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As disputas por recursos hídricos no Brasil atingiram um novo recorde histórico em 2013, segundo dados preliminares do levantamento anual feito pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), obtidos com exclusividade pela BBC Brasil.
Foram identificados 93 conflitos por água em 19 Estados, o maior desde 2002, quando eles passaram a ser monitorados pelo órgão, que é ligado à Igreja Católica. Isso representa um conflito hídrico a cada quatro dias.
No ano passado, houve um aumento de 17% no número de disputas em relação a 2012. Foi o segundo ano seguido de intensificação dos conflitos. Em 2012, houve 79 conflitos, um aumento de 16% em relação a 2011.

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As maiores inundações das últimas décadas em Rondônia, principalmente em Porto Velho, por causa do Rio Madeira e das hidrelétricas nele construídas, segundo muitos especialistas; as enchentes no Acre e o bloqueio de rodovias abertas há décadas; a polêmica sobre deficiências no estudo de impacto ambiental no Rio Madeira – tudo isso trouxe a Amazônia de volta ao centro de discussões, em que se envolveu até a presidente da República.

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O diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu Guillo, defendeu ontem (3) medidas restritivas para o Sistema Cantareira, pois, segundo ele, não há solução técnica de engenharia possível no curto prazo para resolver o problema de abastecimento da região metropolitana de São Paulo e da Bacia do Rio Piracicaba, que abastece a região de Campinas.

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Especialistas constataram que não há solução de curto prazo para o risco de colapso no abastecimento de água em São Paulo. Autoridades públicas paulistas e do governo federal discutiram o problema da escassez de água no estado, em audiência pública nesta quinta-feira (3) da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara dos Deputados.
O intenso calor e a falta de chuvas no primeiro trimestre do ano provocaram queda inédita nos níveis dos reservatórios de água abastecidos pela bacia hidrográfica dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, em São Paulo.

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As mudanças climáticas já observadas e as projetadas para as Américas do Sul e Central colocarão em risco a segurança hídrica das regiões e terão impactos diretos no abastecimento doméstico e industrial e em setores fortemente dependentes de água, como o de geração de energia hidrelétrica e a agricultura.
O alerta é do Relatório sobre Impactos, Adaptação e Vulnerabilidades às Mudanças Climáticas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), apresentado no dia 31 de março em Yokohama, no Japão, e em seguida no dia 1º de abril, na Academia Brasileira de Ciências (ABC), no Rio de Janeiro.

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O superintendente de Regulação da Agência Nacional de Águas (ANA), Rodrigo Flecha, manifestou ontem (10) preocupação com os riscos ambientais de se usar o volume morto do Sistema Cantareira, pois não há conhecimento sobre os sedimentos que estão ali depositados. Volume morto é a parte do reservatório que não é alcançada atualmente pelas bombas.

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Em Santa Cruz Cabrália, cidade no extremo sul da Bahia que decretou estado de calamidade pública após fortes chuvas no início do mês, órgãos de saúde estão em alerta para cuidados da população no consumo da água. Em uma semana, completada no domingo (13), 37 casos de diarreia ocorreram na cidade.
A prefeitura solicita que moradores evitem tomar banho, consumir ou lavar roupas e utensílios em rios e cisternas e que, principalmente, usem o hipoclorito de sódio para purificar a água.

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A acidificação do oceano, uma das consequências das mudanças climáticas, reduz o instinto de sobrevivência dos peixes e os expõe aos predadores, segundo um estudo [Behavioural impairment in reef fishes caused by ocean acidification at CO2 seeps] publicado nesta segunda-feira na revista Nature Climate Change. Matéria da AFP, no Yahoo Notícias, com informações adicionais do EcoDebate.

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Representantes da Comunidade Tradicional de Antônio Maria Coelho, em Corumbá, pantanal de Mato Grosso do Sul, anunciaram a intenção de construir por conta própria um sistema de abastecimento de água para as famílias do local. A decisão foi anunciada em reunião no Ministério Público Federal no município.
A comunidade denuncia, além da ausência de abastecimento regular, a péssima qualidade da água servida por carros-pipa, contratados pela empresa Vale, que é armazenada em reservatórios inadequados. Segundo relatos, com o início da mineração alguns córregos na Morraria do Urucum já secaram, a vazão de outros foi reduzida e a qualidade da água está prejudicada.

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O momento de discussão do novo Plano Diretor Estratégico de São Paulo estimula a reflexão sobre uma questão técnica controversa, sobre a qual abre-se então uma convidativa oportunidade para uma revisão consensuada entre todas as partes com ela envolvidas. Trata-se da Taxa de Permeabilidade, ou seja, do percentual não ocupável de um lote que deva oferecer condições de infiltração de águas de chuva.

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Além de alterar o ciclo de chuvas, prejudicar a recarga de aquíferos subterrâneos e, consequentemente, reduzir os recursos hídricos disponíveis para o abastecimento humano, o desmate da vegetação que recobre as bacias hidrográficas tem forte impacto sobre a qualidade da água, encarecendo em cerca de 100 vezes o tratamento necessário para torná-la potável.

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O problema que gera as crises de abastecimento de água que afetam o estado de São Paulo “jamais será solucionado em sua totalidade”, alerta Altair Sales Barbosa, na entrevista a seguir, concedida por e-mail à IHU On-Line.
Segundo ele, a dificuldade de solucionar tais crises está relacionada a outros dois fenômenos: “o primeiro é a estiagem prolongada provocada por fatores que independem da ação humana, como el Niño, por exemplo. O segundo é a vazão dos rios alimentadores das represas, que não ostentam mais a quantidade de água de tempos atrás. A consequência: com a normalização da precipitação pluviométrica depois de certo tempo (uns quatro anos), os níveis das represas podem atingir a plenitude. Entretanto, com o advento de outra estiagem cíclica, a situação voltará a se repetir”.

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Geólogos da Universidade de São Paulo (USP) elaboram um estudo para saber se é possível retirar água do Aquífero Guarani para abastecer a região de Piracicaba, aliviando o Sistema Cantareira. A proposta é analisar a viabilidade da construção de 24 poços artesianos no município de Itirapina, região oeste do estado, onde o aquífero pode ser acessado de forma rasa. A análise será apresentada, em aproximadamente um mês, ao comitê criado pelo governo estadual para administrar a crise hídrica no Cantareira. Ontem (27), o sistema chegou a 13% da capacidade de armazenamento, após o início da utilização da segunda cota do volume morto.

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Rio - Ainda imune à estiagem prolongada que provoca transtornos no Sudeste, os moradores da região metropolitana do Rio de Janeiro têm motivos para começar a se preocupar. Segundo boletim da Agência Nacional de Águas (ANA), o nível dos reservatórios da bacia do rio Paraíba do Sul chegou, no final de setembro, a 12,9%. É o menor da história, segundo especialistas, que já alertam para a necessidade de consumo racional de água e investimentos para recuperar a bacia. A implantação de um racionamento não está descartada, mas a decisão só será tomada ao final de novembro.

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A chuva que caiu na Serra da Canastra no final de outubro não foi suficiente para alimentar as esperanças de que a nascente do Rio São Francisco, que secou em setembro pela primeira vez na história, se recupere. Mudanças climáticas, estiagem prolongada, incêndios e devastação gradativa do ecossistema da região são algumas das causas da morte do minadouro do rio, um dos mais importantes de toda a América do Sul. Esta nascente era, até então, considerada perene.

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O presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu, disse ontem (5) que a transposição de águas do Rio Paraíba do Sul para o Sistema Cantareira é possível. A proposta foi feita pelo governo de São Paulo como forma de aumentar a segurança hídrica da região metropolitana da capital paulista, que atualmente enfrenta uma ameaça de racionamento.

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A grave crise de abastecimento de água que vem assolando a região metropolitana de São Paulo chamou a atenção do País para um problema que vinha sendo anunciado há muito tempo. A crescente demanda hídrica, seja para o fornecimento de eletricidade, seja para o consumo ou para a produção industrial, aumentou a níveis muito superiores do que as alternativas tradicionais são capazes de suprir.

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São Paulo passará a usar água de reúso (esgoto tratado) no abastecimento da população, anunciou o governador Geraldo Alckmin. A medida também será adotada por Campinas, cidade localizada a 100 quilômetros da capital. Os municípios paulistas passam pela maior crise de abastecimento de água já enfrentada.

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O anúncio da construção de estação de tratamento para que o esgoto seja transformado em água potável foi mais um capítulo da crise hídrica em São Paulo. De acordo com o governador Geraldo Alckmin, a água de reúso será matéria-prima para o fornecimento de água tratada para a Região Metropolitana de São Paulo. A decisão é apontada como solução para a escassez da água e preocupa especialistas na área.

Último Segundo

Análises científicas feitas pela ONG Caminho das Águas e Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio (Ceunsp) comprovaram que é imprópria para consumo humano a água coletada por moradores de Itu (SP) em bica de poço artesiano e reservatórios públicos espalhados por cinco pontos da cidade.

Folha Vitória