Um estudo com base em dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostrou o que a população do Distrito Federal tem sentido na pele. A temperatura média anual na capital subiu 1,95ºC nos últimos 50 anos: de 20,6ºC para 22,55ºC.
Os dados fazem parte da pesquisa de mestrado da meteorologista Morgana Almeida, no Inmet. De acordo com o estudo, até mesmo nos dias mais frios, a temperatura média aumentou 2,05ºC entre 1961, quando começaram as medições, e 2011. A distância entre as temperaturas mínimas e máximas diminuiu.
O número de municípios atingidos pelas fortes chuvas e quedas de granizo dos últimos dias no Rio Grande do Sul subiu para 50, divulgou no domingo (11) a Defesa Civil do estado. No sábado (10), eram 46 as cidades prejudicadas com os eventos climáticos que ocorrem na região desde a última quarta-feira (7).
De acordo com o boletim da Defesa Civil divulgado às 18h deste domingo (11), 11.504 pessoas foram atingidas pela chuva que caiu no Paraná na quinta (8) e na sexta-feira (9). Até a noite de sábado (10), eram 11.452 pessoas prejudicadas em quase todas as regiões do estado.
Neste domingo, o tempo continuou instável, com chuva, em boa parte do Paraná, conforme o Instituo Tecnológico Simepar.
A estiagem prolongada em Minas, que vem secando reservatórios pelo interior e fazendo os níveis do sistema de abastecimento da Grande Belo Horizonte baterem sucessivos recordes negativos, obriga a Copasa a apelar cada vez mais para as águas subterrâneas. Apenas neste ano, a concessionária de saneamento já perfurou 189 novos poços artesianos em todo o estado, como medida extrema para assegurar o abastecimento em várias cidades. Especialistas, no entanto, alertam que o recurso não é ilimitado e que a superexploração pode prejudicar os aquíferos, principalmente considerando as captações irregulares e sem critério feitas por particulares. O uso de caminhões-pipa é outra manobra para lidar com uma seca que, de acordo com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), já levou 107 prefeituras a decretar situação de emergência para obter recursos do estado ou da União.
Rio - O verão carioca deverá ser o mais quente dos últimos anos. E isso é só o começo. Os termômetros na capital vão subir 1 grau nos próximos cinco anos, segundo alerta global feito ontem pela Rede de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Urbanas, que reúne 600 cientistas de 150 cidades.
No mesmo período, o nível do mar na região será elevado em até 14 centímetros, um a mais do que em Buenos Aires, na Argentina, e em Lima, no Peru. O cenário projetado para a cidade é o pior da América Latina.
O aquecimento global vai ampliar a ocorrência de eventos climáticos extremos na Amazônia, causando mais secas no leste e mais inundações no oeste. Essa é a conclusão de um estudo que avaliou as projeções de 35 simulações de computador para o clima da região.
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul informou nesta terça-feira (13) que mais um município, Sapucaia do Sul, entrou para a lista das localidades afetadas pela chuva no estado. Sapucaia do Sul teve danos causados também por granizo. Ao todo, 57 municípios foram atingidos até o momento.
O relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quarta-feira (14) enfoca que o atual período de El Niño, no Oceano Pacífico Equatorial, pode agravar a falta de água potável para a sobrevivência humana em diferentes países, o que afetaria imediatamente mais de quatro milhões de pessoas.
De acordo com o relatório, países da Ásia, principalmente, serão os mais afetados. A falta de água, também dispara os casos de doenças relacionadas, como a desidratação, e consequentemente as mortes.
O Sistema Cantareira pode voltar ao volume útil em dezembro, caso a chuva nos próximos meses fique dentro da média histórica. Relatório do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) mostra que nesse cenário o manancial ultrapassaria a reserva técnica (volume morto) em 75 dias, contados a partir do último dia 9.
Entre os dias 5 de julho e 10 de outubro foram notificados 503 casos suspeitos de dengue em Sorocaba, sendo que vinte deles (3,9%) foram confirmados. Desse total de casos confirmados, dezesseis são autóctones e quatro são importados, informa a Secretaria Municipal da Saúde de Sorocaba (SES), por meio da Área de Vigilância em Saúde. Os dados constam do Boletim Epidemiológico da Dengue e das Febres Chikungunya e Zika. Esta edição do documento mostra os números das doenças na cidade a partir do Ano Dengue 2015-2016, que teve início no último dia 5 de julho (Semana Epidemiológica 27), conforme diretrizes do Ministério da Saúde.
A Secretaria Municipal de Saúde divulgou, nesta quinta-feira (15), o balanço semanal com informações atualizadas referentes à dengue em Londrina. De janeiro até o momento, 8.982 notificações foram feitas. Destas, 2.703 foram casos confirmados, outros 5.648 foram descartados e 631 pessoas aguardam os resultados dos exames laboratoriais.
O número de municípios atingidos pela chuva no Rio Grande do Sul aumentou. Segundo a Defesa Civil, mais três cidades registraram ocorrências, elevando para 60 o número de cidades atingidas. Na quarta-feira (14) à tarde, o estado voltou a registrar chuva forte e granizo.
A Defesa Civil de Santa Catarina informou na quarta-feira (14) que subiu para 38 o número de municípios afetados pelas chuvas fortes, vendavais e granizos no estado. Até a noite de terça-feira (13) eram 35 cidades atingidas pelas chuvas desde o último dia 8.
O combate à proliferação de doenças infecciosas transmitidas por água ou alimentos contaminados no período das chuvas começou a ser intensificado pela Prefeitura de Manaus nas zonas mais afetadas da cidade. A subida natural das águas dos rios amazônicos, conhecida como cheia, aumenta ainda mais o risco de contaminação e proliferação.
O nível do Rio Negro em Manaus está a dois centímetros de atingir a cota de emergência de 28,94 metros, de acordo com o sistema de medição do Porto de Manaus, localizado no Centro da cidade. A cota chegou à marca de 28,92 metros, nesta segunda-feira (18). A Defesa Civil informou que montou um plano de contingência para minimizar os efeitos da cheia na capital.
Após ter apresentado uma baixa nos últimos meses, o Rio Branco, em Roraima, subiu 70 centímetros nas últimas 24 horas e chegou a marca de 1,90 metro nesta segunda-feira (18). De acordo com a Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Femarh), o índice é considerado normal.
Manaus - O nível do Rio Negro ultrapassou, nesta terça-feira (19) a cota miníma de emergência de 28,94 metros, chegando a 28,97 metros. O volume das águas, aliado às fortes chuvas de hoje, causaram muitas alagações nas ruas do Centro de Manaus.
De acordo com o sistema de medição do Porto de Manaus, registrou o nível de 28,97 metros nesta manhã. Esta semana houve um aumento de 5 centímetros.
Em Manaus, pelo menos 15 bairros devem ser atingidos pela cheia do Rio Negro. O rio sobe, mais ou menos, três centímetros por dia e nesta terça-feira (19), bateu a marca de 28,9 metros, o que o colocou na chamada cota de emergência. As casas mais baixas já estão com água e as pontes construídas para fugir da cheia não devem durar muito tempo.
Manaus está em situação de emergência por 180 dias devido a cheia dos Rios Negro e Solimões. O rio está em 29 metros e 5 centímetros.Em razão da cheia, a água começou a invadir ruas do Centro da cidade.
Uma mancha de 28 quilômetros de extensão por sete metros de profundidade no Rio São Francisco, entre Bahia, Alagoas e Sergipe, na qual foi detectada alta densidade de cianobactérias tóxicas, faz disparar o alerta em toda a extensão do Velho Chico, inclusive em Minas Gerais, principalmente próximo a áreas com alto despejo de esgotos. A proliferação, atribuída a manobras de retenção de vazão na usina de Paulo Afonso (BA), foi detectada acima da hidrelétrica de Xingó (AL/SE). A informação foi divulgada ontem, durante a 27ª Plenária do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), em Petrolina (PE), pelo representante do Ibama, Célio Costa Pinto. Em território mineiro, a situação é preocupante abaixo da represa de Três Marias e em relação ao maior afluente da bacia, o Rio das Velhas, que deságua no distrito de Barra de Guacuí, no município de Várzea da Palma, Norte mineiro