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Maior recurso natural do planeta, a água é fundamental para a sobrevivência humana e o desenvolvimento socioeconômico dos países. Por essa razão, é necessário garantir sua qualidade para um abastecimento econômico e seguro de água potável nos meios urbano e rural. Nesta perspectiva, as fontes de água subterrânea se mostram com importância estratégica, pois são uma alternativa de suprimento de qualidade a relativo baixo custo.

EcoDebate

O terceiro maior reservatório de abastecimento de água de Belo Horizonte agoniza com a falta de chuva e está perto de chegar ao seu volume morto, que é a porção além da captação. A represa de Serra Azul nunca esteve tão vazia e o lago, que chega a 8,9 quilômetros quadrados de extensão, se resume a filetes de água e empoçamentos contidos num extenso leito de terra trincada. A torre de captação de concreto quase não chega mais ao nível da água e a barragem de 640 metros de largura e 48 metros de altura está totalmente exposta.

EM.com.br

Com dez vezes mais água armazenada do que o Sistema Cantareira, a Represa Billings deve ser utilizada para abastecer parte da população que enfrenta a crise hídrica em São Paulo, conforme informou a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A solução, no entanto, não resolve o problema emergencialmente, pois só ficará pronta em 2018.

EcoDebate

O nível do reservatório de Paraibuna, o maior de quatro que abastecem o estado do Rio de Janeiro, atingiu o volume morto nesta quarta-feira (21), pela primeira vez desde que foi criado, em 1978. De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a usina hidroelétrica foi desligada após o nível atingir zero.

G1

O desperdício entre o tratamento e a distribuição de toda a água consumida no país, em 2013, ficou em 37%. Os dados constam de um relatório do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (Snis), ligado ao Ministério das Cidades. O percentual se manteve estável em relação ao verificado em 2012, quando o levantamento apontou que de toda a água tratada no período, 36,9% não chegavam nas torneiras dos consumidores.

EcoDebate

Depois de São Paulo, agora é a vez das autoridades de Minas Gerais e do Rio de Janeiro admitirem oficialmente que já há planos de racionamento de água nos dois Estados. Com o agravamento da crise hídrica na região Sudeste, o coração econômico do país, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, afirmou que o Brasil também enfrentará “problemas graves” no fornecimento de energia, inclusive um possível racionamento, se os reservatórios das principais hidrelétricas do país ultrapassarem o limite mínimo “prudencial” de 10% de armazenamento de água. Braga participa de uma reunião com o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, na tarde desta sexta-feira, para discutir a crise no setor.

El País Brasil

A cidade de São Paulo completa 461 anos no dia 25 de janeiro de 2015. Originária da pequena Vila de Piratininga, se tornou o município mais populoso e mais rico do Brasil. O desenvolvimento humano foi impressionante, mas a crise hídrica que se abate sobre os paulistanos, a imobilidade urbana, a desigualdade social e os elevados níveis de violência mostram que algo está errado com o modelo adotado. A “cidade que não pode parar” vê seu futuro comprometido diante de um dia a dia poluído, devorador de recursos, gerador de lixo e que segue um rumo insustentável.

EcoDebate

O Sistema Cantareira, que abastece 6,2 milhões de pessoas na Grande São Paulo, começou fevereiro em queda após sete dias com estabilidade. Neste domingo (1º), as represas tinham 5% da capacidade, contra os 5,1% que apresentavam desde 25 de janeiro, segundo dados da Sabesp divulgados na manhã de domingo.

Ambiente Brasil

Apesar dos temporais que atingiram todo o estado no fim de semana, o nível da bacia do Rio Paraíba do Sul voltou a cair, de acordo com a Agência Nacional de Águas (ANA). Neste domingo (1º), o volume do rio chegou a 0,33%. A porcentagem é calculada a partir do nível dos quatro reservatórios que abastecem o Rio de Janeiro – Paraibuna (SP), Santa Branca (SP), Jaguari (SP) e Funil (RJ).

Ambiente Brasil

O nível dos reservatórios do Sistema Cantareira registrou na terça-feira (3) a primeira alta de 2015. O volume subiu para 5,1%, contra 5% na segunda-feira (2), de acordo com medição da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A ligeira elevação é resultado das chuvas sobre o manancial nos últimos dias.

Ambiente Brasil

Governador Valadares - Do tormento da inundação ao flagelo da seca. Três anos depois de sofrer a terceira pior enchente de sua história, que encerrou um ciclo de três décadas de transbordamento do Rio Doce, Governador Valadares vive o drama da estiagem e de novo racionamento. Como não chove na região desde 17 de dezembro, segundo o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), o rio que abastece a cidade, que chegou a subir mais de 5 metros em 1979, está 20 centímetros abaixo do nível normal. O leito expõe pedras e bancos de areia.

EM.com.br

Em média, a área ambiental recebia 2,24% dos orçamentos dos respectivos estados, variando de 0,13%, em Goiás, a 7,00% em Minas Gerais.
Considerando apenas os royalties de petróleo e gás, são dez os estados brasileiros que fazem jus ao seu recebimento. Mas, segundo a ESTADIC 2013, apenas cinco estados (Sergipe, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Santa Catarina) apontaram o recebimento de royalties como origem dos recursos financeiros para o meio ambiente.

EcoDebate

Agrotóxicos, metais pesados e substâncias que imitam hormônios podem estar na água que chega à torneira da sua casa ou na mineral, vendida em garrafões, restaurantes e supermercados. Saiba por que nenhuma das duas é totalmente segura
Pesquisar sobre a água não é fácil. Não existem leis ou regras que definam um critério uniforme para a divulgação de dados. Esperei mais de 15 dias, por exemplo, para receber as análises de qualidade para o município de São Paulo, segundo as normas da Portaria 2.914/2011, do Ministério da Saúde. Os mesmos resultados para o Rio de Janeiro estão disponíveis para consulta de qualquer pessoa no site da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), responsável pelo tratamento de água na cidade. Não se sabe por que uma das concessionárias fornece a informação publicamente, enquanto a outra não diz nada sobre o assunto.

EcoDebate

Um levantamento com a medição da qualidade da água em 96 rios, córregos e lagos de 7 Estados brasileiros, o mais amplo até hoje coordenado pela Fundação SOS Mata Atlântica, revela que 40% apresentam qualidade ruim ou péssima. Os dados, divulgados na semana em que se celebra o Dia da Água (22 de março), foram coletados entre março de 2013 e fevereiro de 2014 e incluem um levantamento inédito envolvendo as 32 Subprefeituras da cidade de São Paulo, além de 15 pontos do Rio de Janeiro. Veja a lista completa dos pontos analisados no relatório técnico em http://bit.ly/rios2014.

EcoDebate

O Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (Ceivap) avalia que o projeto de interligação do Sistema Cantareira com a Bacia do Rio Paraíba do Sul pode afetar o abastecimento das 184 cidades que dependem do rio. Segundo o presidente do comitê, Danilo Vieira, o projeto apresentado ontem (19) pode afetar tanto a qualidade como a quantidade de água disponível na bacia.
Pela proposta, será construído canal entre as represas Atibainha, que faz parte do sistema que abastece a Grande São Paulo, e o reservatório do Rio Jaguari, um dos afluentes do Paraíba do Sul, que abastece o Rio de Janeiro. Será feito ainda um sistema de bombeamento de “mão dupla”, assim, quando um dos reservatórios tiver excedente de água, o volume será enviado para a outra represa.

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Recentemente, o conceito da pegada hídrica foi introduzido como um indicador importante de consumo de água para a humanidade. A pegada hídrica é definida como o volume total de água utilizado durante a produção de bens e serviços, bem como o consumo direto de água pelos seres humanos. A água não é consumida só diretamente mas também indiretamente, nos processos de produção. Portanto, o cálculo da pegada hídrica permite quantificar o total de água consumida ao longo da cadeia de fornecimento global. Esta revisão de literatura analisa o estado da arte da pegada hídrica desde a sua criação, no encontro internacional de especialista em comércio de água virtual realizado em dezembro de 2002 na Holanda, até os dias atuais.

EcoDebate

Os recursos mundiais de água potável sofrerão devido aos esforços para atender à crescente demanda de energia – é o que conclui o Relatório das Nações Unidas de Desenvolvimento dos Recursos Hídricos de 2014 (2014 United Nations World Water Development Report – WWDR). Lançado em Tóquio hoje, por ocasião do Dia Mundial da Água, o relatório faz a revisão crítica da falta de coordenação e planejamento entre os dois domínios, e insiste na melhora da gestão e do planejamento em todos os níveis, para se evitar a escassez de energia e de abastecimento de água, e assim como mais deterioração dos recursos naturais.

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O Brasil tem uma legislação bastante moderna com relação às nossas águas, datada de janeiro de 1997. Trata-se da Lei Federal 9.433, que instituiu a Política Nacional de Recurso Hídricos, com os fundamentos listado em seu Art. 1o: I) a água é um bem de domínio público; II) a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico; III) em situação de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais; IV) a bacia hidrográfica é a unidade territorial para a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos; V) a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades.

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No momento em que a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) amarga as consequências de um período prolongado de estiagem, que levou o Sistema Cantareira a níveis recordes de baixa das reservas, o IEA voltou-se para a conjuntura dessa falta d’água no debate Verão 2013/2014 e Cenários de Estresse Hídrico. Realizado no dia 19 de março, o evento integrou as comemorações da Semana da Água 2014, que antecedem o Dia Mundial da Água, celebrado em 22 de março.
Organizado a partir de parceria entre o Grupo de Pesquisa Meio Ambiente e Sociedade e o Grupo de Pesquisa Filosofia, História e Sociologia da Ciência e da Tecnologia, ambos do IEA, com o apoio do Centro de Estudos de Governança Socioambiental do Instituto de Energia e Ambiente (IEE) da USP, o debate foi dividido em duas mesas-redondas, ambas mediadas por Pedro Jacobi, coordenador do Grupo de Pesquisa Meio Ambiente e Sociedade.

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A falta de chuva diminuiu o volume de água do Sistema Cantareira, que abastece São Paulo. Foto: Sabesp/Divulgação
A origem da crise energética provocada pela estiagem no Sul e no Sudeste no início do ano pode estar do outro lado do mundo. Segundo meteorologistas ouvidos pela Agência Brasil, o país está sendo afetado por um ciclo natural de resfriamento do Oceano Pacífico, que se reflete em alterações climáticas em grande parte do planeta. Para o Brasil, o fenômeno indica a possibilidade de as chuvas no centro-sul do país só voltaram ao normal no verão de 2016.

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