O nível do Rio Acre diminuiu 40 centímetros nas últimas 35 horas, o que pode ser um sinal de que a pior cheia da história de Rio Branco, capital do Acre, pode estar começando a diminuir. Segundo a Defesa Civil do estado, o nível do rio chegou a 18,4 metros. No entanto, de acordo com as medições feitas no início da manhã de sexta-feira (6), o nível caiu para 18 metros. Até então, a maior cheia do rio havia sido registrada em 1997, quando atingiu 17, 66 metros.
Doenças transmitidas pela água poluída e pelo saneamento ruim representam a quinta maior causa de mortes de mulheres em todo mundo, matando mais que a Aids, a diabetes ou o câncer de mama, revelaram pesquisadores.
A análise do grau de poluição de 111 rios brasileiros chegou a uma conclusão alarmante, nesses tempos de crise hídrica. Segundo a Fundação SOS Mata Atlântica, em 21 rios, a água tem qualidade tão ruim que não pode ser usada para o consumo mesmo depois de passar por tratamento.
Ciclo hidrológico do rio Negro no Porto de Manaus: valor médio, desvio padrão, mínimo e máximo de dados históricos do nível d’água (de 1903 a 2014). Em destaque estão as grandes cheias anteriores, e em vermelho a enchente de 2015.
A Vigilância Sanitária Municipal determinou que a partir de hoje (17) os caminhões-pipa, no Rio de Janeiro, terão que obedecer a uma série de procedimentos para serem abastecidos pela Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), e recomenda atenção do consumidor para algumas medidas, como fazer teste para verificar o residual de cloro na água, na hora da entrega
Cinco dos seis principais reservatórios que abastecem a região metropolitana de São Paulo se beneficiaram com a chuva desta quarta-feira (22).
Com exceção do sistema Cantareira, os níveis dos demais mananciais tiveram avanço de ao menos 0,1 ponto percentual em relação a medição do dia anterior. Contudo, o nível do principal sistema de armazenamento, o Cantareira, permaneceu estável pelo terceiro dia consecutivo.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse nesta quinta-feira (23) que sua pasta discute uma regulamentação nacional para incentivar o consumo de água de reúso. Ela afirmou que ainda não está claro qual seria o formato dessa norma – se uma lei ou decreto, por exemplo.
Mais de 107 mil pessoas foram afetadas pelas cheias nos rios do Amazonas. O município de Boca do Acre está em estado de calamidade pública e 17 municípios estão em situação de emergência. Segundo a Defesa Civil do estado, a cidade de Tonantins passou a compor a listagem emergencial do órgão, além de todos os municípios do Médio Solimões que entraram em alerta (Fonte Boa, Uarini, Alvarães e Tefé).
A escassez de água é um dos temas mais debatidos em todo planeta. A questão está sempre presente nas discussões pelo mundo, tendo em vista que a crise hídrica é uma ameaça para a sobrevivência da humanidade. As consequências podem ser as mais dramáticas possíveis, inclusive alterar a saúde da população, pelo consumo do líquido contaminado e provocar o aumento de doenças.
O trabalho busca determinar e analisar cinco fatores: cobertura vegetal, produção de biomassa, produtividade da água e evapotranspiração e demandas hídricas (transferência de água do solo por evaporação e da planta por transpiração para a atmosfera). As ações de pesquisa resultam da aprovação de dois projetos financiados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela Embrapa em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).
Se medirmos o PH (potencial de hidrogênio) de um limão, o grau de acidez é de aproximadamente 2,2. O mesmo teste, feito nas águas do rio Negro, em horário de muito sol, registrou em torno de 4,2. É um nível muito alto, mesmo considerando que na escala (que vai de 0 a 7), os valores sejam invertidos, ou seja, quanto mais próximo de zero, mais ácido. Conclusão: a acidez de um limão é apenas duas vezes maior que a do rio Negro. De acordo com o professor de Engenharia Ambiental da Faculdade Metropolitana de Manaus (Fametro), Sérvulo Furtado, entre os rios brasileiros de água preta, o Negro é um dos que possui mais acidez.
Berilo e Itinga – Falta água. E, além da água, faltam ações efetivas para combater o agravamento da escassez de recursos hídricos no Vale do Jequitinhonha. Cursos d’água da região que já correram o ano inteiro hoje estão por um fio. A cada ano, diminui o volume de córregos e pequenos rios, sem que nada – ou quase nada – seja investido em ações que poderiam salvá-los, como a proteção de nascentes.
Foi durante o banho que o servente Adaílson da Silva, de 21 anos, percebeu que havia algo errado com a água. "Subiu um mau cheiro insuportável", disse. O pedreiro Vanduir Pereira de Lima, de 44, viu a cor amarronzada logo que abriu a torneira para encher o balde. Já a cabeleireira Patrícia de Souza, de 32 anos, e a filha de 6 não tiveram tanta sorte e só sentiram o dano após ingerir o líquido. "No mesmo dia já fiquei com cólica e diarreia e minha filha ficou internada com infecção intestinal", conta a mulher.
Balanço divulgado na segunda-feira (27) pela Defesa Civil do Amazonas informa que as enchentes no estado já afetam 110.610 pessoas, o que corresponde a 22.116 famílias. Neste momento há um município em estado de calamidade pública: Boca do Acre, localizado na microrregião de Purus; 18 em situação de emergência e cinco em situação de alerta. Segundo o governo estadual, 363 toneladas de alimentos foram enviados a 19 municípios atingidos pelas cheias.
Para evitar a ocorrência de surtos de doenças ocasionadas pelas cheia dos rios nesta época do ano, a Prefeitura de Manaus, Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), vem recomendando uma série de medidas que devem ser adotadas pelas equipes de saúde e pela população, principalmente nos bairros mais afetados pelos efeitos das enchentes. O objetivo é prevenir doenças e reduzir o impacto à saúde da população.
Já chegou ao numero de 20.905 mil pessoas afetadas pela cheia no município de Boca do Acre, na calha do Purus, de acordo com o balanço de enchente atualizado nesta segunda-feira (11) pela Defesa Civil do Estado do Amazonas. O município já se encontra em estado de calamidade pública.
Os moradores de Salvador convivem com alagamentos sempre que chove. Além de todos os prejuízos de ter a casa invadida pela água, há risco de pegar doença grave. Muita gente tem que andar por ruas completamente alagadas, pisar em lamas, situações que oferecem risco à saúde com doenças como leptospirose, diarreia, verminose e hepatite.
A falta de chuva no ano passado influenciou a qualidade das águas do estado de São Paulo, segundo relatório divulgado pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) nesta quarta-feira (13). Por causa da estiagem, a represa Billings, por exemplo, teve índice de proteção da vida aquática entre ruim e péssimo, com volumes elevados de toxinas naturais produzidas pelas algas.
A cheia do rio Solimões no Norte do país deixa 23 municípios do Amazonas em estado de emergência. O nível do rio está subindo muito por causa da chuva acima da média na região da nascente, que fica no Peru.
Caso não se tomem medidas para a gestão dos recursos hídricos de Roraima, o estado corre o risco de falta de água e queimadas, segundo avaliou o geólogo Vladmir de Souza em entrevista à Rede Amazônica Roraima nessa terça-feira (3). Conforme o especialista, para evitar isso, as autoridades devem se atentar para a proteção das matas ciliares e bacias hidrográficas.