa. "Se ela é imprópria eu não sei. Só sei que é melhor que a que chega nas nossas torneiras. Quando chega, né?", diz morador.

G1

Os governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB); do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB); e de Minas Gerais, Alberto Pinto Coelho (PP), fecharam um acordo nesta quinta-feira (27) no Supremo Tribunal Federal (STF) para dar início a obras de infraestrutura a fim de reduzir os efeitos da crise hídrica que atinge atualmente a Região Sudeste.

G1

A Agência Nacional das Águas (ANA) determinou que a barragem em Santa Cecília reduza a vazão de água de 190 m³/s para 160 m³/s, até 31 de dezembro deste ano. Com a medida, a agência pretende preservar os estoques de água do reservatório da bacia do Rio Paraíba do Sul, composto também pelos barramentos de Paraibuna, Santa Branca, Jaguari e Funil.
A medida foi publicada no Diário Oficial da União de ontem (1º). Ainda de acordo com a resolução, ANA, Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e governo do estado do Rio de Janeiro vão acompanhar as avaliações periódicas, feitas com o propósito de identificar os impactos causados pela redução da vazão.

EcoDebate

A principal nascente do rio São Francisco, em São Roque de Minas, na região centro-oeste do Estado, voltou a ter água em abundância. A constatação foi feita na última semana por técnicos do ICMBio (Instituto Chico Mendes), órgão que administra o Parque Nacional Serra da Canastra, onde está localizada a nascente.

R7 noticias

Apesar de o problema da crise hídrica ser mais evidente em São Paulo, dados da Agência Nacional de Águas (ANA) indicam que 55% dos municípios brasileiros podem sofrer deficit de abastecimento até 2015. O alerta foi feito nesta quinta-feira (4), em audiência sobre a crise da água no Brasil, na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados. Os participantes chamaram atenção para outras bacias do País, como a do São Francisco.

Jornal da Ciência

O ano de 2014 no Brasil foi marcado, dentre outras coisas, pela escassez de água. Fenômeno até então pouco conhecido fora dos limites do Norte e do Nordeste do País, a seca chegou ao Sudeste e região.
Fruto da ausência de chuvas, possivelmente associada às mudanças climáticas, outros fatores também contribuíram para a terrível (e ainda não solucionada) situação a que chegamos. A falta de cuidado com a vegetação ciliar onde ela ainda existe é também apontada por especialistas como uma das causas do problema, na medida em que a devastação das áreas circundantes de rios, cursos d’água, lagos, lagoas, reservatórios e similares contribui para o assoreamento e, portanto, para as perdas qualitativas e quantitativas dos elementos hídricos e de suas funções ecológicas.

EcoDebate

O nível dos rios que abastecem as regiões de Campinas e Piracicaba, no interior de São Paulo, subiu com as últimas chuvas, mas ainda está abaixo da média para o mês de dezembro.
Como a volta das chuvas ocorre após um longo período de estiagem na região, a vazão dos rios oscila como ondas, conforme o volume das precipitações.

EXAME.com

O consumidor deve tomar alguns cuidados ao comprar água em galão e armazená-la. Em casa, o recipiente deve ficar longe do sol para evitar o surgimento de algas e bactérias. O líquido contaminado pode causar danos à saúde, como diarreia, desidratação e até infecção alimentar, segundo o Ministério da Saúde.

G1

Apesar de ter voltado a chover no mês de dezembro, 2014 termina com um volume de chuva 25% abaixo do esperado na região, segundo a Somar Meteorologia. Para enfrentar a estiagem, ao longo do ano algumas cidades como Valinhos (SP), Vinhedo (SP) e Santo Antônio de Posse (SP) precisaram decretar racionamento. Em Campinas (SP), a medida não foi necessária, mas vários bairros ficaram sem água em outubro.

G1

O desmatamento, a poluição, a agricultura e a construção de hidrelétricas como a de Belo Monte, no Pará, estão ameaçando os rios da Amazônia, que formam a maior bacia de água doce do mundo. A afirmação é do pesquisador da universidade americana Virginia Tech, Leandro Castello. “A degradação dos rios vai afetar as populações locais, e isso tem sido observado em outros lugares do mundo. Está acontecendo no rio Mekong, no Vietnam, e no rio Ganges, em Bangladesh. E será o futuro da Amazônia, caso nada seja feito”, diz.

EcoDebate

Menos água nas regiões secas, ainda mais inundações, fluxos de rios modificados, contaminação… O aquecimento global transformará radicalmente o mapa do acesso à água e acirrará as tensões em torno desse recurso vital. Matéria da AFP, no UOL Notícias.
O aquecimento previsto ao longo do século XXI e a pressão demográfica reduzirão a quantidade de água disponível tanto na superfície como nas camadas inferiores do solo na bacia do Mediterrâneo, na Península Arábica, na Ásia central e na Califórnia (EUA), ressaltam os especialistas do IPCC (Grupo Intergovernamental de Especialistas sobre as Mudanças Climáticas) em seu relatório de março.

EcoDebate

Depois de atingir o menor nível já registrado – apenas 8,4% da sua capacidade –, o sistema Cantareira, principal fornecedor de água da região metropolitana de São Paulo, vai em busca das últimas gotas. Nesta quinta-feira (15/05), a Sabesp inicia uma operação emergencial para recuperar o chamado “volume morto” do reservatório.
A crise no abastecimento de água não se deve apenas ao calor recorde e ao menor índice de chuvas já registrado nos últimos 84 anos. Especialistas defendem que o desmatamento em bacias hidrográficas contribui para diminuir a quantidade e a qualidade das águas, tanto superficiais quanto subterrâneas.

EcoDebate

Eventos climáticos extremos, como estiagens prolongadas, fortes tempestades e ondas de calor ou frio intenso, devem se tornar mais frequentes à medida que a temperatura do planeta se eleva – o que poderá impactar a disponibilidade dos recursos hídricos nos grandes centros urbanos brasileiros.
A avaliação foi feita pelo pesquisador Humberto Ribeiro da Rocha, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG/USP), durante palestra apresentada no terceiro encontro do Ciclo de Conferências 2014 do programa BIOTA-FAPESP Educação, realizado no dia 24 de abril, em São Paulo.

EcoDebate

As enchentes urbanas tem sua principal causa na incapacidade das cidades em reter suas águas de chuva, o que as faz, pela impermeabilização generalizada de sua superfície, lançar essas águas em enormes e crescentes volumes, e em tempos progressivamente reduzidos, sobre um sistema de drenagem que não mais lhes consegue dar a devida vazão. O excesso de córregos canalizados e o intenso assoreamento por sedimentos, lixo e entulho que atinge todo o sistema de drenagem urbana só fazem agravar o problema.

EcoDebate

“Sem a grande Floresta Amazônica, o destino climático de São Paulo é um deserto.” O alerta é do pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Antonio Donato Nobre, que participou nesta terça-feira (3/6), em São Paulo, do debate “Crise da água: desafios e soluções”.
Ao apresentar dados do estudo “Rios voadores”, Nobre explicou aos participantes a relação existente entre a cobertura vegetal da Região Norte e o clima do Sudeste. “Temos aqui [no Sudeste] dois fatores de sorte: um chama-se Cordilheira dos Andes e o outro é a Floresta Amazônica”, relatou ele, para, em seguida, complementar: “Por isso, que nossa região não é um deserto, como acontece na Namíbia e no Kalahari [regiões desérticas da África situadas na mesma faixa de latitude do Sudeste brasileiro]”.

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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, afirmou neste sábado que não será possível limpar a Baía de Guanabara até 2016, quando o local receberá as competições de vela durante as Olimpíadas.
O Brasil havia assumido o compromisso de reduzir a poluição da baía em 80% até o evento.
De acordo com a agência de notícias Associated Press, Paes lamentou a oportunidade perdida, mas disse que a poluição não representa um risco para a saúde dos atletas. Segundo ele, as provas ocorrerão em partes menos poluídas da Guanabara.

EcoDebate

Antes de a cisterna ser construída no terreno da casa de Francisca Leitão Matos, da comunidade de Vertente, em Apuiarés (CE), ter acesso à água era difícil. “A gente não tinha água boa e de qualidade para tomar, não tinha como você guardar aquela água que chegava no inverno. Ela acabava e você ficava sem”, relata Francisca, que tinha que andar quilômetros para conseguir água para beber e cozinhar.

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Monitoramento de parâmetros relaciona alterações nas características físicas, químicas e biológicas da água. Processo é fundamental para mensurar os índices de qualidade dos recursos hídricos, especialmente da água direcionada ao abastecimento público
A água do planeta sofre constantes transformações, se renova e é reutilizada. Uma das principais transformações que a água sofreu no último século é a crescente contaminação, problema que afeta especialmente as grandes áreas urbanas e zonas litorâneas. Em razão do aumento da importância da água para a segurança de populações e devido ao risco de contaminação decorrente das atividades humanas surge a necessidade de um controle mais rígido para o abastecimento público. Neste cenário, destaca-se a importância do monitoramento da qualidade da água para a gestão dos recursos hídricos.

EcoDebate

Mudanças climáticas e o aumento no consumo de água ameaçam o abastecimento em algumas das principais cidades, algo inimaginável há alguns anos
Até pouco tempo atrás, no imaginário coletivo dos brasileiros, a seca ainda era um problema exclusivo da região nordeste, uma das mais pobres do país. Novelas, filmes, músicas e outras obras de arte imortalizaram as famílias que, definhando de fome e sede, deixavam seus pequenos sítios para trás. E rumavam para cidades como São Paulo, no sudeste, onde havia mais oportunidades.

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