A Secretaria da Saúde identificou pela primeira vez no Distrito Federal, em uma estação de tratamento de esgoto da Companhia de Saneamento Ambiental, a bactéria que transmite a doença da cólera. Apesar da presença do micro-organismo, o GDF garante que o risco de contaminação é baixo. A doença provoca diarreia, vômitos e desidratação intensa.
A qualidade da água que chega às torneiras paulistanas piorou durante a crise hídrica em São Paulo. A quantidade de amostras de água consideradas “insatisfatórias” em relação ao padrão legal de qualidade triplicou desde 2013. Os dados, elaborados pela equipe do Programa Municipal de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano, mostram que a média de amostras “insatisfatórias” recolhidas na rede de abastecimento público passou de 3,49% há dois anos, antes de desencadear a crise hídrica, a 12,32% em maio de 2015.
Se a enchente dos rios faz “estragos” na Amazônia, a descida das águas não é diferente. O que sobra da cheia provoca efeitos até catastróficos e não só para o ser humano. Na semana passada, no bairro da Glória, Zona Oeste, seis cães morreram com os mesmos sintomas. Os proprietários não têm dúvidas de que os animais foram vítimas de algum vírus ou bactéria gerado durante o processo de enchente e vazante.
Acondicionar o lixo em sacos plásticos ou latões com tampa, armazenando-o em locais altos até que seja coletado; não jogar resíduos e entulhos em córregos, bueiros ou ruas; fechar buracos entre telhas, paredes e rodapés; manter ralos e vasos sanitários tampados com tampa pesada; e manter os alimentos guardados em recipientes bem fechados, em locais elevados do solo e a cozinha limpa, sem restos de alimentos. Estas são algumas orientações para afastar do seu convívio os roedores e, consequentemente, a leptospirose: doença infecciosa grave causada por uma bactéria eliminada pela urina dos ratos. Trata-se de uma doença de notificação obrigatória. Em caso de suspeita deve ser comunicada à Vigilância Epidemiológica. Em Sorocaba - janeiro a agosto deste ano - foram registradas três mortes, confirmados 10 casos de leptospirose, 83 descartados e 9 são investigados, segundo o médico da VE, Pedro Borges.
Em audiência pública realizada no dia 11 de setembro, na Alerj, os Parâmetros de Qualidade da água da Baía de Guanabara e a saúde pública foram debatidos por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), PUC-Rio, UERJ e Feevale, esta última que desenvolveu a pesquisa encomendada pela Associated Press sobre o nível de contaminação das águas da região. Depois de muitos dados e conclusões de pesquisas apresentados as soluções que estiveram presentes em praticamente todas as análises foram uma melhor fiscalização dos órgãos públicos e empresas privadas que despejam resíduos na Baía de Guanabara e buscar soluções definitivas de despoluição para além dos Jogos Olímpicos.
Nem só de água vivem os mananciais que abastecem as cidades brasileiras. Eles vivem também de preservação. Se o meio ambiente não estiver cuidado, os reservatórios não conseguem reter a água. O Jornal Hoje foi até o Cantareira, que abastece dez municípios e mais de oito milhões de pessoas em São Paulo, e mostra que a destruição colabora - e muito - com a falta de água que o Sudeste passa atualmente.
Chuvas intensas e alagamentos, como têm ocorrido esta semana em Santa Catarina, aumentam o risco de ocorrência de casos de leptospirose, doença transmitida pela urina de ratos. No mês de julho, 45 cidades catarinenses tiveram áreas alagadas. Para alertar a população e evitar casos da doença, a Secretaria de Estado da Saúde, por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) vem reforçando ações de prevenção.
Na quarta-feira (16) comemora-se o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio e o Brasil tem motivos para comemorar. Entre 2012 e 2015, o país reduziu em 16,6% o uso de substâncias com potencial de destruir o ozônio, segundo o Ministério do Meio Ambiente. O resultado supera a meta de 10% de redução prevista pelo Protocolo de Montreal para países em desenvolvimento.
Uma pesquisa nacional que pretende desenvolver uma vacina contra a dengue chega a Olinda nesta quarta-feira (16). Para que o estudo dê certo, é preciso coletar amostras de sangue de crianças e jovens de até 20 anos. Quem quiser colaborar, só precisa ir aos postos de saúde municipais. Em Pernambuco, a única outra cidade que participa do estudo é Garanhuns.
A Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou o registro de sete novos casos da febre Chikungunya em Pernambuco, sendo um em Olinda, Região Metropolitana do Recife e seis no município de Iati, no Sertão do estado. Com isso, sobe para 13 o número de casos confirmados da doença em Pernambuco.
Os números, divulgados nesta quarta-feira, incluem dois casos importados da Bahia, notificados em Iguaraci e nove casos com transmissão autóctone, oito deles notificados em Iati e um no Recife.
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) de Mato Grosso do Sul confirmou cinco casos de febre chikungunya na última semana, conforme publicado pelo boletim epidemiológico nesta quarta-feira (16). Ao todo, já foram registrados sete casos da doença em 2015.
Um ano após decretar epidemia de dengue, o município acreano de Cruzeiro do Sul, distante 648 km da capital Rio Branco, voltou a ligar o sinal de alerta. A Secretaria de Saúde do município encontrou focos do mosquito Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, em três de cada 10 locais visitados pelos agentes de endemias.
Mato Grosso registrou um aumento de 117% nos casos de dengue. Desde o início do ano, houve mais de 21 mil confirmações em todo o estado, contra 9.600 registradas no mesmo período do ano passado. Sinop é o município com o maior número de notificações. Foram pouco mais de 3 mil casos na cidade. Em seguida, está Cuiabá com cerca de duas mil notificações.
Muitos açudes do Nordeste estão no limite da reserva de água. Em alguns, a captação nem tem mais como ser feita. O Globo Rural visitou barragens em três estados: no rio Paraíba, no Capibaribe, em Pernambuco, e no Piranhas-Açu, no Rio Grande do Norte.
Todo dia os pescadores vão ao açude na esperança de pescar algum peixe, mas eles retiram apenas os bem pequenos que não servem para venda. “Hoje eu vivo de trabalhar para os fazendeiros, venho pescar assim que é um peixe pra comer na semana. É um tempero”, fala o pescador Luis Henrique Marques da Silva.
Fortes chuvas e granizo foram registradas na quinta-feira (16) no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. No total, 24 municípios gaúchos foram atingidos. Em seis deles, o número de famílias afetadas totalizou 850. De acordo com o governo do estado, esses moradores receberam auxilio das prefeituras e dos órgãos de Defesa Civil locais, com entrega de lonas e material de apoio. As cidades de Gravataí e Sarandi foram as mais afetadas, com 350 e 300 famílias atingidas, respectivamente.
A mais longa estiagem dos últimos 100 anos no Rio Grande do Norte está mudando hábitos e transformando paisagens interior a dentro. Reservatórios secaram, cachoeiras desapareceram e o verde da vegetação ganhou tons de cinza. O solo rachou, animais morreram, plantações foram dizimadas. Os prejuízos, somente no ano passado, somam R$ 3,8 bilhões. E o sertanejo, que sofre com escassez, agarra-se à fé. As previsões para o ano que vem não são boas. Um reservatório com obras atrasadas e a transposição do rio São Francisco, que sequer tem data para chegar ao território potiguar, são as soluções apontadas pelos governantes.
Em quatro dias, a Defesa Civil contabilizou 80 ocorrências envolvendo chuva forte, vendaval ou granizo em 73 municípios de Santa Catarina, de acordo com o último relatório divulgado, na madrugada deste domingo (20).
Os dados preliminares apontam que mais de 4,4 mil pessoas foram afetadas, duas ficaram feridas e quase 700 imóveis foram atingidos entre quarta-feira (16) e sábado (19). O Sul e a Serra foram as regiões mais afetadas.
O sexto caso de morte em decorrência da dengue foi confirmado nesta terça-feira (22) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) de Mato Grosso. Segundo a SES, a vítima é um homem de 34 anos que morava na cidade de Juína, a 737 km de Cuiabá. No total, Mato Grosso registra seis mortes provocadas pela doença neste ano e outras quatro ainda estão sendo investigadas. Em 2014 ocorreram cinco mortes.
Apesar do período de interepidemia, caracterizado pela temporada de poucas chuvas, a dengue continua ativa no Estado de São Paulo. Na primeira quinzena de setembro, foram notificados 975 casos da doença em 181 municípios, o que indica a presença do mosquito com potencial de transmissão em todas as regiões do Estado. Conforme dados da Secretaria da Saúde, as cidades com maior número de notificações na primeira metade deste mês foram São José dos Campos, com 78 casos, Ribeirão Preto, com 76, e São José do Rio Preto, com 57
A transferência de água do sistema Rio Grande para o sistema Alto Tietê começará a ser feita na próxima quarta-feira, 30 de setembro, informou o governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Orçada em R$ 130 milhões, a obra considerada a principal contra a crise hídrica fará a transferência de 4 mil litros de água por segundo do Rio Grande para o sistema Alto Tietê e ampliará em cerca de um terço a retirada de água no local. O Alto Tietê é responsável pelo abastecimento de 4,5 milhões de pessoas na Grande São Paulo, principalmente na Zona Leste da capital paulista.