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Desde o início do verão, um fenômeno vem chamando a atenção de cariocas e turistas na orla do Rio. Com o mar cristalino e a temperatura quente, sete graus acima da média, as praias já estão sendo chamadas de “Caribe carioca”, como mostrou o RJTV.
A temperatura da água está com média de 23°C, parecida com a das águas do Nordeste. Em anos anteriores, a água tinha temperatura de cerca de 16° C.

Ambiente Brasil

Ano 2015 começou pesado para os brasileiros. Ajustes na economia, crise de energia e a crise da água, que afeta não só São Paulo, mas também os outros estados da região Sudeste.
Enquanto a população recebe respostas confusas das autoridades, buscam-se caminhos para que a maior cidade do Brasil não entre em colapso.

G1

Na virada do século, em 2001, o especialista em recursos hídricos Marcos Freitas, então diretor da Agência Nacional das Águas (ANA), foi convidado por uma revista a fazer projeções sobre o futuro do Brasil e como seria a vida dos brasileiros em 2015. À época, a resposta de Freitas pareceu um tanto esdrúxula: o país, mesmo tendo o maior volume de água doce do planeta, viveria uma grave crise hídrica.

Tribuna Hoje

São Paulo planeja retirar mais água da Represa Billings, na Zona Sul de São Paulo, para reforçar os sistemas Guarapiranga e Alto Tietê. A medida integra um pacote de ações para amenizar a falta d’água no estado. Mas, quais os impactos e as possibilidades para o uso da represa? Ela pode salvar os clientes da Sabesp que dependem do Cantareira?

G1

O Brasil está a viver uma situação de seca sem precedentes, com a escassez de água a deixar os sistemas de abastecimento das maiores cidades do país à beira do colapso, e a fazer disparar o risco de apagões e cortes de energia, uma vez que cerca de 80% da produção brasileira é hidroeléctrica.

Público PT

A crise da água está prestes a chegar a proporções catastróficas. E, agora, a escassez deste recurso natural pode resultar em violência, guerras, saques. O desastre humano pela falta dos recursos naturais. É o que diz a prefeitura de São Paulo, de acordo com coluna de Monica Bergamo, na Folha de S.Paulo de 29 de janeiro, com o sugestivo título de: Prefeitura de São Paulo teme violência e saques por falta de água.

Carta Capital

A Agência Nacional de Águas (ANA) determinou a redução temporária, até o dia 28 deste mês, do limite mínimo de vazão à barragem de Santa Cecília, no Rio Paraíba do Sul, que abastece a região metropolitana do Rio de Janeiro, de 190 metros cúbicos por segundo (m³/s) em Santa Cecília para 140m³/s, devido à seca que atinge a Região Sudeste.

EBC Agência Brasil

O Sistema Cantareira, que abastece 6,2 milhões de pessoas na Grande São Paulo, começou fevereiro em queda após sete dias com estabilidade. Neste domingo (1º), as represas tinham 5% da capacidade, contra os 5,1% que apresentavam desde 25 de janeiro, segundo dados da Sabesp divulgados na manhã de domingo.

Ambiente Brasil

Apesar dos temporais que atingiram todo o estado no fim de semana, o nível da bacia do Rio Paraíba do Sul voltou a cair, de acordo com a Agência Nacional de Águas (ANA). Neste domingo (1º), o volume do rio chegou a 0,33%. A porcentagem é calculada a partir do nível dos quatro reservatórios que abastecem o Rio de Janeiro – Paraibuna (SP), Santa Branca (SP), Jaguari (SP) e Funil (RJ).

Ambiente Brasil

O nível dos reservatórios do Sistema Cantareira registrou na terça-feira (3) a primeira alta de 2015. O volume subiu para 5,1%, contra 5% na segunda-feira (2), de acordo com medição da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A ligeira elevação é resultado das chuvas sobre o manancial nos últimos dias.

Ambiente Brasil

Governador Valadares - Do tormento da inundação ao flagelo da seca. Três anos depois de sofrer a terceira pior enchente de sua história, que encerrou um ciclo de três décadas de transbordamento do Rio Doce, Governador Valadares vive o drama da estiagem e de novo racionamento. Como não chove na região desde 17 de dezembro, segundo o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), o rio que abastece a cidade, que chegou a subir mais de 5 metros em 1979, está 20 centímetros abaixo do nível normal. O leito expõe pedras e bancos de areia.

EM.com.br

Em média, a área ambiental recebia 2,24% dos orçamentos dos respectivos estados, variando de 0,13%, em Goiás, a 7,00% em Minas Gerais.
Considerando apenas os royalties de petróleo e gás, são dez os estados brasileiros que fazem jus ao seu recebimento. Mas, segundo a ESTADIC 2013, apenas cinco estados (Sergipe, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Santa Catarina) apontaram o recebimento de royalties como origem dos recursos financeiros para o meio ambiente.

EcoDebate

Agrotóxicos, metais pesados e substâncias que imitam hormônios podem estar na água que chega à torneira da sua casa ou na mineral, vendida em garrafões, restaurantes e supermercados. Saiba por que nenhuma das duas é totalmente segura
Pesquisar sobre a água não é fácil. Não existem leis ou regras que definam um critério uniforme para a divulgação de dados. Esperei mais de 15 dias, por exemplo, para receber as análises de qualidade para o município de São Paulo, segundo as normas da Portaria 2.914/2011, do Ministério da Saúde. Os mesmos resultados para o Rio de Janeiro estão disponíveis para consulta de qualquer pessoa no site da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), responsável pelo tratamento de água na cidade. Não se sabe por que uma das concessionárias fornece a informação publicamente, enquanto a outra não diz nada sobre o assunto.

EcoDebate

Um levantamento com a medição da qualidade da água em 96 rios, córregos e lagos de 7 Estados brasileiros, o mais amplo até hoje coordenado pela Fundação SOS Mata Atlântica, revela que 40% apresentam qualidade ruim ou péssima. Os dados, divulgados na semana em que se celebra o Dia da Água (22 de março), foram coletados entre março de 2013 e fevereiro de 2014 e incluem um levantamento inédito envolvendo as 32 Subprefeituras da cidade de São Paulo, além de 15 pontos do Rio de Janeiro. Veja a lista completa dos pontos analisados no relatório técnico em http://bit.ly/rios2014.

EcoDebate

O Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (Ceivap) avalia que o projeto de interligação do Sistema Cantareira com a Bacia do Rio Paraíba do Sul pode afetar o abastecimento das 184 cidades que dependem do rio. Segundo o presidente do comitê, Danilo Vieira, o projeto apresentado ontem (19) pode afetar tanto a qualidade como a quantidade de água disponível na bacia.
Pela proposta, será construído canal entre as represas Atibainha, que faz parte do sistema que abastece a Grande São Paulo, e o reservatório do Rio Jaguari, um dos afluentes do Paraíba do Sul, que abastece o Rio de Janeiro. Será feito ainda um sistema de bombeamento de “mão dupla”, assim, quando um dos reservatórios tiver excedente de água, o volume será enviado para a outra represa.

EcoDebate

Recentemente, o conceito da pegada hídrica foi introduzido como um indicador importante de consumo de água para a humanidade. A pegada hídrica é definida como o volume total de água utilizado durante a produção de bens e serviços, bem como o consumo direto de água pelos seres humanos. A água não é consumida só diretamente mas também indiretamente, nos processos de produção. Portanto, o cálculo da pegada hídrica permite quantificar o total de água consumida ao longo da cadeia de fornecimento global. Esta revisão de literatura analisa o estado da arte da pegada hídrica desde a sua criação, no encontro internacional de especialista em comércio de água virtual realizado em dezembro de 2002 na Holanda, até os dias atuais.

EcoDebate

Os recursos mundiais de água potável sofrerão devido aos esforços para atender à crescente demanda de energia – é o que conclui o Relatório das Nações Unidas de Desenvolvimento dos Recursos Hídricos de 2014 (2014 United Nations World Water Development Report – WWDR). Lançado em Tóquio hoje, por ocasião do Dia Mundial da Água, o relatório faz a revisão crítica da falta de coordenação e planejamento entre os dois domínios, e insiste na melhora da gestão e do planejamento em todos os níveis, para se evitar a escassez de energia e de abastecimento de água, e assim como mais deterioração dos recursos naturais.

EcoDebate

O Brasil tem uma legislação bastante moderna com relação às nossas águas, datada de janeiro de 1997. Trata-se da Lei Federal 9.433, que instituiu a Política Nacional de Recurso Hídricos, com os fundamentos listado em seu Art. 1o: I) a água é um bem de domínio público; II) a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico; III) em situação de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais; IV) a bacia hidrográfica é a unidade territorial para a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos; V) a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades.

EcoDebate

No momento em que a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) amarga as consequências de um período prolongado de estiagem, que levou o Sistema Cantareira a níveis recordes de baixa das reservas, o IEA voltou-se para a conjuntura dessa falta d’água no debate Verão 2013/2014 e Cenários de Estresse Hídrico. Realizado no dia 19 de março, o evento integrou as comemorações da Semana da Água 2014, que antecedem o Dia Mundial da Água, celebrado em 22 de março.
Organizado a partir de parceria entre o Grupo de Pesquisa Meio Ambiente e Sociedade e o Grupo de Pesquisa Filosofia, História e Sociologia da Ciência e da Tecnologia, ambos do IEA, com o apoio do Centro de Estudos de Governança Socioambiental do Instituto de Energia e Ambiente (IEE) da USP, o debate foi dividido em duas mesas-redondas, ambas mediadas por Pedro Jacobi, coordenador do Grupo de Pesquisa Meio Ambiente e Sociedade.

EcoDebate

A falta de chuva diminuiu o volume de água do Sistema Cantareira, que abastece São Paulo. Foto: Sabesp/Divulgação
A origem da crise energética provocada pela estiagem no Sul e no Sudeste no início do ano pode estar do outro lado do mundo. Segundo meteorologistas ouvidos pela Agência Brasil, o país está sendo afetado por um ciclo natural de resfriamento do Oceano Pacífico, que se reflete em alterações climáticas em grande parte do planeta. Para o Brasil, o fenômeno indica a possibilidade de as chuvas no centro-sul do país só voltaram ao normal no verão de 2016.

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